A Odebrecht Agroindustrial fechou a reestruturação de R$ 7 bilhões em dívidas com Banco do Brasil, BNDES, Bradesco, Itaú e Santander. Para fechar negócio, os bancos exigiram que metade do valor da dívida fosse garantida por 100% das ações que a Odebrecht possui na Braskem, empresa do setor petroquímico. Com a renegociação, a Agroindustrial terá 13 anos para quitar o saldo devedor e a primeira parcela vence somente daqui a cinco anos.
A Odebrecht Agroindustrial fechou a reestruturação de R$ 7 bilhões em dívidas com Banco do Brasil, BNDES, Bradesco, Itaú e Santander. Para fechar negócio, os bancos exigiram que metade do valor da dívida fosse garantida por 100% das ações que a Odebrecht possui na Braskem, empresa do setor petroquímico. Com a renegociação, a Agroindustrial terá 13 anos para quitar o saldo devedor e a primeira parcela vence somente daqui a cinco anos.
Desde que a Odebrecht foi envolvida na Operação Lava Jato, o que comprometeu seus negócios de construção, a Braskem passou a ser a empresa que traz os maiores retornos para todo o grupo. “A Odebrecht entregou a joia da coroa”, resumiu uma fonte que participou da operação.
Por isso, a idéia da empresa é pagar a parte da dívida do braço agroindustrial que está garantida com as ações da Braskem assim que conseguir vender algum dos outros ativos que estão sendo negociados atualmente. A venda da Odebrecht Ambiental é a que estaria hoje em estágio mais avançado.
A Odebrecht também se comprometeu a fazer um novo aporte de R$ 6 bilhões na empresa. Segundo comunicado divulgado pela Odebrecht Agroindustrial ontem à noite, essa capitalização será feita com cerca de R$ 2 bilhões em ativos e R$ 4 bilhões em aporte financeiro - deste total, R$ 2,5 bilhões servirão para pagar os bancos.
De acordo com uma fonte a par da operação, foram oito meses de negociação. Os bancos concederam dinheiro novo à companhia, que será usado pela empresa justamente para a capitalização e pagamento de parte da dívida. O balanço da Agroindustrial de 2015 mostrava um endividamento total de cerca de R$ 10 bilhões.
Essa estratégia foi usada para que as instituições financeiras pudessem melhorar a nota de risco do empréstimo e, assim, evitar provisionamentos em seus próprios balanços. A nota de risco pôde ser melhorada justamente por causa da nova garantia concedida pela empresa.
O Banco do Brasil é agora o maior credor da Braskem, com R$ 3,5 bilhões. Depois vem o BNDES com cerca de R$ 1,5 bilhão, seguido de Bradesco e Itaú, com aproximadamente R$ 1 bilhão cada um, e Santander, com cerca de R$ 200 milhões. Nenhum banco comentou o tema até o fechamento da edição.
A Odebrecht confirmou o financiamento de R$ 7 bilhões e o prazo de 13 anos, mas não quis detalhar o nome dos bancos.
Histórico
A explicação da Odebrecht para as dificuldades da Agroindustrial remontam a 2007, quando a empresa começou a fazer uma série de aquisições. Nos anos seguintes, as quebras de safras e a política de preços de combustíveis do governo, que segurou o valor da gasolina, prejudicando o etanol, acabaram por deixar a empresa em situação crítica.
O último balanço do grupo mostra que, em 2015, os passivos de curto prazo eram de R$ 3,7 bilhões, maiores do que os ativos a receber da companhia.
A reestruturação da dívida da Agroindustrial traz um alívio para o grupo Odebrecht como um todo. Os esforços agora se voltam para a Odebrecht Óleo e Gás, que está renegociando R$ 17 bilhões em dívidas.
A Odebrecht Agroindustrial fechou a reestruturação de R$ 7 bilhões em dívidas com Banco do Brasil, BNDES, Bradesco, Itaú e Santander. Para fechar negócio, os bancos exigiram que metade do valor da dívida fosse garantida por 100% das ações que a Odebrecht possui na Braskem, empresa do setor petroquímico. Com a renegociação, a Agroindustrial terá 13 anos para quitar o saldo devedor e a primeira parcela vence somente daqui a cinco anos.
A Odebrecht Agroindustrial fechou a reestruturação de R$ 7 bilhões em dívidas com Banco do Brasil, BNDES, Bradesco, Itaú e Santander. Para fechar negócio, os bancos exigiram que metade do valor da dívida fosse garantida por 100% das ações que a Odebrecht possui na Braskem, empresa do setor petroquímico. Com a renegociação, a Agroindustrial terá 13 anos para quitar o saldo devedor e a primeira parcela vence somente daqui a cinco anos.
Desde que a Odebrecht foi envolvida na Operação Lava Jato, o que comprometeu seus negócios de construção, a Braskem passou a ser a empresa que traz os maiores retornos para todo o grupo. “A Odebrecht entregou a joia da coroa”, resumiu uma fonte que participou da operação.
Por isso, a idéia da empresa é pagar a parte da dívida do braço agroindustrial que está garantida com as ações da Braskem assim que conseguir vender algum dos outros ativos que estão sendo negociados atualmente. A venda da Odebrecht Ambiental é a que estaria hoje em estágio mais avançado.
A Odebrecht também se comprometeu a fazer um novo aporte de R$ 6 bilhões na empresa. Segundo comunicado divulgado pela Odebrecht Agroindustrial ontem à noite, essa capitalização será feita com cerca de R$ 2 bilhões em ativos e R$ 4 bilhões em aporte financeiro - deste total, R$ 2,5 bilhões servirão para pagar os bancos.
De acordo com uma fonte a par da operação, foram oito meses de negociação. Os bancos concederam dinheiro novo à companhia, que será usado pela empresa justamente para a capitalização e pagamento de parte da dívida. O balanço da Agroindustrial de 2015 mostrava um endividamento total de cerca de R$ 10 bilhões.
Essa estratégia foi usada para que as instituições financeiras pudessem melhorar a nota de risco do empréstimo e, assim, evitar provisionamentos em seus próprios balanços. A nota de risco pôde ser melhorada justamente por causa da nova garantia concedida pela empresa.
O Banco do Brasil é agora o maior credor da Braskem, com R$ 3,5 bilhões. Depois vem o BNDES com cerca de R$ 1,5 bilhão, seguido de Bradesco e Itaú, com aproximadamente R$ 1 bilhão cada um, e Santander, com cerca de R$ 200 milhões. Nenhum banco comentou o tema até o fechamento da edição.
A Odebrecht confirmou o financiamento de R$ 7 bilhões e o prazo de 13 anos, mas não quis detalhar o nome dos bancos.
Histórico
A explicação da Odebrecht para as dificuldades da Agroindustrial remontam a 2007, quando a empresa começou a fazer uma série de aquisições. Nos anos seguintes, as quebras de safras e a política de preços de combustíveis do governo, que segurou o valor da gasolina, prejudicando o etanol, acabaram por deixar a empresa em situação crítica.
O último balanço do grupo mostra que, em 2015, os passivos de curto prazo eram de R$ 3,7 bilhões, maiores do que os ativos a receber da companhia.
A reestruturação da dívida da Agroindustrial traz um alívio para o grupo Odebrecht como um todo. Os esforços agora se voltam para a Odebrecht Óleo e Gás, que está renegociando R$ 17 bilhões em dívidas.