Os nematoides das galhas (Meloidogyne spp.) são uma preocupação para os agricultores. Recentemente, plantas de cana foram detectadas com galhas nas raízes em três locais no Rio Grande do Sul, porém, sem sintomas na parte aérea. Diante disso, pesquisadores coletaram amostras das plantas e realizaram análises retirando fêmeas das raízes e analisando o material genético. Os ovos extraídos foram inoculados em plantas de tomate (cultivar Rutgers) e cana-de-açúcar (cultivar RB72454).
De acordo com informações da Associação Nacional de Defesa Vegetal (ANDEF), as análises de PCR e da morfologia dos nematoides confirmaram a presença da espécie Meloidogyne ethiopica infectando a lavoura de cana-de-açúcar. Nos experimentos com plantas inoculadas, após 70 dias da inoculação, todas elas apresentaram redução de cerca de 70% na altura. A mudança no peso de raízes e novos brotos e no desenvolvimento das plantas também foi significativa.
O estudo confirma o efeito patogênico de M. ethiopica sobre cana-de-açúcar, o que mostra que este nematoide está aumentando seu círculo de hospedeiros. Este foi o primeiro relato de M. ethiopica parasitando raízes de cana-de-açúcar no mundo, sendo de grande relevância, uma vez que o nematoide pode causar perdas importantes para o cultivo de cana-de-açúcar no país.
Os nematoides das galhas (Meloidogyne spp.) são uma preocupação para os agricultores. Recentemente, plantas de cana foram detectadas com galhas nas raízes em três locais no Rio Grande do Sul, porém, sem sintomas na parte aérea.
Diante disso, pesquisadores coletaram amostras das plantas e realizaram análises retirando fêmeas das raízes e analisando o material genético. Os ovos extraídos foram inoculados em plantas de tomate (cultivar Rutgers) e cana-de-açúcar (cultivar RB72454).
De acordo com informações da Associação Nacional de Defesa Vegetal (ANDEF), as análises de PCR e da morfologia dos nematoides confirmaram a presença da espécie Meloidogyne ethiopica infectando a lavoura de cana-de-açúcar. Nos experimentos com plantas inoculadas, após 70 dias da inoculação, todas elas apresentaram redução de cerca de 70% na altura. A mudança no peso de raízes e novos brotos e no desenvolvimento das plantas também foi significativa.
O estudo confirma o efeito patogênico de M. ethiopica sobre cana-de-açúcar, o que mostra que este nematoide está aumentando seu círculo de hospedeiros. Este foi o primeiro relato de M. ethiopica parasitando raízes de cana-de-açúcar no mundo, sendo de grande relevância, uma vez que o nematoide pode causar perdas importantes para o cultivo de cana-de-açúcar no país.