O terceiro prognóstico para a safra 2018 mostra que a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas para 2018 foi estimada em 224,3 milhões de toneladas, 6,8% menor que o total da safra de 2017. Essa redução deve-se, principalmente, às menores produções previstas para o milho (15,0 milhões de toneladas) e a soja (2,7 milhões de toneladas). Em relação ao prognóstico anterior, houve um acréscimo de 4,8 milhões de toneladas (2,2%), devido as boas condições climáticas observadas em dezembro, que proporcionaram impactos positivos, principalmente na produção de soja (3,8%), milho 1ª safra (3,1%) e arroz (2,1%).
O arroz, o milho e a soja são os três principais produtos deste grupo, que, somados, representaram 94,4% da estimativa da produção e responderam por 87,9% da área a ser colhida. Em relação a 2016, houve aumento de 2,2% na área da soja, de 19,3% na área do milho e de 4,3% na área de arroz. Na produção, ocorreram acréscimos de 19,4% para a soja, 55,2% para o milho e 17,2% para o arroz. As informações são do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA).
Nessa avaliação para 2017, o Mato Grosso liderou como maior produtor nacional de grãos, com uma participação de 26,3%, seguido pelo Paraná (17,3%) e Rio Grande do Sul (14,7%), que, somados, representaram 58,3% do total nacional previsto.
Para 2018, terceiro prognóstico estima safra 6,8% menor que a de 2017.
Neste terceiro prognóstico, a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas para 2018 foi estimada em 224,3 milhões de toneladas, 6,8% menor que o total obtido na safra colhida em 2017. Este declínio deve-se, principalmente, às menores produções previstas para o milho (15,0 milhões de toneladas) e para a soja (2,7 milhões de toneladas).
Entre os cinco produtos de maior importância para a próxima safra, três devem apresentar variações negativas na produção: arroz em casca (-5,9%), milho 1ª safra (-14,4%) e soja em grão (-2,4%). As possíveis variações positivas são: algodão herbáceo em caroço (4,7%) e feijão 1ª safra (5,0%). Neste prognóstico, as informações de campo representaram 98,1% da produção nacional prevista, enquanto que as projeções responderam por apenas 1,9% do total agora estimado.
CAFÉ (em grão) – A estimativa da produção de café em 2018 é de 3,2 milhões de toneladas (53,2 milhões de sacas de 60 kg), aumento de 14,9% em relação à safra 2017. Para o café arábica, a produção estimada é de 2,5 milhões de toneladas, ou 41,4 milhões de sacas de 60 kg, crescimento de 18,6%, representando 77,8% do total a ser colhido de café. Embora a área plantada e a área a ser colhida apresentem retração de 10,2% e 2,2%, respectivamente, o rendimento médio, de 1.690 kg/ha, apresenta um crescimento de 21,2%, em decorrência da bienalidade positiva em 2018, pois este tipo de café alterna ano de baixa e ano de alta produção. Para o café canephora (conillon) foi estimada uma produção de 707,1 mil toneladas, aumento de 3,8% em relação ao ano anterior. Embora a área plantada apresenta retração de 15,7%, o rendimento médio aumenta 2,6%.
MILHO (em grão) – O terceiro prognóstico de milho em grão estima uma produção de 84,5 milhões de toneladas em 2018, queda de 15,1% em relação à safra de 2017. A safra 2017 foi recorde em decorrência dos aumentos substanciais da área plantada e do rendimento médio, alcançando 99,6 milhões de toneladas, o que eleva a base de comparação para a produção no próximo ano. Seguindo a tendência dos últimos anos, a 2ª safra deve apresentar o maior volume colhido no País, com aproximadamente 69,2% da produção nacional em 2018, totalizando 57,9 milhões de toneladas, decréscimo de 15,4% no comparativo com 2017.
Já a 1ª safra de milho deve alcançar 26,6 milhões de toneladas, o que representa uma queda de 14,4% no comparativo com o período anterior. Quando comparado com o 2º prognóstico, houve aumento de 3,1% na estimativa de produção, devido principalmente, ao Rio Grande do Sul, que aumentou sua estimativa de produção do mês anterior em 11,6%, passando de 4,4 para 4,9 milhões de toneladas.
SOJA (em grão) – A terceira estimativa de produção para 2018 totalizou 112,3 milhões de toneladas, acréscimo de 3,8% em relação ao mês anterior e redução de 2,4% em relação à safra de 2017. A área a ser plantada é de 34,5 milhões de hectares, aumento de 1,2% em relação ao mês anterior e aumento de 1,7% em relação a 2017.
Apesar da alta de 2,6% no rendimento médio na comparação mensal, em relação ao ano anterior, houve redução de 4,2%, em decorrência das incertezas climáticas durante o ciclo da cultura, ressaltando que, na safra de 2017, houve abundância e regularidade de chuvas nos principais estados produtores, alcançando um recorde histórico de produção para o País. Portanto, constituindo-se numa base de comparação relativamente elevada. O prognóstico de dezembro para a soja foi baseado em 100% de informações de campo.
A tendência de preços mais vantajosos pagos pela soja, em comparação ao milho, deve estimular o plantio da oleaginosa, que tem uma participação prevista em 50,1% da safra total de grãos do País. O Rio Grande do Sul, terceiro maior produtor da leguminosa, estimou uma produção de 17,8 milhões de toneladas, redução de 5,0% em relação a 2017. Comparativamente à informação do mês anterior, a estimativa da produção apresenta crescimento de 21,3%, em decorrência dos aumentos de 16,9% na estimativa do rendimento médio e de 3,9% na estimativa da área colhida.
Goiás foi outro estado que renovou as informações do mês anterior. A produção deve alcançar 10,5 milhões de toneladas, aumento de 0,8%. Contudo, em relação a 2017, a produção goiana deve decrescer 7,5%.
CANA-DE-AÇÚCAR - A área colhida entre novembro e dezembro teve uma redução de 7,9% enquanto a produção teve queda de 3,8%. Por outro lado, o rendimento médio foi ajustado positivamente em 4,5%, passando de 70 886 kg/ha em novembro, para 74 044 kg/ha em dezembro. As alterações foram influenciadas, em sua maior parte, por São Paulo, responsável por 53,8% do total produzido no País. No estado, a área plantada foi reduzida em 12,8% e a produção em 6,3%, estimada em 370,0 milhões de toneladas. O rendimento médio, no entanto, aumentou 8,9%, com 78 241 kg/ha.
Confira aqui os prognósticos completos de outras culturas, como o algodão, arroz, feijão, batatas, cereais, laranja e muito mais.
O terceiro prognóstico para a safra 2018 mostra que a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas para 2018 foi estimada em 224,3 milhões de toneladas, 6,8% menor que o total da safra de 2017. Essa redução deve-se, principalmente, às menores produções previstas para o milho (15,0 milhões de toneladas) e a soja (2,7 milhões de toneladas). Em relação ao prognóstico anterior, houve um acréscimo de 4,8 milhões de toneladas (2,2%), devido as boas condições climáticas observadas em dezembro, que proporcionaram impactos positivos, principalmente na produção de soja (3,8%), milho 1ª safra (3,1%) e arroz (2,1%).
O arroz, o milho e a soja são os três principais produtos deste grupo, que, somados, representaram 94,4% da estimativa da produção e responderam por 87,9% da área a ser colhida. Em relação a 2016, houve aumento de 2,2% na área da soja, de 19,3% na área do milho e de 4,3% na área de arroz. Na produção, ocorreram acréscimos de 19,4% para a soja, 55,2% para o milho e 17,2% para o arroz. As informações são do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA).
Nessa avaliação para 2017, o Mato Grosso liderou como maior produtor nacional de grãos, com uma participação de 26,3%, seguido pelo Paraná (17,3%) e Rio Grande do Sul (14,7%), que, somados, representaram 58,3% do total nacional previsto.
Para 2018, terceiro prognóstico estima safra 6,8% menor que a de 2017.
Neste terceiro prognóstico, a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas para 2018 foi estimada em 224,3 milhões de toneladas, 6,8% menor que o total obtido na safra colhida em 2017. Este declínio deve-se, principalmente, às menores produções previstas para o milho (15,0 milhões de toneladas) e para a soja (2,7 milhões de toneladas).
Entre os cinco produtos de maior importância para a próxima safra, três devem apresentar variações negativas na produção: arroz em casca (-5,9%), milho 1ª safra (-14,4%) e soja em grão (-2,4%). As possíveis variações positivas são: algodão herbáceo em caroço (4,7%) e feijão 1ª safra (5,0%). Neste prognóstico, as informações de campo representaram 98,1% da produção nacional prevista, enquanto que as projeções responderam por apenas 1,9% do total agora estimado.
ALGODÃO HERBÁCEO (em caroço) – O terceiro prognóstico informa uma produção de algodão de 4,0 milhões de toneladas, aumento de 0,2% em relação ao levantamento realizado no mês anterior. A área plantada e a área a ser colhida aumentaram 0,1% e o rendimento médio aumentou 0,1%. Ao todo, deve ser plantada uma área de 1,0 milhão de hectares de algodão no País. A Bahia, segundo maior produtor do País, devendo participar com 22,8% do total a ser colhido em 2018, estima produzir 914,8 mil toneladas. Em relação a 2017, a produção deve crescer 9,8%. Para o Mato Grosso, maior produtor do País, a estimativa é de 2,7 milhões de toneladas, aumento de 3,2% em relação ao obtido em 2017. Estes dois estados devem contribuir com 89,0% da produção nacional de algodão em 2018.
ARROZ (em casca) – O terceiro prognóstico da produção de arroz para 2018 é de 11,7 milhões de toneladas, aumento de 2,1% em relação ao levantamento realizado em novembro e redução de 5,9% em relação ao obtido em 2017. O Rio Grande do Sul, maior produtor de arroz do País, deve participar com 71,0% do total a ser colhido em 2018. A produção estimada é de 8,3 milhões de toneladas, redução de 4,7% em relação a 2017 e a área plantada de arroz também apresenta uma queda (- 2,5%). Santa Catarina, segundo produtor nacional, estima colher 1,1 milhão de toneladas e um rendimento médio esperado de 7.305 kg/ha, redução de 4,9% em relação à safra de 2017. Em dezembro este estado manteve as estimativas de novembro.
CAFÉ (em grão) – A estimativa da produção de café em 2018 é de 3,2 milhões de toneladas (53,2 milhões de sacas de 60 kg), aumento de 14,9% em relação à safra 2017. Para o café arábica, a produção estimada é de 2,5 milhões de toneladas, ou 41,4 milhões de sacas de 60 kg, crescimento de 18,6%, representando 77,8% do total a ser colhido de café. Embora a área plantada e a área a ser colhida apresentem retração de 10,2% e 2,2%, respectivamente, o rendimento médio, de 1.690 kg/ha, apresenta um crescimento de 21,2%, em decorrência da bienalidade positiva em 2018, pois este tipo de café alterna ano de baixa e ano de alta produção. Para o café canephora (conillon) foi estimada uma produção de 707,1 mil toneladas, aumento de 3,8% em relação ao ano anterior. Embora a área plantada apresenta retração de 15,7%, o rendimento médio aumenta 2,6%.
FEIJÃO (em grão) – A estimativa da produção de feijão para a safra 2018 é de 3,4 milhões de toneladas, aumento de 4,2% em relação à safra colhida em 2017. A 1ª safra deve produzir 1,6 milhão de toneladas; a 2ª safra, 1,3 milhão de toneladas e a 3ª safra, 519,6 mil toneladas. Em relação ao 2º prognóstico ocorreu uma redução de 0,9% nas estimativas de produção do feijão 1ª safra, com aumentos de 1,5% na área a ser colhida e retração de 2,3% no rendimento médio. Há expectativas de maiores produções no Piauí (111,5%), Alagoas (195,3%), Maranhão (9,7%), São Paulo (14,5%), Minas Gerais (0,7%) e Rio Grande do Sul (17,7%), com reduções no Ceará (-51,5%) e Espírito Santo (-4,8%).
A área a ser plantada na safra de verão (1ª safra) é de 1,8 milhão de hectares, 0,1% menor que a de 2017. Já na área a ser colhida, estima-se um aumento de 4,0%. O rendimento médio deve apresentar um crescimento de 0,9%, desde que as condições climáticas favoreçam o desenvolvimento das lavouras, tal como aconteceu na safra 2017. Os maiores aumentos de produção, em termos absolutos, para essa safra, em relação ao prognóstico anterior, estão sendo informados pelo Piauí (65.360 toneladas), São Paulo (21. 091 toneladas) e Rio Grande do Sul (10.304 toneladas). O Ceará está informando a maior redução da produção (113.638 toneladas).
MILHO (em grão) – O terceiro prognóstico de milho em grão estima uma produção de 84,5 milhões de toneladas em 2018, queda de 15,1% em relação à safra de 2017. A safra 2017 foi recorde em decorrência dos aumentos substanciais da área plantada e do rendimento médio, alcançando 99,6 milhões de toneladas, o que eleva a base de comparação para a produção no próximo ano. Seguindo a tendência dos últimos anos, a 2ª safra deve apresentar o maior volume colhido no País, com aproximadamente 69,2% da produção nacional em 2018, totalizando 57,9 milhões de toneladas, decréscimo de 15,4% no comparativo com 2017.
Já a 1ª safra de milho deve alcançar 26,6 milhões de toneladas, o que representa uma queda de 14,4% no comparativo com o período anterior. Quando comparado com o 2º prognóstico, houve aumento de 3,1% na estimativa de produção, devido principalmente, ao Rio Grande do Sul, que aumentou sua estimativa de produção do mês anterior em 11,6%, passando de 4,4 para 4,9 milhões de toneladas.
SOJA (em grão) – A terceira estimativa de produção para 2018 totalizou 112,3 milhões de toneladas, acréscimo de 3,8% em relação ao mês anterior e redução de 2,4% em relação à safra de 2017. A área a ser plantada é de 34,5 milhões de hectares, aumento de 1,2% em relação ao mês anterior e aumento de 1,7% em relação a 2017.
Apesar da alta de 2,6% no rendimento médio na comparação mensal, em relação ao ano anterior, houve redução de 4,2%, em decorrência das incertezas climáticas durante o ciclo da cultura, ressaltando que, na safra de 2017, houve abundância e regularidade de chuvas nos principais estados produtores, alcançando um recorde histórico de produção para o País. Portanto, constituindo-se numa base de comparação relativamente elevada.O prognóstico de dezembro para a soja foi baseado em 100% de informações de campo.
A tendência de preços mais vantajosos pagos pela soja, em comparação ao milho, deve estimular o plantio da oleaginosa, que tem uma participação prevista em 50,1% da safra total de grãos do País. O Rio Grande do Sul, terceiro maior produtor da leguminosa, estimou uma produção de 17,8 milhões de toneladas, redução de 5,0% em relação a 2017. Comparativamente à informação do mês anterior, a estimativa da produção apresenta crescimento de 21,3%, em decorrência dos aumentos de 16,9% na estimativa do rendimento médio e de 3,9% na estimativa da área colhida.
Goiás foi outro estado que renovou as informações do mês anterior. A produção deve alcançar 10,5 milhões de toneladas, aumento de 0,8%. Contudo, em relação a 2017, a produção goiana deve decrescer 7,5%.
Destaques na estimativa de dezembro de 2017 em relação a novembro.
No LSPA de dezembro destacaram-se as variações nas seguintes estimativas de produção, comparativamente ao mês de novembro: laranja (8,1%), batata-inglesa 3ª safra (6,7%), feijão 3ª safra (2,6%), feijão 1ª safra (-0,8%), feijão 2ª safra (-1,0%), cana-de-açúcar (-3,8%), trigo (-17,1%), cevada (-24,0%) e aveia (-30,2%).
BATATA-INGLESA – Ao todo, o País deve produzir 4,3 milhões de toneladas em 2017, aumento de 1,7% em relação ao mês anterior. Houve aumento de 2,8% na área plantada e na área colhida, bem como redução de 1,1% no rendimento médio. A estimativa da produção para a 1ª safra não variou em relação ao mês anterior, devendo a produção alcançar 2,0 milhões de toneladas. A estimativa da produção da 2ª safra foi de 1,2 milhão de toneladas, aumento de 0,2% em relação ao mês anterior. Houve acréscimo de 1,3% na área colhida, compensando a retração de 1,1% no rendimento médio. Para a 3ª safra foi estimada uma produção de 1,1 milhão de toneladas, acréscimo de 6,7% em relação a novembro, com a área colhida apresentando crescimento de 11,7%, que compensou a retração de 4,4% no rendimento médio.
CANA-DE-AÇÚCAR - A área colhida entre novembro e dezembro teve uma redução de 7,9% enquanto a produção teve queda de 3,8%. Por outro lado, o rendimento médio foi ajustado positivamente em 4,5%, passando de 70 886 kg/ha em novembro, para 74 044 kg/ha em dezembro. As alterações foram influenciadas, em sua maior parte, por São Paulo, responsável por 53,8% do total produzido no País. No estado, a área plantada foi reduzida em 12,8% e a produção em 6,3%, estimada em 370,0 milhões de toneladas. O rendimento médio, no entanto, aumentou 8,9%, com 78 241 kg/ha.
CEREAIS DE INVERNO (em grão) – As culturas de inverno encontram-se colhidas. O principal cereal de inverno produzido no País é o trigo, com uma produção de 4,2 milhões de toneladas, retração de 17,1% em relação ao mês anterior. O rendimento médio diminuiu nesse mesmo percentual, sendo estimado em 2.217 kg/ha. Para a aveia, a produção estimada é de 609,1 mil toneladas, retração de 30,2% em relação ao mês anterior. Quanto à cevada, a produção deve alcançar 286,4 mil toneladas, redução de 24,0% em relação ao mês anterior. O rendimento médio apresentou uma retração de 25,9%, ao passo que na área colhida houve um aumento de 2,5%. Os cereais de inverno vêm apresentando, nos últimos anos, repetidas quebras de produção em decorrência do revés climático. Escassez de chuvas durante o plantio e início do período vegetativo das lavouras, geadas fora de época e excesso de chuvas no final do ciclo têm sido ocorrências frequentes no Paraná e no Rio Grande do Sul, trazendo sérios prejuízos aos produtores. Além disso, os preços do trigo não atraem os triticultores, que têm reduzido a área plantada do cereal.
FEIJÃO (em grão) – A estimativa da produção é de 3,3 milhões de toneladas, queda de 0,3% em relação ao mês anterior. Os dados que mais influenciaram nesse decréscimo da produção foram os da Paraíba, do Ceará e de Pernambuco. Na Paraíba, a produção estimada foi de 21,2 mil toneladas, retração de 29,4%. No Ceará, a produção estimada foi de 133,2 mil toneladas (-5,4%), enquanto que em Pernambuco, a produção estimada foi de 59,5 mil toneladas (-6,0%).
Em dezembro, ocorreu redução de 0,8% para a 1ª safra, por conta das quedas das estimativas da Paraíba (-23,1%), Ceará (-4,8%) e Pernambuco (-8,8%), estando esses declínios relacionados à falta de chuvas nas regiões produtoras e redução de 1,0% para a 2ª safra, com declínios de produção no Ceará (-20,5%), Paraíba (-35,6%), Pernambuco (-4,0%), Sergipe (-3,4%), Minas Gerais (-1,2%), Espírito Santo (-8,9%), Acre (-8,3%), Tocantins (-5,6%) e Maranhão (2,1%). Para a 3ª safra, a estimativa da produção apresentou crescimento de 2,6%, sendo colhidas 543,8 mil toneladas. São Paulo é o responsável por esse aumento, tendo estimado uma produção de 76,5 mil toneladas de feijão nesta época, elevação de 23,8% em relação ao mês anterior, devido ao acréscimo da área plantada, que foi de 22,0%.
LARANJA – A estimativa para a produção em dezembro é 8,1% superior ao mês precedente, um total de 18,7 milhões de toneladas, produzidas em 629,8 mil hectares. O aumento se deve à boa distribuição das chuvas, especialmente no parque citrícola de São Paulo, o que favoreceu a obtenção de frutos maiores e mais pesados. A produção paulista, de 14,3 milhões de toneladas, apresenta um aumento de 10,1% em relação a novembro, enquanto o Paraná prevê um incremento mensal de 13,3%, com um total de 850,0 mil toneladas. Os rendimentos médios nesses estados cresceram, respectivamente, 16,3% e 12,7%, por conta do aumento dos investimentos nas lavouras, em decorrência dos preços que se mantiveram em níveis firmes na maior parte de 2017.
O Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) é uma pesquisa mensal de previsão e acompanhamento das safras dos principais produtos agrícolas, cujas informações são obtidas por intermédio das Comissões Municipais (COMEA) e/ou Regionais (COREA); consolidadas em nível estadual pelos Grupos de Coordenação de Estatísticas Agropecuárias (GCEA) e posteriormente, avaliadas, em nível nacional, pela Comissão Especial de Planejamento Controle e Avaliação das Estatísticas Agropecuárias (CEPAGRO) constituída por representantes do IBGE e do Ministério da Agricultura, Pecuária e do Abastecimento (MAPA).
Os levantamentos para cereais (arroz, milho, aveia, centeio, cevada, sorgo, trigo e triticale), leguminosas (amendoim e feijão) e oleaginosas (caroço de algodão, mamona, soja e girassol) foram realizados em colaboração com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), órgão do Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), continuando um processo de harmonização das estimativas oficiais de safra, iniciado em março de 2007.