Novos adidos agrícolas são designados pela Presidência da República

25/03/2015 Agricultura POR: Monitor Mercantil
Os novos adidos agrícolas, para sete países, foram designados pela Presidência da República. Os decretos estão no Diário Oficial da união desta terça-feira. Os escolhidos foram: Márcio Rezende Evaristo Carlos (Bruxelas), Eliana Valéria Covolan Figueiredo (Buenos Aires), Luis Henrique Barbosa da Silva (Genebra), Antonio Alberto Rocha Oliveira (Moscou), Marcelo de Andrade Mota (Tóquio), Juliano Vieira (Pretória, na África do Sul) e Luiz Cláudio de Santana e Caruso (Washington). Esta foi a terceira seleção organizada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento para preencher os postos nas embaixadas do Brasil nos respectivos países.
- A designação dos adidos é motivo de comemoração. Eles são essenciais para o desenvolvimento dos negócios do Brasil no exterior - afirmou a ministra Kátia Abreu.
O adido agrícola é um especialista em agronegócio que assessora o embaixador nas questões que envolvem o comércio bilateral de produtos agrícolas e colhem informações sobre questões econômicas importantes que subsidiam o Ministério.
Entre as atribuições mais importantes dos adidos estão a busca por melhores condições de acesso de produtos do agronegócio brasileiro; estudo de políticas agrícolas e legislações de interesse da agricultura do Brasil; monitoramentos de possíveis modificações nas políticas sanitárias e fitossanitárias de outros países; participação em eventos sobre assuntos de interesse do agronegócio brasileiro e acompanhamento de ações de cooperação na área agrícola, incluindo políticas brasileiras de combate à fome e de desenvolvimento rural.
Os adidos agrícolas são escolhidos por meio de um processo de seleção conjunta, com um Comitê designado pelos ministros da Agricultura e das Relações Exteriores. Eles devem ser servidores de carreiras profissionais do Mapa, compatíveis com a função, seja na administração direta ou indireta. O processo envolve avaliação curricular, exame de línguas e entrevistas.
Para a última seleção, mais de 100 candidatos se inscreveram e foram aprovados três candidatos por vaga. A decisão final sobre as indicações foi tomada pelo Ministério da Agricultura e encaminhada ao Ministério das Relações Exteriores (MRE) e à Presidência da República.
O prazo de permanência dos adidos, conforme o Decreto nº 6464, de 27 de maio de 2008, é de dois anos, prorrogáveis por mais dois anos, após avaliação conjunta do Mapa e MRE. A primeira seleção ocorreu em 2009 para oito países: Bruxelas, Buenos Aires, Genebra, Moscou, Pequim, Pretória, Tóquio, Washington. A segunda seleção foi feita em 2013 apenas para Pequim.
Governo quer reduzir burocracia e focar no cidadão, diz Kátia Abreu
Ontem, após ter participado da reunião de coordenação política no Palácio do Planalto, Kátia Abreu disse que a presidente Dilma Rousseff pediu aos ministérios redução da burocracia e foco no atendimento ao cidadão.
A ministra afirmou que é preciso “inverter a lógica” de que o cidadão é quem precisa servir ao Estado.
- Na verdade, o cidadão é quem determina suas necessidades e cabe ao governo atender - completou.
Kátia Abreu concedeu entrevista à imprensa ao lado dos ministros do Planejamento, Nelson Barbosa; e das Cidades, Gilberto Kassab.
- A presidente deu ênfase muito forte à questão da gestão. O que queremos é o foco no cidadão. Os ministérios devem adotar procedimentos para reduzir a burocracia e melhorar os gastos públicos. Verificamos que, em muitos casos, na verdade, os mecanismos estão travados, antiquados e precisam de modernização - disse a ministra.
Dilma ainda determinou, segundo a ministra, a realização de uma força tarefa interministerial para otimizar o trabalho das superintendências estaduais.
- Precisamos gastar menos com Brasília e mais com o Brasil e trabalhar para a vida real do trabalhador e do empregador - disse Kátia Abreu.
Kátia Abreu afirmou que a presidente avaliará pessoalmente eventuais contingenciamentos no Orçamento de 2015.
- Ela determinou que os ministérios levantem suas prioridades máximas porque ela pessoalmente vai avaliar esse quadro. Não será um corte puro e simplesmente cego - disse a ministra.
Fecomércio-SP mostra em vídeo reflexos da burocracia no desenvolvimento do país
O peso do emaranhado burocrático brasileiro na abertura e na gestão do negócio e seu reflexo na produtividade das empresas, que deixam o país sempre em baixa colocação nos rankings de competividade, são o foco do documentário em vídeo Pensando o Brasil - Burocracia, lançado hoje pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomércio-SP), em seu canal do YouTube.
A produção é a segunda parte de um projeto que mostra um “olhar de fora” que tem como objetivo investigar e entender o Brasil e os brasileiros. Foram entrevistados pelo jornalista Adalberto Piotto especialistas estrangeiros e brasileiros - mas que atuam no exterior - das esferas político-econômica, cultural e social, com a proposta de reunir a percepção de cada um sobre o tema.
Os especialistas destacaram problemas como leis e mecanismos de proteção comercial antiquados.
- O Brasil é um país fechado que recorre a mecanismos de proteção comercial antigos - comenta o conselheiro sênior do Banco Mundial, Otaviano Canuto.
Já o presidente do instituto de análise política Inter-American Dialogue, Peter Hakim, frisou que “o Brasil é uma das economias mais fechadas do mundo, com leis da época de Getúlio Vargas.”
A baixa produtividade, gerada pela falta de competição, e a ineficiência das empresas brasileiras também foram lembradas pelos entrevistados como resultado da burocracia que impera no país. O diretor do Instituto Brasil do Wilson Center, Paulo Sotero, observou que “na medida que a economia brasileira não está exposta à competição, vai se acomodando e perdendo competitividade”. Para o professor de Ciências Políticas da Universidade de Rutgers, Robert Kaufamn, “os portos são o retrato da ineficiência. Os caminhões fazem filas de quilômetros por dia”.
Entre os entrevistados, estão ainda o professor de Relações Internacionais da Universidade de Harward, Hussein Kalout; o diretor do Programa de Relações Econômicas Internacionais da American University, Arturo Porzecanski; a economista do Banco Mundial e coordenadora do estudo Doing Business, Rita Ramalho; e o diretor do Columbia Global Center, Latin America, Thomas Trebat.
As próximas etapas do projeto incluem a divulgação das 13 entrevistas na íntegra, até junho, no canal do YouTube da Fecomércio-SP. Esta produção pode ser vista no link a seguir: https://youtu.be/5cEzG00J6mM.
Os novos adidos agrícolas, para sete países, foram designados pela Presidência da República. Os decretos estão no Diário Oficial da união desta terça-feira. Os escolhidos foram: Márcio Rezende Evaristo Carlos (Bruxelas), Eliana Valéria Covolan Figueiredo (Buenos Aires), Luis Henrique Barbosa da Silva (Genebra), Antonio Alberto Rocha Oliveira (Moscou), Marcelo de Andrade Mota (Tóquio), Juliano Vieira (Pretória, na África do Sul) e Luiz Cláudio de Santana e Caruso (Washington). Esta foi a terceira seleção organizada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento para preencher os postos nas embaixadas do Brasil nos respectivos países.
- A designação dos adidos é motivo de comemoração. Eles são essenciais para o desenvolvimento dos negócios do Brasil no exterior - afirmou a ministra Kátia Abreu.
O adido agrícola é um especialista em agronegócio que assessora o embaixador nas questões que envolvem o comércio bilateral de produtos agrícolas e colhem informações sobre questões econômicas importantes que subsidiam o Ministério.
Entre as atribuições mais importantes dos adidos estão a busca por melhores condições de acesso de produtos do agronegócio brasileiro; estudo de políticas agrícolas e legislações de interesse da agricultura do Brasil; monitoramentos de possíveis modificações nas políticas sanitárias e fitossanitárias de outros países; participação em eventos sobre assuntos de interesse do agronegócio brasileiro e acompanhamento de ações de cooperação na área agrícola, incluindo políticas brasileiras de combate à fome e de desenvolvimento rural.
Os adidos agrícolas são escolhidos por meio de um processo de seleção conjunta, com um Comitê designado pelos ministros da Agricultura e das Relações Exteriores. Eles devem ser servidores de carreiras profissionais do Mapa, compatíveis com a função, seja na administração direta ou indireta. O processo envolve avaliação curricular, exame de línguas e entrevistas.
Para a última seleção, mais de 100 candidatos se inscreveram e foram aprovados três candidatos por vaga. A decisão final sobre as indicações foi tomada pelo Ministério da Agricultura e encaminhada ao Ministério das Relações Exteriores (MRE) e à Presidência da República.
O prazo de permanência dos adidos, conforme o Decreto nº 6464, de 27 de maio de 2008, é de dois anos, prorrogáveis por mais dois anos, após avaliação conjunta do Mapa e MRE. A primeira seleção ocorreu em 2009 para oito países: Bruxelas, Buenos Aires, Genebra, Moscou, Pequim, Pretória, Tóquio, Washington. A segunda seleção foi feita em 2013 apenas para Pequim.
Governo quer reduzir burocracia e focar no cidadão, diz Kátia Abreu
Ontem, após ter participado da reunião de coordenação política no Palácio do Planalto, Kátia Abreu disse que a presidente Dilma Rousseff pediu aos ministérios redução da burocracia e foco no atendimento ao cidadão.
A ministra afirmou que é preciso “inverter a lógica” de que o cidadão é quem precisa servir ao Estado.
- Na verdade, o cidadão é quem determina suas necessidades e cabe ao governo atender - completou.
Kátia Abreu concedeu entrevista à imprensa ao lado dos ministros do Planejamento, Nelson Barbosa; e das Cidades, Gilberto Kassab.
- A presidente deu ênfase muito forte à questão da gestão. O que queremos é o foco no cidadão. Os ministérios devem adotar procedimentos para reduzir a burocracia e melhorar os gastos públicos. Verificamos que, em muitos casos, na verdade, os mecanismos estão travados, antiquados e precisam de modernização - disse a ministra.
Dilma ainda determinou, segundo a ministra, a realização de uma força tarefa interministerial para otimizar o trabalho das superintendências estaduais.
- Precisamos gastar menos com Brasília e mais com o Brasil e trabalhar para a vida real do trabalhador e do empregador - disse Kátia Abreu.
Kátia Abreu afirmou que a presidente avaliará pessoalmente eventuais contingenciamentos no Orçamento de 2015.
- Ela determinou que os ministérios levantem suas prioridades máximas porque ela pessoalmente vai avaliar esse quadro. Não será um corte puro e simplesmente cego - disse a ministra.
Fecomércio-SP mostra em vídeo reflexos da burocracia no desenvolvimento do país
O peso do emaranhado burocrático brasileiro na abertura e na gestão do negócio e seu reflexo na produtividade das empresas, que deixam o país sempre em baixa colocação nos rankings de competividade, são o foco do documentário em vídeo Pensando o Brasil - Burocracia, lançado hoje pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomércio-SP), em seu canal do YouTube.
A produção é a segunda parte de um projeto que mostra um “olhar de fora” que tem como objetivo investigar e entender o Brasil e os brasileiros. Foram entrevistados pelo jornalista Adalberto Piotto especialistas estrangeiros e brasileiros - mas que atuam no exterior - das esferas político-econômica, cultural e social, com a proposta de reunir a percepção de cada um sobre o tema.
Os especialistas destacaram problemas como leis e mecanismos de proteção comercial antiquados.
- O Brasil é um país fechado que recorre a mecanismos de proteção comercial antigos - comenta o conselheiro sênior do Banco Mundial, Otaviano Canuto.
Já o presidente do instituto de análise política Inter-American Dialogue, Peter Hakim, frisou que “o Brasil é uma das economias mais fechadas do mundo, com leis da época de Getúlio Vargas.”
A baixa produtividade, gerada pela falta de competição, e a ineficiência das empresas brasileiras também foram lembradas pelos entrevistados como resultado da burocracia que impera no país. O diretor do Instituto Brasil do Wilson Center, Paulo Sotero, observou que “na medida que a economia brasileira não está exposta à competição, vai se acomodando e perdendo competitividade”. Para o professor de Ciências Políticas da Universidade de Rutgers, Robert Kaufamn, “os portos são o retrato da ineficiência. Os caminhões fazem filas de quilômetros por dia”.
Entre os entrevistados, estão ainda o professor de Relações Internacionais da Universidade de Harward, Hussein Kalout; o diretor do Programa de Relações Econômicas Internacionais da American University, Arturo Porzecanski; a economista do Banco Mundial e coordenadora do estudo Doing Business, Rita Ramalho; e o diretor do Columbia Global Center, Latin America, Thomas Trebat.
As próximas etapas do projeto incluem a divulgação das 13 entrevistas na íntegra, até junho, no canal do YouTube da Fecomércio-SP. Esta produção pode ser vista no link a seguir: https://youtu.be/5cEzG00J6mM.