O setor sucroenergético tem feito a lição de casa

09/08/2013 Cana-de-Açúcar POR: Universoagro
O setor tem feito a lição de casa, segundo Antonio de Padua Rodrigues, diretor técnico da Unica. Afinal, investiu mais de R$ 8 bilhões em reforma de canaviais. "Comcanavial mais jovem e condição climática favorável, tem aumento de produtividade."
Já a capacidade de moagem depende do número de usinas. Há capacidade instalada de mais de 3,5 milhões de toneladas/dia. Mas Padua lembra que, com o fim da colheita manual, houve a redução do aproveitamento de tempo por dois motivos: reduziu o aproveitamento de moagem porque leva muitas impurezas minerais e vegetais para a lavoura e hoje, com a colheita mecanizada, a entrega de cana é online. "Se chove, para a fábrica. No passado não era assim. Mesmo quando tinha chuva, havia estoque de canano campo ou no barracão e não tinha paralisação imediata. Agora tem paralisação imediata e não tem retomada imediata. Precisa de tempo para secar o chão para as máquinas operarem." Com a mesma capacidade instalada, isso levou a uma menor eficiência industrial e péssimo aproveitamento de tempo, derrubando a moagem.
E os investimentos no campo e na indústria? De acordo com Padua, tem empresa que não está investindo porque não tem acesso a crédito pois não tem garantia para oferecer ao sistema financeiro. "Assim, estão vendo o canavial perder produtividade a cada ano. Mas quem tem crédito se beneficia."
Sobre a safra em curso, a chuva que tem caído com frequência tem dois impactos, como lembra o consultor da Unica. "A chuva traz dor de cabeça, mas também é solução sempre. Atrapalha a moagem, mas por outro lado a cana precisa de água para se desenvolver." Segundo ele, o que pode acontecer é que o contingente grande de chuvas provoque muitas interrupções da moagem e maior contingente de cana bisada. "Será safra maior que o ano passado. Pode não chegar a 590 milhões de toneladas, mas será maior que tivemos. O que vai acontecer é maior oferta de cana para safra 2014/15."
Clivonei Roberto
O setor tem feito a lição de casa, segundo Antonio de Padua Rodrigues, diretor técnico da Unica. Afinal, investiu mais de R$ 8 bilhões em reforma de canaviais. "Com canavial mais jovem e condição climática favorável, tem aumento de produtividade."
Já a capacidade de moagem depende do número de usinas. Há capacidade instalada de mais de 3,5 milhões de toneladas/dia. Mas Padua lembra que, com o fim da colheita manual, houve a redução do aproveitamento de tempo por dois motivos: reduziu o aproveitamento de moagem porque leva muitas impurezas minerais e vegetais para a lavoura e hoje, com a colheita mecanizada, a entrega de cana é online. "Se chove, para a fábrica. No passado não era assim. Mesmo quando tinha chuva, havia estoque de canano campo ou no barracão e não tinha paralisação imediata. Agora tem paralisação imediata e não tem retomada imediata. Precisa de tempo para secar o chão para as máquinas operarem." Com a mesma capacidade instalada, isso levou a uma menor eficiência industrial e péssimo aproveitamento de tempo, derrubando a moagem.
E os investimentos no campo e na indústria? De acordo com Padua, tem empresa que não está investindo porque não tem acesso a crédito pois não tem garantia para oferecer ao sistema financeiro. "Assim, estão vendo o canavial perder produtividade a cada ano. Mas quem tem crédito se beneficia."
Sobre a safra em curso, a chuva que tem caído com frequência tem dois impactos, como lembra o consultor da Unica. "A chuva traz dor de cabeça, mas também é solução sempre. Atrapalha a moagem, mas por outro lado a cana precisa de água para se desenvolver." Segundo ele, o que pode acontecer é que o contingente grande de chuvas provoque muitas interrupções da moagem e maior contingente de cana bisada. "Será safra maior que o ano passado. Pode não chegar a 590 milhões de toneladas, mas será maior que tivemos. O que vai acontecer é maior oferta de cana para safra 2014/15."
Clivonei Roberto