Odebrecht Agro segue no vermelho

02/07/2015 Cana-de-Açúcar POR: Valor Econômico
Segunda maior produtora de etanol do país, a Odebrecht Agroindustrial registrou prejuízo líquido atribuível a seus acionistas de R$ 1,142 bilhão no exercício 2014/15, encerrado em 31 de março, ante lucro líquido de R$ 12,4 milhões em 2013/14. Mas como no ciclo anterior esse lucro havia sido garantido pela venda dos ativos de energia ­ sem essa venda teria havido uma perda de cerca de R$ 1,8 bilhão ­, o presidente da empresa, Luiz de Mendonça, comemorou o "avanço" e se mostrou otimista com os resultados que poderão ser colhidos em 2015/16.
Segundo ele, o indicador que melhor justifica esse otimismo é o Ebitda societário ajustado da companhia, que subiu de R$ 393 milhões em 2013/15 para R$ 933 milhões em 2014/15 ­ desconsiderando o ganho de capital referente à venda dos ativos de energia e o resultado da operação de energia. A moagem conjunta de cana nas nove unidades controladas pela Odebrecht Agroindustrial subiu de 22,5 milhões de toneladas em 2013/14 para 23,8 milhões em 2014/15, e sua receita líquida cresceu 5% na comparação, para R$ 2,532 bilhões.
Marcou o exercício da companhia, como já informou o Valor, a renegociação de dívidas de R$ 7,2 bilhões no total­ que contou com amplo apoio de outras divisões de negócios da Organização Odebrecht ­, e a dívida líquida total recuou de R$ 11,3 bilhões, em 2013/14, para R$ 10,3 bilhões em 2014/15. Mesmo assim, os investimentos realizados na temporada alcançaram R$ 1 bilhão.
"Em 2015/16, vamos investir R$ 600 milhões. E sempre em linha com a mudança estratégica que fizemos depois que terminou nosso primeiro 'ciclo da cana', quando deixamos para trás a expansão acelerada que vínhamos registrando para centrar o foco em ganhos de produtividade", afirmou Mendonça ao Valor.
Nesse contexto, destacou o executivo, entre R$ 400 milhões e R$ 450 milhões dos investimentos previstos para esta safra 2015/16 ­ que começou melhor tanto para os negócios com etanol quanto com açúcar ­ serão direcionados à renovação e melhoria de canaviais, inclusive com a escolha de variedades de cana mais produtivas.
Segunda maior produtora de etanol do país, a Odebrecht Agroindustrial registrou prejuízo líquido atribuível a seus acionistas de R$ 1,142 bilhão no exercício 2014/15, encerrado em 31 de março, ante lucro líquido de R$ 12,4 milhões em 2013/14. Mas como no ciclo anterior esse lucro havia sido garantido pela venda dos ativos de energia ­ sem essa venda teria havido uma perda de cerca de R$ 1,8 bilhão ­, o presidente da empresa, Luiz de Mendonça, comemorou o "avanço" e se mostrou otimista com os resultados que poderão ser colhidos em 2015/16.
Segundo ele, o indicador que melhor justifica esse otimismo é o Ebitda societário ajustado da companhia, que subiu de R$ 393 milhões em 2013/15 para R$ 933 milhões em 2014/15 ­ desconsiderando o ganho de capital referente à venda dos ativos de energia e o resultado da operação de energia. A moagem conjunta de cana nas nove unidades controladas pela Odebrecht Agroindustrial subiu de 22,5 milhões de toneladas em 2013/14 para 23,8 milhões em 2014/15, e sua receita líquida cresceu 5% na comparação, para R$ 2,532 bilhões.
Marcou o exercício da companhia, como já informou o Valor, a renegociação de dívidas de R$ 7,2 bilhões no total­ que contou com amplo apoio de outras divisões de negócios da Organização Odebrecht ­, e a dívida líquida total recuou de R$ 11,3 bilhões, em 2013/14, para R$ 10,3 bilhões em 2014/15. Mesmo assim, os investimentos realizados na temporada alcançaram R$ 1 bilhão.
"Em 2015/16, vamos investir R$ 600 milhões. E sempre em linha com a mudança estratégica que fizemos depois que terminou nosso primeiro 'ciclo da cana', quando deixamos para trás a expansão acelerada que vínhamos registrando para centrar o foco em ganhos de produtividade", afirmou Mendonça ao Valor.
Nesse contexto, destacou o executivo, entre R$ 400 milhões e R$ 450 milhões dos investimentos previstos para esta safra 2015/16 ­ que começou melhor tanto para os negócios com etanol quanto com açúcar ­ serão direcionados à renovação e melhoria de canaviais, inclusive com a escolha de variedades de cana mais produtivas.