Novo relatório do USDA não muda cenário para os grãos

13/04/2016 Agricultura POR: Valor Econômico
Em mais um relatório de oferta e demanda de grãos marcado por poucas novidades, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) voltou a confirmar um cenário de oferta relativamente confortável nesta safra 2015/16 no país e no mundo.
Ontem, na bolsa de Chicago, as cotações de milho, trigo e soja até fecharam em alta porque alguns ajustes contrariaram estimativas de mercado, mas essa sustentação tende a ter vida curta porque as mudanças mexeram muito pouco nas relações entre estoques e consumo projetadas para a temporada que está chegando ao fim.
No caso do milho, por exemplo, o USDA elevou suas estimativas para produção, demanda e estoques finais globais. Mas, ao fim e ao cabo, os estoques finais passaram a representar 21,5% da demanda, ante os 21,4% calculados em março. Em 2014/15, a conta resultou em 21,2% e em 2013/14, quando as cotações estavam em um patamar bastante superior ao atual, ficou em 18,4%. Para o quadro americano, no qual o USDA ampliou um pouco o cálculo para os estoques finais, os estoques finais de milho passaram a representar 15,7% da demanda total do país nesta temporada 2015/16, ante os 15,4% projetados em março, os 14,6% de 2014/15 e os 10,7% de 2013/14.
No tabuleiro do trigo, a situação não foi muito diferente. Com as pequenas correções efetuadas pelo USDA, a demanda final global ficou equivalente a 33,8% da demanda em 2015/16. Em março, a conta resultou em 33,5%. De qualquer forma, o nível supera o de 2014/15 (30,5%) e o de 2013/14 (27,8%). No mercado americano, a equação de abastecimento é ainda mais tranquila. Os estoques globais agora representam 83,2% da demanda, ante 64,9% em 2014/15 e 46,9% em 2013/14.
Para a soja, também não houve grandes novidades. A partir dos ajustes do USDA, os estoques finais globais passaram a representar 25% da demanda, ante 25,9% em 2014/15 e 22,4% em 2013/14. Para os EUA, a conta agora resulta em 22,3% em 2015/16, bem acima de 2014/15 (9,4%) e de 2013/14 (5%).
O Brasil é o maior exportador de soja em grão do mundo e o segundo da lista dos exportadores de milho. No caso do trigo, é um dos maiores importadores.
Em mais um relatório de oferta e demanda de grãos marcado por poucas novidades, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) voltou a confirmar um cenário de oferta relativamente confortável nesta safra 2015/16 no país e no mundo.
Ontem, na bolsa de Chicago, as cotações de milho, trigo e soja até fecharam em alta porque alguns ajustes contrariaram estimativas de mercado, mas essa sustentação tende a ter vida curta porque as mudanças mexeram muito pouco nas relações entre estoques e consumo projetadas para a temporada que está chegando ao fim.
No caso do milho, por exemplo, o USDA elevou suas estimativas para produção, demanda e estoques finais globais. Mas, ao fim e ao cabo, os estoques finais passaram a representar 21,5% da demanda, ante os 21,4% calculados em março. Em 2014/15, a conta resultou em 21,2% e em 2013/14, quando as cotações estavam em um patamar bastante superior ao atual, ficou em 18,4%. Para o quadro americano, no qual o USDA ampliou um pouco o cálculo para os estoques finais, os estoques finais de milho passaram a representar 15,7% da demanda total do país nesta temporada 2015/16, ante os 15,4% projetados em março, os 14,6% de 2014/15 e os 10,7% de 2013/14.
No tabuleiro do trigo, a situação não foi muito diferente. Com as pequenas correções efetuadas pelo USDA, a demanda final global ficou equivalente a 33,8% da demanda em 2015/16. Em março, a conta resultou em 33,5%. De qualquer forma, o nível supera o de 2014/15 (30,5%) e o de 2013/14 (27,8%). No mercado americano, a equação de abastecimento é ainda mais tranquila. Os estoques globais agora representam 83,2% da demanda, ante 64,9% em 2014/15 e 46,9% em 2013/14.
Para a soja, também não houve grandes novidades. A partir dos ajustes do USDA, os estoques finais globais passaram a representar 25% da demanda, ante 25,9% em 2014/15 e 22,4% em 2013/14. Para os EUA, a conta agora resulta em 22,3% em 2015/16, bem acima de 2014/15 (9,4%) e de 2013/14 (5%).
O Brasil é o maior exportador de soja em grão do mundo e o segundo da lista dos exportadores de milho. No caso do trigo, é um dos maiores importadores.