Para alguns economistas, o resultado da disputa eleitoral pela Presidência da República influenciou diretamente as projeções de crescimento econômico para o próximo mandato presidencial. Nos cenários traçados pela MB Associados e pela Tendências Consultoria Integrada, as estimativas para esse período pioraram sensivelmente com a vitória da presidente reeleita, Dilma Rousseff (PT).
Na previsão da Tendências, o crescimento médio no período 2015-2018 seria de 2,8% com Aécio presidente, caindo para apenas 1,6% em um segundo governo Dilma, em seu cenário básico. "A expectativa desse cenário básico é que a nova equipe econômica seja dotada de credibilidade, um nome que venha com uma aceitação maior por parte dos mercados. E que façam ajustes que permitam recuperar parte da confiança perdida nos últimos anos", diz o economista-sênior da Tendências, Silvio Campos Neto.
Ao longo do segundo turno das eleições, a equipe econômica da Tendências trabalhava com um padrão 'binário' de projeções: um para Aécio e um para Dilma. O crescimento médio de 1,6%, previsto pela consultoria, é fraco e abaixo do potencial da economia, destaca Campos Neto. "Começa em ritmo mais fraco em 2015 (1%), e chega ao fim do período em ritmo mais perto de 2%", prevê.
O principal motivador na diferença de cenário Aécio/Dilma, segundo Campos Neto, é a condução da política monetária, além de probabilidade maior, na gestão tucana, de reformas estruturais que devolveriam produtividade e competitividade à economia, na visão do economista.
O economista-chefe da MB Associados, Sergio Vale, projeta que a alta média anual do Produto Interno Bruto (PIB) deve ficar em torno de 1% entre 2016 e 2018, desempenho que poderia melhorar para algo em torno de 2% com o candidato do PSDB eleito. Na opinião de Vale, as vantagens de um "cenário Aécio" começariam com um choque de credibilidade imediato, que colocaria perspectivas mais positivas para os próximos três anos.
"Seria um governo que tentaria colocar ordem na casa e não seria tão intervencionista", acredita ele. Mesmo com uma nova equipe econômica nomeada, o economista-chefe da MB aponta que não é certeza que os novos nomes terão liberdade para fazer os ajustes que julgam necessários, o que continuará trazendo incertezas.
Para alguns economistas, o resultado da disputa eleitoral pela Presidência da República influenciou diretamente as projeções de crescimento econômico para o próximo mandato presidencial. Nos cenários traçados pela MB Associados e pela Tendências Consultoria Integrada, as estimativas para esse período pioraram sensivelmente com a vitória da presidente reeleita, Dilma Rousseff (PT).
Na previsão da Tendências, o crescimento médio no período 2015-2018 seria de 2,8% com Aécio presidente, caindo para apenas 1,6% em um segundo governo Dilma, em seu cenário básico. "A expectativa desse cenário básico é que a nova equipe econômica seja dotada de credibilidade, um nome que venha com uma aceitação maior por parte dos mercados. E que façam ajustes que permitam recuperar parte da confiança perdida nos últimos anos", diz o economista-sênior da Tendências, Silvio Campos Neto.
Ao longo do segundo turno das eleições, a equipe econômica da Tendências trabalhava com um padrão 'binário' de projeções: um para Aécio e um para Dilma. O crescimento médio de 1,6%, previsto pela consultoria, é fraco e abaixo do potencial da economia, destaca Campos Neto. "Começa em ritmo mais fraco em 2015 (1%), e chega ao fim do período em ritmo mais perto de 2%", prevê.
O principal motivador na diferença de cenário Aécio/Dilma, segundo Campos Neto, é a condução da política monetária, além de probabilidade maior, na gestão tucana, de reformas estruturais que devolveriam produtividade e competitividade à economia, na visão do economista.
O economista-chefe da MB Associados, Sergio Vale, projeta que a alta média anual do Produto Interno Bruto (PIB) deve ficar em torno de 1% entre 2016 e 2018, desempenho que poderia melhorar para algo em torno de 2% com o candidato do PSDB eleito. Na opinião de Vale, as vantagens de um "cenário Aécio" começariam com um choque de credibilidade imediato, que colocaria perspectivas mais positivas para os próximos três anos.
"Seria um governo que tentaria colocar ordem na casa e não seria tão intervencionista", acredita ele. Mesmo com uma nova equipe econômica nomeada, o economista-chefe da MB aponta que não é certeza que os novos nomes terão liberdade para fazer os ajustes que julgam necessários, o que continuará trazendo incertezas.