Um novo procedimento desenvolvido pelo IAC (Instituto Agronômico de Campinas) poderá contribuir para a produção mais rápida de mudas de cana-de-açúcar, elevando a produção nas lavouras.
O sistema é batizado de MPB (mudas pré-brotadas), e consiste na multiplicação de mudas, com elevado padrão de fitossanidade, vigor e uniformidade de plantio.
Ele foi divulgado na última semana na Agrishow, em Ribeirão, e está sendo testado em pequena escala principalmente em Goiás e no centro do Estado de São Paulo.
Segundo o engenheiro agrônomo e pesquisador Mauro Alexandre Xavier, outro benefício é a redução no total de mudas para o plantio por hectare de cana: o consumo cai de 18 toneladas a 20 toneladas, no modo convencional, para duas toneladas.
Com isso, as até 18 toneladas hoje usadas como mudas por hectare poderão ser destinadas à indústria, para a fabricação de álcool e açúcar, elevando a produção.
A tecnologia foi desenvolvida em quatro anos pelo Programa Cana do IAC e é direcionada a aumentar a eficiência e os ganhos econômicos.
"É um novo conceito no método de multiplicação da cana-de-açúcar, reduzindo o volume de cana e levando para o campo efetivamente uma planta", afirmou Xavier.
Segundo ele, até hoje é usado no país o sistema convencional, adotado desde o século 16 --o solo é escavado para depósito de pedaços inteiros de cana. No MPB, em vez de despejar a cana inteira são depositadas as mudas pré-desenvolvidas.
"Existem falhas no modo como a cana é plantada hoje porque não há uma uniformidade no cultivo", disse.
Ele afirmou ainda que outras vantagens são o menor volume de mudas transportadas para o plantio e o salto na qualidade da saúde, além de as mudas pré-brotadas terem menos pragas e doenças na implantação do canavial por usar plantas sadias.
João Alberto Pedrini
Um novo procedimento desenvolvido pelo IAC (Instituto Agronômico de Campinas) poderá contribuir para a produção mais rápida de mudas de cana-de-açúcar, elevando a produção nas lavouras.
O sistema é batizado de MPB (mudas pré-brotadas), e consiste na multiplicação de mudas, com elevado padrão de fitossanidade, vigor e uniformidade de plantio.
Ele foi divulgado na última semana na Agrishow, em Ribeirão, e está sendo testado em pequena escala principalmente em Goiás e no centro do Estado de São Paulo.
Segundo o engenheiro agrônomo e pesquisador Mauro Alexandre Xavier, outro benefício é a redução no total de mudas para o plantio por hectare de cana: o consumo cai de 18 toneladas a 20 toneladas, no modo convencional, para duas toneladas.
Com isso, as até 18 toneladas hoje usadas como mudas por hectare poderão ser destinadas à indústria, para a fabricação de álcool e açúcar, elevando a produção.
A tecnologia foi desenvolvida em quatro anos pelo Programa Cana do IAC e é direcionada a aumentar a eficiência e os ganhos econômicos.
"É um novo conceito no método de multiplicação da cana-de-açúcar, reduzindo o volume de cana e levando para o campo efetivamente uma planta", afirmou Xavier.
Segundo ele, até hoje é usado no país o sistema convencional, adotado desde o século 16 --o solo é escavado para depósito de pedaços inteiros de cana. No MPB, em vez de despejar a cana inteira são depositadas as mudas pré-desenvolvidas.
"Existem falhas no modo como a cana é plantada hoje porque não há uma uniformidade no cultivo", disse.
Ele afirmou ainda que outras vantagens são o menor volume de mudas transportadas para o plantio e o salto na qualidade da saúde, além de as mudas pré-brotadas terem menos pragas e doenças na implantação do canavial por usar plantas sadias.
João Alberto Pedrini