Representantes da Polícia Militar Ambiental, Semil (Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do Estado de São Paulo), Unica e Orplana se reuniram em Araçatuba para a realização do 9º Encontro Técnico do Setor Sucroenergético e Policiamento Ambiental para discutirem aspectos legais e ações de combate aos incêndios dos canaviais que passam a ocorrer nos meses mais secos do ano.
Na parte inicial das considerações, a assessora jurídica da Unica, Renata Camargo, apresentou dados que mostram o investimento médio de R$ 500 milhões por parte das usinas em 2022 em ações de combate e mitigação dos incêndios, sem considerar o cálculo de recuperação das áreas afetadas, e solicitou a ajuda aos pares do setor público presentes para envolverem de forma mais efetiva as concessionárias de rodovias e o DER no sentido de assumirem compromissos coletivos relacionados ao tema.
Em seguida, o Capitão PM Thiago Soto Torres apresentou dados que consolidaram a percepção de todos que o ano de 2022 ouve muito menos focos e extensão de áreas atingidas pelo fogo se comparado com 2021, ano de severo rigor climático com a união de uma prolongada estiagem com ocorrências de geadas.
Rafael Figério, coordenador de fiscalização e biodiversidade da Semil, ressaltou o exemplo que o setor dá para outros segmentos produtivos nos esforços de preservação e combate, o que é de fundamental importância para minimizar os impactos gerados pelo fogo no período de estiagem.
Noção de parceria que foi corroborada por outros participantes: “Isso é o que vai trazer os resultados que esperamos, pois assim chegaremos numa visão comum e trabalharmos juntos e com isso diminuirmos as ocorrências”, disse o comandante do policiamento ambiental do Estado de SP, Coronel PM Dinael Carlos Martins.
“O evento é de suma importância, estamos na nona edição o que mostra que renovamos ano a ano a discussão sobre prevenção e combate aos incêndios sempre elevando a sinergia entre o setor privado com o poder público buscando as soluções em conjunto”, concluiu o gestor jurídico e ambiental da Canaoeste, Juliano Bortoloti, que participou dos debates ao lado do advogado, Diego Rossaneis e do gerente de geotecnologia, Fábio de Camargo Soldera.