Com o preço do açúcar se aproximando dos 17 centavos de dólar por libra-peso no contrato para o próximo vencimento em Nova York, as projeções altistas vêm se confirmando e se estendendo atingindo até o final da safra mundial 21-22.
Recentemente, o Itaú BBA divulgou em seu periódico “Radar Agro” uma estimativa do balanço global onde espera para a atual temporada um déficit de 4,9 milhões de toneladas (1,4 milhões a mais que a temporada 19/20).
Já para o período que se inicia no final de 2021 e atravessa grande parte de 2022, a diretoria de agronegócio do banco calculou uma redução mais enxuta, em 800 mil toneladas, sendo o Brasil o maior agente redutor, tirando do mercado três milhões de toneladas.
Contudo, como quase tudo no mundo, a demora pelo fim da pandemia e ainda se ela for agravada pelo surgimento de novas ondas e em consequências o retorno de medidas restritivas podem reduzir o consumo e também derrubar a demanda do etanol no Brasil, fazendo com que o gráfico inverta sua trajetória.
