Depois de registrar algumas valorizações durante a semana, os preços do açúcar fecharam em baixa na última sexta-feira (20). Na bolsa de Nova York, os contatos para março/18 foram negociados em 14.00 centavos de dólar por libra-peso, queda de 13 pontos no comparativo com a véspera. Na tela maio/18, a retração foi de 11 pontos, com negócios firmados em 14.11 centavos de dólar por libra-peso. Os demais vencimentos caíram entre 10 e 12 pontos.
Segundo o jornal Valor Econômico de hoje (23), o cenário macroeconômico brasileiro foi o que pesou para que as cotações caíssem. "O mercado de açúcar tem acompanhado de perto a evolução dos preços do petróleo desde que a Petrobras começou a repassar as oscilações de preços no mercado internacional ao consumidor no Brasil, maior produtor mundial. Com o reajuste para baixo na última semana, o etanol tende a se tornar menos competitivo no país, estimulando a produção de açúcar em detrimento do biocombustível".
O diretor da Archer Consulting, Arnaldo Luiz Côrrea, em seu comentário semanal sobre o mercado de açúcar, destaca também o mix de produção. "Os fundamentos do mercado no médio e longo prazo são construtivos. E não é apenas por causa do açúcar que assiste à estagnação da produção de ATR por parte do Brasil, da falta de investimento, renovação e expansão do parque industrial; mas, também pela demanda de etanol que se avizinha e a grande chance de uma recuperação econômica que não está influenciando os preços ainda", informou Côrrea.
O diretor da Archer Consulting também não acredita que a quantidade de cana produzida no ciclo 2017/18 será repetida no próximo ano, na região Centro-Sul. "A mudança acelerada do mix para mais etanol é outra das certezas que nos cercam para o próximo ano. Ainda não estão devidamente refletidas nos preços a recuperação nas vendas de veículos novos", avaliou.
Em Londres, os preços também fecharam a semana desvalorizados. A commodity foi comercializada em US$ 368,80 a tonelada, baixa de 3,00 dólares na tela dezembro/17. Já o lote março/18 fechou negociado em US$ 370,50 a tonelada, queda de 3,20 dólares. Os demais contratos caíram entre 2,00 e 2,50 dólares.
Mercado interno
No Brasil, o açúcar continua sua sequência de preços valorizados, de acordo com o indicador do Cepea/Esalq, da USP. A saca de 50 quilos do tipo cristal foi vendida a R$ 55,07, alta de 0,49% em comparação aos preços praticados no dia anterior.
Depois de registrar algumas valorizações durante a semana, os preços do açúcar fecharam em baixa na última sexta-feira (20). Na bolsa de Nova York, os contatos para março/18 foram negociados em 14.00 centavos de dólar por libra-peso, queda de 13 pontos no comparativo com a véspera. Na tela maio/18, a retração foi de 11 pontos, com negócios firmados em 14.11 centavos de dólar por libra-peso. Os demais vencimentos caíram entre 10 e 12 pontos.
Segundo o jornal Valor Econômico de hoje (23), o cenário macroeconômico brasileiro foi o que pesou para que as cotações caíssem. "O mercado de açúcar tem acompanhado de perto a evolução dos preços do petróleo desde que a Petrobras começou a repassar as oscilações de preços no mercado internacional ao consumidor no Brasil, maior produtor mundial. Com o reajuste para baixo na última semana, o etanol tende a se tornar menos competitivo no país, estimulando a produção de açúcar em detrimento do biocombustível".
O diretor da Archer Consulting, Arnaldo Luiz Côrrea, em seu comentário semanal sobre o mercado de açúcar, destaca também o mix de produção. "Os fundamentos do mercado no médio e longo prazo são construtivos. E não é apenas por causa do açúcar que assiste à estagnação da produção de ATR por parte do Brasil, da falta de investimento, renovação e expansão do parque industrial; mas, também pela demanda de etanol que se avizinha e a grande chance de uma recuperação econômica que não está influenciando os preços ainda", informou Côrrea.
O diretor da Archer Consulting também não acredita que a quantidade de cana produzida no ciclo 2017/18 será repetida no próximo ano, na região Centro-Sul. "A mudança acelerada do mix para mais etanol é outra das certezas que nos cercam para o próximo ano. Ainda não estão devidamente refletidas nos preços a recuperação nas vendas de veículos novos", avaliou.
Em Londres, os preços também fecharam a semana desvalorizados. A commodity foi comercializada em US$ 368,80 a tonelada, baixa de 3,00 dólares na tela dezembro/17. Já o lote março/18 fechou negociado em US$ 370,50 a tonelada, queda de 3,20 dólares. Os demais contratos caíram entre 2,00 e 2,50 dólares.
Mercado interno
No Brasil, o açúcar continua sua sequência de preços valorizados, de acordo com o indicador do Cepea/Esalq, da USP. A saca de 50 quilos do tipo cristal foi vendida a R$ 55,07, alta de 0,49% em comparação aos preços praticados no dia anterior.