Operação da PF apura corrupção no Ministério da Agricultura

16/05/2017 Agricultura POR: Valor Econômico
A Polícia Federal (PF) deflagrou a Operação Lucas, que apura corrupção envolvendo servidores do Ministério da Agricultura, que anulariam multas a empresas frigoríficas e de laticínios em troca de pagamento de propina.
Cerca de 120 policiais federais cumprem 62 mandados judiciais, sendo 10 prisões temporárias, 16 mandados de condução coercitiva e 36 mandados de busca e apreensão nos Estados de Tocantins, Pará, Maranhão, São Paulo e Pernambuco.
A Justiça Federal em Palmas determinou ainda o bloqueio de contas bancárias e a indisponibilidade de bens móveis e imóveis nos valores de R$ 2,2 milhões.
A investigação teve início após denúncia de que frigoríficos e empresas de laticínios fiscalizadas teriam sido favorecida sem processos administrativos, por meio do retardamento na tramitação e anulação de multas.
A PF apurou, por meio de quebras de sigilos fiscal e bancário, que a chefe de Fiscalização do Ministério da Agricultura recebia de empresas fiscalizadas valores mensais para custear despesas familiares. Apenas na conta pessoal dela, a investigação identificou diferença de mais de 200% com relação aos valores declarados no imposto de renda.
Também foi detectado que o esquema criminoso movimentou cerca de R$ 3 milhões entre os anos de 2010 a 2016.
As pessoas investigadas, na medida de suas participações, poderão responder pelos crimes de corrupção passiva e ativa, cujas penas podem chegar a 12 anos de reclusão.
O nome da operação faz referência à passagem bíblica do livro de Lucas que diz: “Não peçais mais do que o que vos está ordenado” e “A ninguém trateis mal nem defraudeis, e contentai­vos com o vosso soldo”.
A Polícia Federal (PF) deflagrou a Operação Lucas, que apura corrupção envolvendo servidores do Ministério da Agricultura, que anulariam multas a empresas frigoríficas e de laticínios em troca de pagamento de propina.
Cerca de 120 policiais federais cumprem 62 mandados judiciais, sendo 10 prisões temporárias, 16 mandados de condução coercitiva e 36 mandados de busca e apreensão nos Estados de Tocantins, Pará, Maranhão, São Paulo e Pernambuco.
A Justiça Federal em Palmas determinou ainda o bloqueio de contas bancárias e a indisponibilidade de bens móveis e imóveis nos valores de R$ 2,2 milhões.
A investigação teve início após denúncia de que frigoríficos e empresas de laticínios fiscalizadas teriam sido favorecida sem processos administrativos, por meio do retardamento na tramitação e anulação de multas.


A PF apurou, por meio de quebras de sigilos fiscal e bancário, que a chefe de Fiscalização do Ministério da Agricultura recebia de empresas fiscalizadas valores mensais para custear despesas familiares. Apenas na conta pessoal dela, a investigação identificou diferença de mais de 200% com relação aos valores declarados no imposto de renda.

Também foi detectado que o esquema criminoso movimentou cerca de R$ 3 milhões entre os anos de 2010 a 2016.

As pessoas investigadas, na medida de suas participações, poderão responder pelos crimes de corrupção passiva e ativa, cujas penas podem chegar a 12 anos de reclusão.
O nome da operação faz referência à passagem bíblica do livro de Lucas que diz: “Não peçais mais do que o que vos está ordenado” e “A ninguém trateis mal nem defraudeis, e contentai­vos com o vosso soldo”.