Os ensinamentos de uma simples peça de teatro

17/11/2017 Noticias do Sistema POR: Revista Canavieiros
Por: Marino Guerra

Aprender, com humildade para ouvir e buscar novos conhecimentos, unir forças e não achar que é autossuficiente. Esse foi o tema principal do espetáculo teatral, “A Árvore da Vida”, que a Copercana e a FMC promoveram nos municípios de Sertãozinho, Cravinhos e Morro Agudo.

Em um momento de grande expectativa de todos aqueles que estão envolvidos de alguma maneira no setor agroenergético, em decorrência da grave crise dos últimos anos e a expectativa de uma salvadora revolução chamada Renovabio, que da mesma forma abrirá um horizonte azul para toda cadeia, mas ao mesmo tempo exigirá um grande avanço tecnológico aos envolvidos. Não dá mais para achar que se sabe tudo, somente “músculos” de nada adiantarão se não houver conhecimento.

O espetáculo nasceu através de um trabalho corporativo que a companhia teatral Sia Santa promoveu com colaboradores da FMC, onde conceitos de equipe e colaboração eram passados aos participantes através de uma oficina inspirada no filme “Avatar”.

Segundo o diretor do espetáculo, Jorge Fantini, a inspiração para a criação do texto já veio da multinacional, que mais tarde se tornaria grande parceira do projeto. “Após a realização da oficina inspirada no Avatar, a Maria de Lourdes Fustaino da FMC, nos propôs montar um espetáculo tendo como tema central a sustentabilidade. Então o autor Bruno Fantini iniciou os trabalhos e logo no princípio surgiu a ideia de não utilizar humanos, na primeira versão os personagens seriam gnomos. Quando os quadros começaram a nascer, foi criada uma cena em uma teia de aranha e pronto, os personagens, todos seriam insetos e não gnomos. Então começamos ao processo de preparação do elenco e fechamento do texto, com isso concluído convidamos o maestro Ney Carrasco que participou de ensaios e construiu a trilha sonora. Nosso cenógrafo e figurinista Edison Staffocker trabalhou buscando levar à plateia uma imagem de natureza e em alguns momentos fazer com que os atores experimentassem desaparecer do palco e deixar somente insetos em cena. Os figurinos foram criados a partir da cabeça de cada inseto e todos elementos foram trabalhados para ajudar o ator a contar a história e trazer o mundo dos insetos com suas características”.

Quem foi ao evento, que foi visto por mais de 800 pessoas de todas as faixas etárias nas cinco apresentações, com certeza entendeu um pouco mais sobre o conceito de sustentabilidade, que nada mais é utilizar formas simples para manter o meio ambiente saudável, e ainda segundo o diretor, o ápice da história está na frase “é preciso aprender a fazer antes de fazer”, conceito que se encaixa perfeitamente com o momento do mundo da cana.