“Atividades logísticas possuem efeito relevante no sistema de produção da cana-de-açúcar”, afirmou Carlos Eduardo Osório Xavier, professor e consultor da ESALQ-LOG, PECEGE, ESALQ/ USP e UFSCar, durante sua participação no 4º Seminário de Transporte e Logística, realizado no último dia da Fenasucro & Agrocana, pela ESALQ-LOG (Grupo de Pesquisa e Extensão em Logística Agroindustrial da ESALQ/ USP), em conjunto com a Abralog (Associação Brasileira de Logística).
Segundo o especialista, que explanou sobre os custos da logística no sistema de produção agroindustrial sucroenergético, se gastou quase 12% do PIB (Produto Interno Bruto) com logística, em 2014, conforme pesquisa do ILOS (Instituto de Logística e Supply Chain).
“As expectativas e desafios são crescentes para o transporte de biomassa, já que há menor densidade de carga e maior custo de concentração. Existem oportunidades de atividades de planejamento que possam apoiar a redução de custos operacionais”, explicou.
Já Thiago Guilherme Péra, coordenador do ESALQ-LOG, falou sobre planejamento logístico de açúcar e etanol: análise e previsão de preços de fretes, e na oportunidade tratou dos conceitos básicos de logística sobre o atual cenário do setor sucroenergético e também sobre a atuação do ESALQ-LOG, apresentando um panorama das ferramentas desenvolvidas pelo Grupo, envolvendo previsão de fretes. “Hoje, a preocupação é gastar o menos possível com a logística, mantendo um nível de serviço adequado.
Nesse sentido, a busca da economia de escala é uma estratégia fundamental”, explicou, pontuando que quanto maior a capacidade do transporte menor é o custo unitário de transporte para a mesma faixa de distância.
“Diante desse fato, os agentes têm condições de buscar a diminuição dos custos a partir do aumento da capacidade do veículo, seja rodoviário, hidrovário ou ferroviário”, disse. Por outro lado, ponderou, esbarra em impedimentos legais. “No caso da cana-de-açúcar, há uma discussão polêmica referente ao peso bruto total combinado. Os veículos atuais comportam cargas na ordem de 90 a 100 toneladas, por outro lado, o Código de Trânsito Brasileiro limita uma composição de 74 toneladas e o Ministério Público do Trabalho tem atuado nesse sentido. Caso exista uma pressão para a efetivação do transporte de cana para 74 toneladas, aumentará bastante o número de caminhões nas rodovias, encarecendo os custos logísticos, aumentando as emissões de poluentes e gerando maior risco de acidentes nas vias”, ressaltou.
O evento contou ainda com a palestra “Planejamento da produção da cana-de-açúcar: ferramentas de previsão” do prof. dr. Fábio Ricardo Marin, do departamento de Engenharia de Biossistemas da ESALQ/USP, que apresentou a mais nova ferramenta de previsão climática da região e que foi recentemente lançada.
“Ter acesso ao sistema de previsão é de grande importância, especialmente ao conseguirmos integrar duas áreas estratégicas do setor canavieiro: a logística e o clima. A logística já está um passo à frente, mas o clima ainda é visto como algo que não é possível manejar”, explicou o professor, concluindo “Assim, o produtor passa a ter acesso a novas opções de planejamento do cultivo, ampliando seus conhecimentos e possibilitando melhorias na produção”.
“Atividades logísticas possuem efeito relevante no sistema de produção da cana-de-açúcar”, afirmou Carlos Eduardo Osório Xavier, professor e consultor da ESALQ-LOG, PECEGE, ESALQ/ USP e UFSCar, durante sua participação no 4º Seminário de Transporte e Logística, realizado no último dia da Fenasucro & Agrocana, pela ESALQ-LOG (Grupo de Pesquisa e Extensão em Logística Agroindustrial da ESALQ/ USP), em conjunto com a Abralog (Associação Brasileira de Logística).
Segundo o especialista, que explanou sobre os custos da logística no sistema de produção agroindustrial sucroenergético, se gastou quase 12% do PIB (Produto Interno Bruto) com logística, em 2014, conforme pesquisa do ILOS (Instituto de Logística e Supply Chain).
“As expectativas e desafios são crescentes para o transporte de biomassa, já que há menor densidade de carga e maior custo de concentração. Existem oportunidades de atividades de planejamento que possam apoiar a redução de custos operacionais”, explicou.
Já Thiago Guilherme Péra, coordenador do ESALQ-LOG, falou sobre planejamento logístico de açúcar e etanol: análise e previsão de preços de fretes, e na oportunidade tratou dos conceitos básicos de logística sobre o atual cenário do setor sucroenergético e também sobre a atuação do ESALQ-LOG, apresentando um panorama das ferramentas desenvolvidas pelo Grupo, envolvendo previsão de fretes. “Hoje, a preocupação é gastar o menos possível com a logística, mantendo um nível de serviço adequado.
Nesse sentido, a busca da economia de escala é uma estratégia fundamental”, explicou, pontuando que quanto maior a capacidade do transporte menor é o custo unitário de transporte para a mesma faixa de distância.
“Diante desse fato, os agentes têm condições de buscar a diminuição dos custos a partir do aumento da capacidade do veículo, seja rodoviário, hidrovário ou ferroviário”, disse. Por outro lado, ponderou, esbarra em impedimentos legais. “No caso da cana-de-açúcar, há uma discussão polêmica referente ao peso bruto total combinado. Os veículos atuais comportam cargas na ordem de 90 a 100 toneladas, por outro lado, o Código de Trânsito Brasileiro limita uma composição de 74 toneladas e o Ministério Público do Trabalho tem atuado nesse sentido. Caso exista uma pressão para a efetivação do transporte de cana para 74 toneladas, aumentará bastante o número de caminhões nas rodovias, encarecendo os custos logísticos, aumentando as emissões de poluentes e gerando maior risco de acidentes nas vias”, ressaltou.
O evento contou ainda com a palestra “Planejamento da produção da cana-de-açúcar: ferramentas de previsão” do prof. dr. Fábio Ricardo Marin, do departamento de Engenharia de Biossistemas da ESALQ/USP, que apresentou a mais nova ferramenta de previsão climática da região e que foi recentemente lançada.
“Ter acesso ao sistema de previsão é de grande importância, especialmente ao conseguirmos integrar duas áreas estratégicas do setor canavieiro: a logística e o clima. A logística já está um passo à frente, mas o clima ainda é visto como algo que não é possível manejar”, explicou o professor, concluindo “Assim, o produtor passa a ter acesso a novas opções de planejamento do cultivo, ampliando seus conhecimentos e possibilitando melhorias na produção”.