A supersafra de soja e milho que deverá começar a ser colhida no Brasil no fim deste ano certamente trará à tona o velho problema de déficit de armazenagem no país, estimada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) em cerca de 50 milhões de toneladas. De olho nesse gargalo, a paranaense RoyalLog decidiu colocar em prática um ousado projeto para amenizar o problema em pelo menos dez polos de Mato Grosso e, claro, ganhar dinheiro. A empresa pretende construir terminais armazenadores com capacidade total para 600 mil toneladas, ao custo de R$ 500 milhões.
A RoyalLog faz parte do Grupo Fumagalli, que já atua na construção de armazéns para empresas privadas como a ALL e fatura cerca de R$ 150 milhões por ano. A empresa fez uma pesquisa em Mato Grosso há três anos e detectou a necessidade de abrir espaço para os grãos em 12 importantes municípios. E, desde então, um modelo de negócio pouco comum vem sendo arquitetado pelo CEO e proprietário da empresa, Alfredo Fumagalli Neto. "Essas 12 cidades mostraram déficit de armazenagem de 9,7 milhões de toneladas. Escolhemos dez delas pela posição geográfica e demanda reprimida", afirma.
O modelo escolhido para o projeto é usado atualmente por cooperativas e associações e prevê a venda de cotas dos terminais. A menor delas custa R$ 31,25 mil e pode ser paga em uma entrada de R$ 2,25 mil e 29 parcelas mensais de R$ 1 mil através da aquisição de bônus de subscrição que, após a conclusão do pagamento, serão transformados em ações preferenciais da RoyalLog. Cada armazém, portanto, custará R$ 50 milhões, explica Fumagalli. "Qualquer pessoa física pode ser sócia do empreendimento, diferentemente do que acontece com as cooperativas. E temos sócios maiores, com cotas de R$ 5 milhões, por exemplo".
A RoyalLog, que fará a gestão dos armazéns, ficará com 17% das cotas de cada terminal. Os sócios dos empreendimentos, sendo agricultores e/ou tradings, terão preferência para a utilização dos terminais armazenadores, mas pagarão normalmente pelos serviços de descarga, secagem, limpeza, armazenagem e expedição. Fumagalli promete uma rentabilidade de até 20% ao ano aos investidores.
O primeiro terminal teve suas obras iniciadas em 23 de setembro no distrito de Brianorte, no municipio de Nova Maringá, a 305 quilômetros de Cuiabá, e deve ficar pronto em até 20 meses. Nele haverá linhas de classificação de produto, esteiras para descarga em tombadores, serviços de limpeza e secagem e os silos propriamente ditos. Um segundo terreno já foi adquirido, em Santiago do Norte, na cidade de Paranatinga, região central de Mato Grosso. "A área é extremamente bem localizada, a mil metros do terminal que será construído pelas Ferrovias Integradas do Centro Oeste", afirma.
A supersafra de soja e milho que deverá começar a ser colhida no Brasil no fim deste ano certamente trará à tona o velho problema de déficit de armazenagem no país, estimada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) em cerca de 50 milhões de toneladas. De olho nesse gargalo, a paranaense RoyalLog decidiu colocar em prática um ousado projeto para amenizar o problema em pelo menos dez polos de Mato Grosso e, claro, ganhar dinheiro. A empresa pretende construir terminais armazenadores com capacidade total para 600 mil toneladas, ao custo de R$ 500 milhões.
A RoyalLog faz parte do Grupo Fumagalli, que já atua na construção de armazéns para empresas privadas como a ALL e fatura cerca de R$ 150 milhões por ano. A empresa fez uma pesquisa em Mato Grosso há três anos e detectou a necessidade de abrir espaço para os grãos em 12 importantes municípios. E, desde então, um modelo de negócio pouco comum vem sendo arquitetado pelo CEO e proprietário da empresa, Alfredo Fumagalli Neto. "Essas 12 cidades mostraram déficit de armazenagem de 9,7 milhões de toneladas. Escolhemos dez delas pela posição geográfica e demanda reprimida", afirma.
O modelo escolhido para o projeto é usado atualmente por cooperativas e associações e prevê a venda de cotas dos terminais. A menor delas custa R$ 31,25 mil e pode ser paga em uma entrada de R$ 2,25 mil e 29 parcelas mensais de R$ 1 mil através da aquisição de bônus de subscrição que, após a conclusão do pagamento, serão transformados em ações preferenciais da RoyalLog. Cada armazém, portanto, custará R$ 50 milhões, explica Fumagalli. "Qualquer pessoa física pode ser sócia do empreendimento, diferentemente do que acontece com as cooperativas. E temos sócios maiores, com cotas de R$ 5 milhões, por exemplo".
A RoyalLog, que fará a gestão dos armazéns, ficará com 17% das cotas de cada terminal. Os sócios dos empreendimentos, sendo agricultores e/ou tradings, terão preferência para a utilização dos terminais armazenadores, mas pagarão normalmente pelos serviços de descarga, secagem, limpeza, armazenagem e expedição. Fumagalli promete uma rentabilidade de até 20% ao ano aos investidores.
O primeiro terminal teve suas obras iniciadas em 23 de setembro no distrito de Brianorte, no municipio de Nova Maringá, a 305 quilômetros de Cuiabá, e deve ficar pronto em até 20 meses. Nele haverá linhas de classificação de produto, esteiras para descarga em tombadores, serviços de limpeza e secagem e os silos propriamente ditos. Um segundo terreno já foi adquirido, em Santiago do Norte, na cidade de Paranatinga, região central de Mato Grosso. "A área é extremamente bem localizada, a mil metros do terminal que será construído pelas Ferrovias Integradas do Centro Oeste", afirma.