Para Rodrigues, produto agrícola perderá peso

28/08/2014 Agronegócio POR: Folha de S.Paulo, 28/8/14
As exportações de produtos agrícolas, que se tornaram importante fonte de receitas em dólares para o país nos últimos anos, tendem a arrefecer em 2015 e em 2016.
A previsão, do ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues, baseia-se no recuo, já em curso, dos preços de soja, milho, açúcar e algodão. Esses produtos estão com estoques globais crescentes, o que faz com que o preço caia.
"A queda dos preços evidentemente terá como consequência um menor protagonismo do agronegócio no saldo comercial [brasileiro]", disse Rodrigues, no Fórum de Exportação da Folha.
O ex-ministro, que também é empresário do setor sucroalcooleiro, observou que, no ano passado, o agronegócio produziu sozinho um saldo comercial positivo de US$ 83 bilhões.
"Sem o setor, o Brasil teria registrado um deficit de US$ 80 bilhões", disse ele.
Rodrigues afirmou que está preocupado, antevendo uma combinação de moderação de preços e aumento dos custos de produção.
Isso pode fazer com que a produção em regiões mais afastadas em Mato Grosso, em Rondônia e no Tocantins percam atratividade. Nessas áreas, os produtores têm que lidar com dificuldades logísticas, o que que torna o escoamento da produção agrícola mais caro.
Ainda assim, Rodrigues afirma que 2015 não será um fiasco para o produtor. "Não considero que será um desastre porque tivemos muitos anos positivos seguidos", afirmou ele.
A preocupação é que a preços menores induzem a menos investimentos em tecnologia de produção, o que pode afetar a safra de 2016.
As exportações de produtos agrícolas, que se tornaram importante fonte de receitas em dólares para o país nos últimos anos, tendem a arrefecer em 2015 e em 2016.
A previsão, do ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues, baseia-se no recuo, já em curso, dos preços de soja, milho, açúcar e algodão. Esses produtos estão com estoques globais crescentes, o que faz com que o preço caia.
"A queda dos preços evidentemente terá como consequência um menor protagonismo do agronegócio no saldo comercial [brasileiro]", disse Rodrigues, no Fórum de Exportação da Folha.
O ex-ministro, que também é empresário do setor sucroalcooleiro, observou que, no ano passado, o agronegócio produziu sozinho um saldo comercial positivo de US$ 83 bilhões.
"Sem o setor, o Brasil teria registrado um deficit de US$ 80 bilhões", disse ele.
Rodrigues afirmou que está preocupado, antevendo uma combinação de moderação de preços e aumento dos custos de produção.
Isso pode fazer com que a produção em regiões mais afastadas em Mato Grosso, em Rondônia e no Tocantins percam atratividade. Nessas áreas, os produtores têm que lidar com dificuldades logísticas, o que que torna o escoamento da produção agrícola mais caro.
Ainda assim, Rodrigues afirma que 2015 não será um fiasco para o produtor. "Não considero que será um desastre porque tivemos muitos anos positivos seguidos", afirmou ele.
A preocupação é que a preços menores induzem a menos investimentos em tecnologia de produção, o que pode afetar a safra de 2016.