Uma nova parceria, que aposta na transformação da cana-de-açúcar e de seus produtos em substâncias químicas, como ingredientes na produção de polímeros, tintas e solventes, reforça as inúmeras formas de aproveitamento possíveis no contexto do setor sucroenergético. Assim o diretor Executivo da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), Eduardo Leão de Sousa, avaliou a iniciativa da brasileira GranBio e da multinacional francesa Rhodia, que juntas pretendem instalar em 2015 na região Sudeste do Brasil a primeira fábrica de biobutanol do mundo, produzido a partir de palha e bagaço de cana.
“Esta gramínea, responsável pela produção do açúcar durante séculos, tem mostrado nas últimas décadas todo o seu potencial de diversificação e versatilidade, contribuindo significativamente para atender as novas demandas da chamada economia de baixo carbono,” afirmou Sousa. Produtos como o etanol, a bioletricidade e o plástico verde, já produzidos em larga escala, são somente o começo desse processo que deve continuar gerando novos produtos sustentáveis, a exemplo do biobutanol, acrescentou.
Com capacidade produtiva prevista de 100 mil toneladas por ano, as companhias se beneficiarão de acordos já fechados com grupos empresariais detentores de tecnologias para desenvolver o composto químico, essencial para a produção de polímeros. O aporte financeiro para a construção da unidade produtiva ainda depende da aprovação dos Conselhos de Administração das empresas.
“A parceria com a Rhodia está totalmente alinhada com nosso modelo associativo de negócios e nossa estratégia de desenvolver soluções capazes de substituir combustíveis e químicos de origem fóssil por produtos renováveis”, afirmou o presidente da GranBio, Bernardo Gradin, durante o anúncio da parceria concluída na primeira quinzena de agosto.
Já para o presidente da Rhodia Coatis, Vincent Kamel, o acordo marca o avanço da GranBio e da Rhodia na fabricação de bioquímicos. “Esse projeto inovador reflete nossa aposta em tecnologias com base em fonte renovável, e a parceria com a brasileira GranBio demonstra nossa confiança no grande potencial do País nesse campo”, disse.
Etanol celulósico
Controlada pela Gran Investimentos, holding da família Gradin, a GranBio é uma empresa de biotecnologia industrial 100% brasileira que nasceu com o propósito de realizar uma “revolução verde.” O Grupo foi o primeiro a anunciar uma usina de grande porte no Hemisfério Sul para produzir etanol celulósico em escala comercial, também conhecido como de segunda geração ou 2G.
Prevista para entrar em operação em 2014, a primeira unidade da GranBio, localizada no Estado de Alagoas (AL), terá uma produção anual estimada em 82 milhões de litros, o que significa que será uma das maiores do mundo em operação. O projeto da GranBio prevê a implantação de nove unidades produtoras.
Uma nova parceria, que aposta na transformação da cana-de-açúcar e de seus produtos em substâncias químicas, como ingredientes na produção de polímeros, tintas e solventes, reforça as inúmeras formas de aproveitamento possíveis no contexto do setor sucroenergético. Assim o diretor Executivo da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), Eduardo Leão de Sousa, avaliou a iniciativa da brasileira GranBio e da multinacional francesa Rhodia, que juntas pretendem instalar em 2015 na região Sudeste do Brasil a primeira fábrica de biobutanol do mundo, produzido a partir de palha e bagaço de cana.
“Esta gramínea, responsável pela produção do açúcar durante séculos, tem mostrado nas últimas décadas todo o seu potencial de diversificação e versatilidade, contribuindo significativamente para atender as novas demandas da chamada economia de baixo carbono,” afirmou Sousa. Produtos como o etanol, a bioletricidade e o plástico verde, já produzidos em larga escala, são somente o começo desse processo que deve continuar gerando novos produtos sustentáveis, a exemplo do biobutanol, acrescentou.
Com capacidade produtiva prevista de 100 mil toneladas por ano, as companhias se beneficiarão de acordos já fechados com grupos empresariais detentores de tecnologias para desenvolver o composto químico, essencial para a produção de polímeros. O aporte financeiro para a construção da unidade produtiva ainda depende da aprovação dos Conselhos de Administração das empresas.
“A parceria com a Rhodia está totalmente alinhada com nosso modelo associativo de negócios e nossa estratégia de desenvolver soluções capazes de substituir combustíveis e químicos de origem fóssil por produtos renováveis”, afirmou o presidente da GranBio, Bernardo Gradin, durante o anúncio da parceria concluída na primeira quinzena de agosto.
Já para o presidente da Rhodia Coatis, Vincent Kamel, o acordo marca o avanço da GranBio e da Rhodia na fabricação de bioquímicos. “Esse projeto inovador reflete nossa aposta em tecnologias com base em fonte renovável, e a parceria com a brasileira GranBio demonstra nossa confiança no grande potencial do País nesse campo”, disse.
Etanol celulósico
Controlada pela Gran Investimentos, holding da família Gradin, a GranBio é uma empresa de biotecnologia industrial 100% brasileira que nasceu com o propósito de realizar uma “revolução verde.” O Grupo foi o primeiro a anunciar uma usina de grande porte no Hemisfério Sul para produzir etanol celulósico em escala comercial, também conhecido como de segunda geração ou 2G.
Prevista para entrar em operação em 2014, a primeira unidade da GranBio, localizada no Estado de Alagoas (AL), terá uma produção anual estimada em 82 milhões de litros, o que significa que será uma das maiores do mundo em operação. O projeto da GranBio prevê a implantação de nove unidades produtoras.