O Partido da Produção

02/10/2012 Colunista POR: Revista Canavieiros - Ed75 - setembro de 2012
O mês: continuam muito boas as notícias ao agro brasileiro. Aliás, eu não me lembro de ver um momento tão positivo para nossa agricultura, com produção, preços e câmbio jogando na mesma e boa direção. A safra 2011/12 nos trouxe 165,9 milhões de toneladas, quase 2% a mais que em 2010/11 e foi prejudicada pela seca no Sul. A safra que será plantada (12/13) pode chegar a 180 milhões de toneladas, que virão em um momento onde o Brasil mais precisa reverter a deterioração da balança comercial.
Nossa safra recorde de milho foi de quase 73 milhões de toneladas, que somadas à nossa safra de soja, de quase 67 milhões de toneladas, temos 140 milhões de toneladas. Esta é a mesma quantidade de milho usada pelos EUA para fazer etanol... Isto é para ver como podemos e devemos crescer, de maneira vigorosa, neste que é o melhor negócio do Brasil.
Empresas: neste mês tive a oportunidade de visitar a Fenasucro, e ver como evoluiu a feira. Estão de parabéns todos os organizadores, desde Fernando da Multiplus, o pessoal da prefeitura, enfim, todos. Um evento espetacular. Gostei muito também de participar do evento de lançamento, com uma rápida palestra, do braço brasileiro da associação mundial de automação, e agradeço ao amigo Liboni pelo convite e a todos os parabéns por esta iniciativa.
Pessoas Canavieiras (homenagem do mês): quero fazer uma homenagem especial a uma lenda do setor canavieiro. Uma pessoa que tem um conhecimento íntimo do nosso desenvolvimento, dos grupos existentes, da economia e das histórias canavieiras. Ele começou em 1976, no Planalsucar, passando por Canaplan e hoje na presidência da UNICA. Sim, ele mesmo, o conhecedor, simpático e engraçado Antonio de Padua Rodrigues. Padua, parabéns por todo o trabalho feito em prol da cadeia sucroenergética brasileira. “É Piracicaba na fita”
Aprendizado de Viagem: fiz palestras aos produtores de Rio Verde e de Jataí, em Goiás. Duas potências, mais dois casos onde os diversificados agro-dólares trazidos pela soja, milho, algodão, pecuária, usinas de cana e muitas outras atividades, trouxeram amplo desenvolvimento. É o dinheiro do agro se espalhando por inúmeros empregos e gerando desenvolvimento. Numa das vezes fui de carro, passando pela excelente BR 364, lugares de linda geografia como a região de Campina Verde. Fiquei feliz em ver uma BR em excelentes condições de tráfego. O ponto negativo da viagem é o trecho entre Barretos e Frutal, que já deveria ser duplicado faz 10 anos. Aliás, onde estão as novas privatizações e duplicações de rodovias em São Paulo?  Parece que demos uma parada.
Mercado de Cana: poucas coisas novas, apenas as notícias que devido ao clima o processo de colheita e processamento segue firme, o açúcar caiu de 20 cents/libra peso mas crescem os rumores que a tendência é de alta, pois podemos ter áreas com soja substituindo áreas com cana na Índia, que deve ter safra 4% menor e mesmo em partes do Brasil. O hidratado segue dando prejuízo, mas há sinais de que a gasolina pode subir em 2013 e que a mistura voltaria para 25%, porém, nada anunciado oficialmente.
Haja limão: este mês vamos para o assunto do Mensalão. O Brasil precisa de um novo partido, e fica aqui uma dica. Precisamos do PARTIDO DO TRABALHO. Um partido que valorize no Brasil e que imprima na gestão pública o trabalho, a produção, o mérito, o esforço para conquistar algo, a competência, a competitividade, enfim... (nem precisa de ética, pois quem se comporta com estes princípios acima, quase sempre é ético). Um partido que tenha no seu DNA que primeiro vem a “geração de renda”, para depois fazer a distribuição de renda.
Quem sabe o PT, após o final do processo do Mensalão, que vai condenar uma parte importante de seus líderes e na minha opinião, condena também todo um Governo, possa, com tanta gente boa e jovem que existe em suas fileiras, ressurgir com um novo pensamento, um novo posicionamento, e mudar de Partido dos Trabalhadores para Partido do Trabalho. 
A mesma sigla, mas uma radical mudança de comportamento e visão. Existe hoje no Brasil um vácuo nesta área, e quem trabalha e preza o esforço do trabalho não está se sentindo representado. E trata-se de imenso contingente de pessoas. Fica aqui a dica.
Para fechar, nada ainda do Governo Federal em relação ao setor de cana. Muita reunião, nenhuma decisão até o fechamento desta edição. Precisava botar etanol aditivado nesta tartaruga.
Até a próxima!
O mês: continuam muito boas as notícias ao agro brasileiro. Aliás, eu não me lembro de ver um momento tão positivo para nossa agricultura, com produção, preços e câmbio jogando na mesma e boa direção. A safra 2011/12 nos trouxe 165,9 milhões de toneladas, quase 2% a mais que em 2010/11 e foi prejudicada pela seca no Sul. A safra que será plantada (12/13) pode chegar a 180 milhões de toneladas, que virão em um momento onde o Brasil mais precisa reverter a deterioração da balança comercial.
Nossa safra recorde de milho foi de quase 73 milhões de toneladas, que somadas à nossa safra de soja, de quase 67 milhões de toneladas, temos 140 milhões de toneladas. Esta é a mesma quantidade de milho usada pelos EUA para fazer etanol... Isto é para ver como podemos e devemos crescer, de maneira vigorosa, neste que é o melhor negócio do Brasil.
Empresas: neste mês tive a oportunidade de visitar a Fenasucro, e ver como evoluiu a feira. Estão de parabéns todos os organizadores, desde Fernando da Multiplus, o pessoal da prefeitura, enfim, todos. Um evento espetacular. Gostei muito também de participar do evento de lançamento, com uma rápida palestra, do braço brasileiro da associação mundial de automação, e agradeço ao amigo Liboni pelo convite e a todos os parabéns por esta iniciativa.

Pessoas Canavieiras (homenagem do mês): quero fazer uma homenagem especial a uma lenda do setor canavieiro. Uma pessoa que tem um conhecimento íntimo do nosso desenvolvimento, dos grupos existentes, da economia e das histórias canavieiras. Ele começou em 1976, no Planalsucar, passando por Canaplan e hoje na presidência da UNICA. Sim, ele mesmo, o conhecedor, simpático e engraçado Antonio de Padua Rodrigues. Padua, parabéns por todo o trabalho feito em prol da cadeia sucroenergética brasileira. “É Piracicaba na fita”

Aprendizado de Viagem: fiz palestras aos produtores de Rio Verde e de Jataí, em Goiás. Duas potências, mais dois casos onde os diversificados agro-dólares trazidos pela soja, milho, algodão, pecuária, usinas de cana e muitas outras atividades, trouxeram amplo desenvolvimento. É o dinheiro do agro se espalhando por inúmeros empregos e gerando desenvolvimento. Numa das vezes fui de carro, passando pela excelente BR 364, lugares de linda geografia como a região de Campina Verde. Fiquei feliz em ver uma BR em excelentes condições de tráfego. O ponto negativo da viagem é o trecho entre Barretos e Frutal, que já deveria ser duplicado faz 10 anos. Aliás, onde estão as novas privatizações e duplicações de rodovias em São Paulo?  Parece que demos uma parada.

Mercado de Cana: poucas coisas novas, apenas as notícias que devido ao clima o processo de colheita e processamento segue firme, o açúcar caiu de 20 cents/libra peso mas crescem os rumores que a tendência é de alta, pois podemos ter áreas com soja substituindo áreas com cana na Índia, que deve ter safra 4% menor e mesmo em partes do Brasil. O hidratado segue dando prejuízo, mas há sinais de que a gasolina pode subir em 2013 e que a mistura voltaria para 25%, porém, nada anunciado oficialmente.
Haja limão: este mês vamos para o assunto do Mensalão. O Brasil precisa de um novo partido, e fica aqui uma dica. Precisamos do PARTIDO DO TRABALHO. Um partido que valorize no Brasil e que imprima na gestão pública o trabalho, a produção, o mérito, o esforço para conquistar algo, a competência, a competitividade, enfim... (nem precisa de ética, pois quem se comporta com estes princípios acima, quase sempre é ético). Um partido que tenha no seu DNA que primeiro vem a “geração de renda”, para depois fazer a distribuição de renda.
Quem sabe o PT, após o final do processo do Mensalão, que vai condenar uma parte importante de seus líderes e na minha opinião, condena também todo um Governo, possa, com tanta gente boa e jovem que existe em suas fileiras, ressurgir com um novo pensamento, um novo posicionamento, e mudar de Partido dos Trabalhadores para Partido do Trabalho. 
A mesma sigla, mas uma radical mudança de comportamento e visão. Existe hoje no Brasil um vácuo nesta área, e quem trabalha e preza o esforço do trabalho não está se sentindo representado. E trata-se de imenso contingente de pessoas. Fica aqui a dica.
Para fechar, nada ainda do Governo Federal em relação ao setor de cana. Muita reunião, nenhuma decisão até o fechamento desta edição. Precisava botar etanol aditivado nesta tartaruga.
Até a próxima!