Além do forte crescimento que experimenta no segmento de nutrição animal, a Dsm busca parceiros no Brasil para construir uma unidade de etanol celulósico - o chamado etanol de segunda geração -, afirmou ao Valor o presidente da multinacional holandesa para a América Latina, Antonio Ruy Freire.
O intuito da Dsm é seguir os moldes da parceria feita com a Poet nos EUA. Naquele país, ambas estão investindo US$ 250 milhões para erguer uma unidade de etanol celulósico na cidade de Emmetsburg, no Estado de Iowa. A Poet é uma das maiores produtoras deetanol de milho dos EUA.
Em construção, a unidade da Dsm-Poet terá capacidade para produzir 25 milhões de galões por ano. "É um projeto-piloto, para demonstrar a viabilidade da tecnologia", explicou Freire. A planta americana deve entrar em operação em 2014.
Para o Brasil, o executivo ressalta que ainda não definiu o parceiro e os valores a serem investidos. Ele disse, também, que uma planta de etanol de segunda geração só é viável se vender também derivados para a indústria química. "Não sei se vender só etanol é a solução", explicou.
Na produção de etanol celulósico, a Dsm fornece leveduras, enzimas e a tecnologia para a quebrar a celulose e produzir o etanol. Já a parceira, que no Brasil seria uma indústria sucroalcooleira, produz o etanol efetivamente. (LHM)
Luiz Henrique Mendes
Além do forte crescimento que experimenta no segmento de nutrição animal, a Dsm busca parceiros no Brasil para construir uma unidade de etanol celulósico - o chamado etanol de segunda geração -, afirmou ao Valor o presidente da multinacional holandesa para a América Latina, Antonio Ruy Freire.
O intuito da Dsm é seguir os moldes da parceria feita com a Poet nos EUA. Naquele país, ambas estão investindo US$ 250 milhões para erguer uma unidade de etanol celulósico na cidade de Emmetsburg, no Estado de Iowa. A Poet é uma das maiores produtoras de etanol de milho dos EUA.
Em construção, a unidade da Dsm-Poet terá capacidade para produzir 25 milhões de galões por ano. "É um projeto-piloto, para demonstrar a viabilidade da tecnologia", explicou Freire. A planta americana deve entrar em operação em 2014.
Para o Brasil, o executivo ressalta que ainda não definiu o parceiro e os valores a serem investidos. Ele disse, também, que uma planta de etanol de segunda geração só é viável se vender também derivados para a indústria química. "Não sei se vender só etanol é a solução", explicou.
Na produção de etanol celulósico, a Dsm fornece leveduras, enzimas e a tecnologia para a quebrar a celulose e produzir o etanol. Já a parceira, que no Brasil seria uma indústria sucroalcooleira, produz o etanol efetivamente. (LHM)
Luiz Henrique Mendes