Participação do setor de agronegócio na balança deve cair

06/01/2015 Agronegócio POR: Diário do Comércio - MG
A Sociedade Nacional da Agricultura (SNA) prevê que a contribuição do agronegócio para a balança comercial brasileira, apesar da expectativa de safra recorde superior a 200 milhões de toneladas no período 2014/2015, deverá cair em torno de 3% em 2015, em relação a 2014. O motivo é a queda das exportações.
"Existem indicações de queda ou estagnação das exportações do setor, com retração dos preços médios dos produtos exportados. A equação pressupõe, ainda, que a produção brasileira de grãos seguirá a trajetória antecipada pelos primeiros levantamentos de safra", ressalta a SNA.
As projeções indicam que o valor das exportações do setor deve cair em torno de 3%, na comparação com 2014, para próximo de US$ 99,03 bilhões, quase 1% abaixo do resultado anterior, quando o agronegócio exportou US$ 99,96 bilhões. "Provavelmente, teremos um pouco menos de exportações de soja e milho, em receita, e um pouco mais de carnes e café", avalia o diretor da SNA, Hélio Sirimarco. 
Para a entidade, a soja será o produto que terá melhor desempenho na próxima safra com um total de 95 milhões de toneladas, o que significa um crescimento de 10% em relação à safra anterior. "Podemos esperar um novo recorde de exportação, com algo próximo a 63,2 milhões de toneladas, das quais a soja em grão responderá por 48 milhões de toneladas, contra 46 milhões esperados para 2014", segundo previsão da Associação Brasileira da Indústria de Óleos Vegetais (Abiove).
Também para as carnes, as perspectivas permanecem positivas, o que não deverá ocorrer em relação à celulose, ante a expectativa de excedente de oferta, principalmente diante do baixo desempenho econômico e financeiro da economia europeia. 
A SNA espera bom desempenho no volume de exportação da carne bovina, principalmente diante de problemas de oferta enfrentados pelos principais concorrentes brasileiros, afetados por questões sanitárias e dificuldades climáticas.
Frango - Para o setor avícola, a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) acredita numa expansão de 3% 4% nos volumes exportados em 2015. "Será um ano positivo, mas não como em 2014", prevê o diretor da SNA. Ele acrescenta que o desempenho das exportações do setor poderá ser potencializado pela crescente demanda por material genético produzido no país e pela multiplicação de episódios de gripe aviária.
Já o algodão e o milho são produtos que sofrerão queda na produção, por causa da redução na área plantada, como explicou o presidente da SNA, Antonio Alvarenga. "Os produtores reduziram a área plantada em conseqüência da queda nas cotações internacionais desses produtos, o que significa menor rentabilidade para o produtor".
Quanto à safra de café, Alvarenga antecipa uma significativa queda de produção, em decorrência do longo período de estiagem em 2014. "Em algumas regiões, a redução pode atingir 20% em relação ao ano anterior", ressalta. Já a cana-de-açúcar deve sofrer uma redução 4% em relação ao ano anterior, "tendo em vista a estiagem e a grave crise que o setor atravessa".
Entidade prevê crescimento na colheita neste ano O país poderá atingir novo recorde na safra de grãos 2014/2015, superando 200 milhões de toneladas, mesmo com as incertezas climáticas e as tendências de queda na liquidez e elevação dos juros no mercado internacional (com impacto sobre os preços das commodities).
A expectativa é da Sociedade Nacional da Agricultura (SNA) para quem o recorde histórico é decorrente de um "pequeno crescimento" na área plantada e "melhoria da produtividade". Em entrevista à Agência Brasil, o presidente da SNA, Antonio Avarenga, disse que o crescimento, mesmo em meio a adversidades, é a prova de que o agronegócio responde bem às ações do governo, como incentivos fiscais e planos específicos.
"Essa será uma safra muito boa, com resultados recordes e um pouco acima do da safra no período imediatamente anterior, apesar dos problemas climáticos, principalmente. Isso se deve ao aumento da área plantada e da produtividade. E é uma prova de que o agronegócio responde bem aos estímulos do governo, que implementou um plano safra satisfatório", disse.
Antonio Alvarenga adiantou que a entidade prevê crescimento de 1,5% da área destinada ao plantio e produção 4% superior à safra anterior, em parte por causa do maior aproveitamento da safra graças à melhoria de processos tecnológicos no campo.
Apesar das boas perspectivas, a SNA alerta para eventuais problemas climáticos. "Todas as previsões devem ser vistas com reservas, tendo em vista a possibilidade de eventos climáticos que venham alterar a produtividade", ressaltou. 
A Sociedade Nacional da Agricultura (SNA) prevê que a contribuição do agronegócio para a balança comercial brasileira, apesar da expectativa de safra recorde superior a 200 milhões de toneladas no período 2014/2015, deverá cair em torno de 3% em 2015, em relação a 2014. O motivo é a queda das exportações.
"Existem indicações de queda ou estagnação das exportações do setor, com retração dos preços médios dos produtos exportados. A equação pressupõe, ainda, que a produção brasileira de grãos seguirá a trajetória antecipada pelos primeiros levantamentos de safra", ressalta a SNA.
As projeções indicam que o valor das exportações do setor deve cair em torno de 3%, na comparação com 2014, para próximo de US$ 99,03 bilhões, quase 1% abaixo do resultado anterior, quando o agronegócio exportou US$ 99,96 bilhões. "Provavelmente, teremos um pouco menos de exportações de soja e milho, em receita, e um pouco mais de carnes e café", avalia o diretor da SNA, Hélio Sirimarco. 
Para a entidade, a soja será o produto que terá melhor desempenho na próxima safra com um total de 95 milhões de toneladas, o que significa um crescimento de 10% em relação à safra anterior. "Podemos esperar um novo recorde de exportação, com algo próximo a 63,2 milhões de toneladas, das quais a soja em grão responderá por 48 milhões de toneladas, contra 46 milhões esperados para 2014", segundo previsão da Associação Brasileira da Indústria de Óleos Vegetais (Abiove).
Também para as carnes, as perspectivas permanecem positivas, o que não deverá ocorrer em relação à celulose, ante a expectativa de excedente de oferta, principalmente diante do baixo desempenho econômico e financeiro da economia europeia. 
A SNA espera bom desempenho no volume de exportação da carne bovina, principalmente diante de problemas de oferta enfrentados pelos principais concorrentes brasileiros, afetados por questões sanitárias e dificuldades climáticas.
Frango - Para o setor avícola, a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) acredita numa expansão de 3% 4% nos volumes exportados em 2015. "Será um ano positivo, mas não como em 2014", prevê o diretor da SNA. Ele acrescenta que o desempenho das exportações do setor poderá ser potencializado pela crescente demanda por material genético produzido no país e pela multiplicação de episódios de gripe aviária.
Já o algodão e o milho são produtos que sofrerão queda na produção, por causa da redução na área plantada, como explicou o presidente da SNA, Antonio Alvarenga. "Os produtores reduziram a área plantada em conseqüência da queda nas cotações internacionais desses produtos, o que significa menor rentabilidade para o produtor".
Quanto à safra de café, Alvarenga antecipa uma significativa queda de produção, em decorrência do longo período de estiagem em 2014. "Em algumas regiões, a redução pode atingir 20% em relação ao ano anterior", ressalta. Já a cana-de-açúcar deve sofrer uma redução 4% em relação ao ano anterior, "tendo em vista a estiagem e a grave crise que o setor atravessa".
Entidade prevê crescimento na colheita neste ano O país poderá atingir novo recorde na safra de grãos 2014/2015, superando 200 milhões de toneladas, mesmo com as incertezas climáticas e as tendências de queda na liquidez e elevação dos juros no mercado internacional (com impacto sobre os preços das commodities).
A expectativa é da Sociedade Nacional da Agricultura (SNA) para quem o recorde histórico é decorrente de um "pequeno crescimento" na área plantada e "melhoria da produtividade". Em entrevista à Agência Brasil, o presidente da SNA, Antonio Avarenga, disse que o crescimento, mesmo em meio a adversidades, é a prova de que o agronegócio responde bem às ações do governo, como incentivos fiscais e planos específicos.
"Essa será uma safra muito boa, com resultados recordes e um pouco acima do da safra no período imediatamente anterior, apesar dos problemas climáticos, principalmente. Isso se deve ao aumento da área plantada e da produtividade. E é uma prova de que o agronegócio responde bem aos estímulos do governo, que implementou um plano safra satisfatório", disse.
Antonio Alvarenga adiantou que a entidade prevê crescimento de 1,5% da área destinada ao plantio e produção 4% superior à safra anterior, em parte por causa do maior aproveitamento da safra graças à melhoria de processos tecnológicos no campo.
Apesar das boas perspectivas, a SNA alerta para eventuais problemas climáticos. "Todas as previsões devem ser vistas com reservas, tendo em vista a possibilidade de eventos climáticos que venham alterar a produtividade", ressaltou.