Novo Pronaf terá ao menos R$ 26 bi

01/05/2016 Agricultura POR: Valor Econômico
O Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) também se prepara para anunciar na próxima semana o Plano Safra da Agricultura Familiar 2016/17, conhecido como Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar). A divulgação está agendada para a próxima terça­feira, 3 de maio.
Segundo disse o ministro Patrus Ananias ao Valor, o novo plano deve pelo menos repetir o montante de R$ 26 bilhões ofertado no atual Plano 2015/16.
Na prática, o Pronaf em vigor na atual temporada agrícola conta com montante total de R$ 28,9 bilhões, dos quais R$ 2,9 bilhões são destinados a produtores familiares com maior faixa de renda e que se aproximam do perfil de agricultores empresariais de porte médio.
O ministro do Desenvolvimento Agrário não soube dizer qual o montante de recursos esse público específico, no qual se inserem pequenas agroindústrias, receberá.
Ananias também afirmou que, mesmo com o desafio de driblar a crise fiscal que deixa incerto o papel do Tesouro Nacional como financiador de operações de crédito ao meio rural, o MDA deve manter na próxima safra as taxas de juros vigentes na atual temporada (2015/16), que variam de 0,5% a 5,5% ao ano.
"O mais provável é que a gente fique em R$ 26 bilhões, até porque os recursos liberados no ano passado não foram totalmente aproveitados, mas vamos ter melhorias substantivas na questão dos juros", afirmou Ananias. Nos nove primeiros meses do Pronaf 2015/16, até março último, as contratações recuaram 11% para R$ 16,8 bilhões.
Essas "melhorias" são algumas das novidades do Pronaf no ciclo 2016/17. Na próxima edição, algumas linhas de crédito terão redução nas taxas de juros, quando os financiamentos forem tomados apenas e exclusivamente para a produção de itens da alimentação básica como arroz, feijão, mandioca, hortaliças e para alimentos orgânicos.
Assim agricultores familiares que cultivam commodities agrícolas como soja e café, por exemplo, não serão beneficiados por essas taxas menores ­ com exceção do milho, cultura na qual a agricultura familiar tem grande atuação.
A Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), que representa os trabalhadores rurais, propôs ao MDA que o Pronaf oferte cerca de R$ 30 bilhões em crédito, mais do que o previsto pela Pasta.
O Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) também se prepara para anunciar na próxima semana o Plano Safra da Agricultura Familiar 2016/17, conhecido como Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar). A divulgação está agendada para a próxima terça­feira, 3 de maio.
Segundo disse o ministro Patrus Ananias ao Valor, o novo plano deve pelo menos repetir o montante de R$ 26 bilhões ofertado no atual Plano 2015/16.
Na prática, o Pronaf em vigor na atual temporada agrícola conta com montante total de R$ 28,9 bilhões, dos quais R$ 2,9 bilhões são destinados a produtores familiares com maior faixa de renda e que se aproximam do perfil de agricultores empresariais de porte médio.
O ministro do Desenvolvimento Agrário não soube dizer qual o montante de recursos esse público específico, no qual se inserem pequenas agroindústrias, receberá.
Ananias também afirmou que, mesmo com o desafio de driblar a crise fiscal que deixa incerto o papel do Tesouro Nacional como financiador de operações de crédito ao meio rural, o MDA deve manter na próxima safra as taxas de juros vigentes na atual temporada (2015/16), que variam de 0,5% a 5,5% ao ano.
"O mais provável é que a gente fique em R$ 26 bilhões, até porque os recursos liberados no ano passado não foram totalmente aproveitados, mas vamos ter melhorias substantivas na questão dos juros", afirmou Ananias. Nos nove primeiros meses do Pronaf 2015/16, até março último, as contratações recuaram 11% para R$ 16,8 bilhões.
Essas "melhorias" são algumas das novidades do Pronaf no ciclo 2016/17. Na próxima edição, algumas linhas de crédito terão redução nas taxas de juros, quando os financiamentos forem tomados apenas e exclusivamente para a produção de itens da alimentação básica como arroz, feijão, mandioca, hortaliças e para alimentos orgânicos.
Assim agricultores familiares que cultivam commodities agrícolas como soja e café, por exemplo, não serão beneficiados por essas taxas menores ­ com exceção do milho, cultura na qual a agricultura familiar tem grande atuação.
A Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), que representa os trabalhadores rurais, propôs ao MDA que o Pronaf oferte cerca de R$ 30 bilhões em crédito, mais do que o previsto pela Pasta.