Odebrecht descarta reestruturação de dívidas do grupo

25/09/2015 Combustível POR: Portal G1
O Grupo Odebrecht S.A. disse nesta quinta-feira (24) que está buscando alternativas para os bônus da Odebrecht Óleo e Gás, incluindo novo afretamento de sondas ou devolução de algumas delas, mas descartou que esteja buscando uma renegociação de dívidas de todo o conglomerado, que soma aproximadamente R$ 88 bilhões.
"Não faz sentido mencionar uma negociação consolidada em nome do Grupo Odebrecht", afirmou a companhia, em nota à Reuters.
Segundo o conglomerado, apenas os negócios do grupo que possuem receitas e fluxos de caixa atrelados ao dólar podem captar dívidas na moeda norte-americana. E, com exceção dos papéis da Odebrecht Óleo e Gás, os demais bônus de empresas do grupo não são alvos de "reestruturações neste momento".
O desempenho dos bônus da Odebrecht Óleo e Gás, de US$ 2,2 bilhões, emitidos pela Odebrecht Offshore Drilling, têm sido afetados pela possibilidade de devolução de uma das quatro sondas que fazem parte do pacote de garantias do financiamento. Neste ano, a cotação desses papéis já caiu mais de 50%, segundo dados da Reuters.
Nesta quinta-feira, a Petrobras confirmou ter rescindido contrato de afretamento da unidade de sondas ODN TAY IV com a Odebrecht Óleo e Gás. Segundo a estatal, a rescisão ocorreu "com base em fundamento contratual expresso".
"Estamos considerando alternativas, e ainda temos 90 dias para decidir", disse à Reuters a vice-presidente financeira da Odebrecht S.A., Marcela Drehmer.
Segundo a executiva, o conglomerado está tomando medidas para ampliar sua posição de liquidez, incluindo contenção de novos investimentos no Brasil e otimização da estrutura do grupo. Algumas empresas da Odebrecht, por exemplo, passaram nos últimos meses a usar várias áreas de suporte da holding, como jurídica e administrativa.
Enquanto isso, operações no exterior têm ganhado força e já representaram 52% das receitas consolidadas da Odebrecht no primeiro semestre, ante 49% em 2014. 
O Grupo Odebrecht S.A. disse nesta quinta-feira (24) que está buscando alternativas para os bônus da Odebrecht Óleo e Gás, incluindo novo afretamento de sondas ou devolução de algumas delas, mas descartou que esteja buscando uma renegociação de dívidas de todo o conglomerado, que soma aproximadamente R$ 88 bilhões.
"Não faz sentido mencionar uma negociação consolidada em nome do Grupo Odebrecht", afirmou a companhia, em nota à Reuters.
Segundo o conglomerado, apenas os negócios do grupo que possuem receitas e fluxos de caixa atrelados ao dólar podem captar dívidas na moeda norte-americana. E, com exceção dos papéis da Odebrecht Óleo e Gás, os demais bônus de empresas do grupo não são alvos de "reestruturações neste momento".
O desempenho dos bônus da Odebrecht Óleo e Gás, de US$ 2,2 bilhões, emitidos pela Odebrecht Offshore Drilling, têm sido afetados pela possibilidade de devolução de uma das quatro sondas que fazem parte do pacote de garantias do financiamento. Neste ano, a cotação desses papéis já caiu mais de 50%, segundo dados da Reuters.

Nesta quinta-feira, a Petrobras confirmou ter rescindido contrato de afretamento da unidade de sondas ODN TAY IV com a Odebrecht Óleo e Gás. Segundo a estatal, a rescisão ocorreu "com base em fundamento contratual expresso".
"Estamos considerando alternativas, e ainda temos 90 dias para decidir", disse à Reuters a vice-presidente financeira da Odebrecht S.A., Marcela Drehmer.
Segundo a executiva, o conglomerado está tomando medidas para ampliar sua posição de liquidez, incluindo contenção de novos investimentos no Brasil e otimização da estrutura do grupo. Algumas empresas da Odebrecht, por exemplo, passaram nos últimos meses a usar várias áreas de suporte da holding, como jurídica e administrativa.
Enquanto isso, operações no exterior têm ganhado força e já representaram 52% das receitas consolidadas da Odebrecht no primeiro semestre, ante 49% em 2014.