A relação entre os controladores da Renuka do Brasil, que está em recuperação judicial, e os bancos credores já esteve melhor. Hoje, a direção da empresa se reuniu com os bancos, mas nenhuma das partes tem até agora uma proposta alternativa ao plano atual que possa ser apresentada em uma nova assembleia de credores.
A relação se deteriorou depois que o leilão da Usina Madhu foi suspenso na Justiça a pedido do BNDES e a companhia conseguiu que a Justiça autorizasse uma nova assembleia sem antes consultar as partes envolvidas.
Enquanto as conversas patinam, os envolvidos continuam atuando na esfera judicial. Na terçafeira, o relator da 2ª Câmara Reservada de Direito Empresarial do Tribunal de Justiça de São Paulo, Alexandre Marcondes, recebeu um recurso do Banco do Brasil, que quer impedir que a Renuka do Brasil instale a nova assembleia de credores sem reformular o plano de recuperação judicial, que segundo o banco contém ilegalidades.
A indefinição acerca do cronograma de pagamento das dívidas aperta a companhia, que alega neste momento não ter caixa para cumprir os vencimentos, já que está no período de entressafra — e, portanto, apenas com despesas — e ainda estava contando com o leilão da Usina Madhu para quitar parte da dívida.
Segundo uma fonte ligada à companhia, a Renuka do Brasil precisa de algum aporte imediato — seja dos controladores, seja de um novo investidor ou de instituições financeiras — apenas para garantir sua sobrevivência no curto prazo. Mas, para liquidar os créditos, não há outra perspectiva que não seja a alienação de ativos, já que a dívida é de R$ 2,3 bilhões. Já se cogita, inclusive, a venda da Usina Revati, em Brejo Alegre (SP).
A dificuldade, porém, é encontrar um investidor que apresente uma proposta concreta pelos ativos. Quando a Usina Madhu estava em leilão, a Renuka chegou a receber consultas de fundos de investimento, mas nenhum formalizou proposta. Na avaliação de fontes ligadas ao assunto, o que trava o avanço de aquisições no setor é o excesso de usinas à venda no Brasil, além de pouco crédito. Os bancos credores, por sua vez, não têm interesse em ficar com os ativos da Renuka do Brasil, já que teriam que vendêlos, segundo outra fonte envolvida nas negociações.
Outro desafio para a venda de ativos é retirar da unidade produtiva isolada as partes que tiverem hipoteca do BNDES – motivo pelo qual o banco de fomento quis cancelar o leilão da Usina Madhu.
A relação entre os controladores da Renuka do Brasil, que está em recuperação judicial, e os bancos credores já esteve melhor. Hoje, a direção da empresa se reuniu com os bancos, mas nenhuma das partes tem até agora uma proposta alternativa ao plano atual que possa ser apresentada em uma nova assembleia de credores.
A relação se deteriorou depois que o leilão da Usina Madhu foi suspenso na Justiça a pedido do BNDES e a companhia conseguiu que a Justiça autorizasse uma nova assembleia sem antes consultar as partes envolvidas.
Enquanto as conversas patinam, os envolvidos continuam atuando na esfera judicial. Na terçafeira, o relator da 2ª Câmara Reservada de Direito Empresarial do Tribunal de Justiça de São Paulo, Alexandre Marcondes, recebeu um recurso do Banco do Brasil, que quer impedir que a Renuka do Brasil instale a nova assembleia de credores sem reformular o plano de recuperação judicial, que segundo o banco contém ilegalidades.
A indefinição acerca do cronograma de pagamento das dívidas aperta a companhia, que alega neste momento não ter caixa para cumprir os vencimentos, já que está no período de entressafra — e, portanto, apenas com despesas — e ainda estava contando com o leilão da Usina Madhu para quitar parte da dívida.
Segundo uma fonte ligada à companhia, a Renuka do Brasil precisa de algum aporte imediato — seja dos controladores, seja de um novo investidor ou de instituições financeiras — apenas para garantir sua sobrevivência no curto prazo. Mas, para liquidar os créditos, não há outra perspectiva que não seja a alienação de ativos, já que a dívida é de R$ 2,3 bilhões. Já se cogita, inclusive, a venda da Usina Revati, em Brejo Alegre (SP).
A dificuldade, porém, é encontrar um investidor que apresente uma proposta concreta pelos ativos. Quando a Usina Madhu estava em leilão, a Renuka chegou a receber consultas de fundos de investimento, mas nenhum formalizou proposta. Na avaliação de fontes ligadas ao assunto, o que trava o avanço de aquisições no setor é o excesso de usinas à venda no Brasil, além de pouco crédito. Os bancos credores, por sua vez, não têm interesse em ficar com os ativos da Renuka do Brasil, já que teriam que vendêlos, segundo outra fonte envolvida nas negociações.
Outro desafio para a venda de ativos é retirar da unidade produtiva isolada as partes que tiverem hipoteca do BNDES – motivo pelo qual o banco de fomento quis cancelar o leilão da Usina Madhu.