Nutrição em irrigação

Por: Marino Guerra
 
No IV Irrigacana, o professor Emídio Cantídeo apresentou um estudo o qual mostra que a cana-de-açúcar, em áreas irrigadas, tem o perfil nutricional diferente em relação a mesma variedade cultivada no sequeiro.
 
Quando observado a extração de nutrientes, quanto a planta exigiu do ambiente para se desenvolver, a RB867515 demandou nas áreas irrigadas 77kg/ha de nitrogênio e 89 kg/ha de potássio a mais, contudo ela precisou de 25kg/ha a menos de fósforo. Na RB92579 o estudo mostrou que a planta pediu por doses de 67 kg/ha de nitrogênio e 37 kg/ha de potássio superiores, quanto ao fósforo ela pediu 10 kg/ha a menos.
 
Contudo, quando foi feita a pesquisa de quanto foi necessário de cada nutriente para se produzir uma tonelada de cana, fica evidente a vantagem da irrigação. Na RB867515 a economia foi de 30% de nitrogênio, 80% de fósforo e 28% de potássio; enquanto que na RB92579 a planta deixou de consumir 30% de nitrogênio, 75% de fósforo e 57% de potássio.
 
Perante os números, fica claro que é jogar dinheiro fora adotar a mesma nutrição tanto para as áreas de sequeiro como as irrigadas.