Apesar da queda histórica de 30% no volume geral de negócios na edição deste ano da Agrishow – feira de tecnologia agrícola que terminou na sexta-feira (1º) –, as vendas de máquinas agrícolas brasileiras para o exterior registraram alta durante o evento em 2015. A desvalorização do real frente ao dólar, que voltou a ficar acima dos R$ 3 nesta semana, foi um dos principais motivos para o bom desempenho dos fabricantes brasileiros no comércio internacional.
Na edição deste ano da Agrishow, as negociações com compradores estrangeiros chegaram a US$ 17,2 milhões e envolveram 13 países. O crescimento é de 43%, em comparação com as vendas finalizadas em 2014, e que movimentaram US$ 12 milhões, segundo a Brazil Machinery Solutions (BMS), organizadora da rodada internacional de negócios. Ao todo, 29 empresas brasileiras participaram das negociações.
Revendedor de máquinas agrícolas em Indiana e Ohio, nos Estados Unidos, Trever Allan viajou pela segunda vez ao Brasil, mas chegou a Ribeirão Preto pela primeira vez sem ser turista, em busca de novos negócios com o Brasil. “É como o encontro com uma garota, vim a primeira vez, vi que ela é bonita, parece legal, e depois vai conhecendo a personalidade”, disse o norte-americano.
Câmbio atrativo
Allan mostrou interesse em três máquinas de fabricantes brasileiros e afirma que este é o momento para comprar no país. “Tudo que é produzido integralmente no Brasil para mim sai até 50% mais caros que as outras máquinas de outras multinacionais, por causa da diferença no câmbio”, comentou, afirmando que não há diferenças na qualidade. “São produtos inovadores que deixam todos impressionados e suprem nossa necessidade”.
Segundo Klaus Curt Müller, diretor executivo da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), os produtos brasileiros entram no mercado mundial com um facilitador: a diversidade. “Você tem, por exemplo, equipamentos altamente eficientes, mas para uma operação mais rústica, e que vão para a África, e equipamentos com um refinado processo eletrônico, que vão para os Estados Unidos e Europa”, comentou.
A concorrência com grandes marcas, principalmente as asiáticas, é superada pelos serviços de pós-venda prestados pelos fabricantes brasileiros. “É o nosso diferencial, porque damos suporte, manutenção e até treinamento dos operadores”, afirmou Maríndia Isoton, analista de exportação da Agritech Lavrale, que produz máquinas em Caxias do Sul (RS), e fechou negócios com a Bélgica e EUA durante a Agrishow.
Apesar da queda histórica de 30% no volume geral de negócios na edição deste ano da Agrishow – feira de tecnologia agrícola que terminou na sexta-feira (1º) –, as vendas de máquinas agrícolas brasileiras para o exterior registraram alta durante o evento em 2015. A desvalorização do real frente ao dólar, que voltou a ficar acima dos R$ 3 nesta semana, foi um dos principais motivos para o bom desempenho dos fabricantes brasileiros no comércio internacional.
Na edição deste ano da Agrishow, as negociações com compradores estrangeiros chegaram a US$ 17,2 milhões e envolveram 13 países. O crescimento é de 43%, em comparação com as vendas finalizadas em 2014, e que movimentaram US$ 12 milhões, segundo a Brazil Machinery Solutions (BMS), organizadora da rodada internacional de negócios. Ao todo, 29 empresas brasileiras participaram das negociações.
Revendedor de máquinas agrícolas em Indiana e Ohio, nos Estados Unidos, Trever Allan viajou pela segunda vez ao Brasil, mas chegou a Ribeirão Preto pela primeira vez sem ser turista, em busca de novos negócios com o Brasil. “É como o encontro com uma garota, vim a primeira vez, vi que ela é bonita, parece legal, e depois vai conhecendo a personalidade”, disse o norte-americano.
Câmbio atrativo
Allan mostrou interesse em três máquinas de fabricantes brasileiros e afirma que este é o momento para comprar no país. “Tudo que é produzido integralmente no Brasil para mim sai até 50% mais caros que as outras máquinas de outras multinacionais, por causa da diferença no câmbio”, comentou, afirmando que não há diferenças na qualidade. “São produtos inovadores que deixam todos impressionados e suprem nossa necessidade”.
Segundo Klaus Curt Müller, diretor executivo da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), os produtos brasileiros entram no mercado mundial com um facilitador: a diversidade. “Você tem, por exemplo, equipamentos altamente eficientes, mas para uma operação mais rústica, e que vão para a África, e equipamentos com um refinado processo eletrônico, que vão para os Estados Unidos e Europa”, comentou.
A concorrência com grandes marcas, principalmente as asiáticas, é superada pelos serviços de pós-venda prestados pelos fabricantes brasileiros. “É o nosso diferencial, porque damos suporte, manutenção e até treinamento dos operadores”, afirmou Maríndia Isoton, analista de exportação da Agritech Lavrale, que produz máquinas em Caxias do Sul (RS), e fechou negócios com a Bélgica e EUA durante a Agrishow.