Um inseticida biológico para ser usado na cultura da cana-de-açúcar, com durabilidade até quatro vezes superior a outros produtos no mercado e sem necessidade de refrigeração, está sendo desenvolvido pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, por meio do Instituto Biológico (IB-APTA). A pesquisa é realizada em parceria com a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Os resultados foram conseguidos por meio do encapsulamento do patógeno, inovação que pode contribuir para uma nova geração de inseticidas biológicos, produtos que não causam dano ao ambiente e ao aplicador e não deixam resíduos nos alimentos. Os testes, até o momento, apontam para o desenvolvimento de um produto 50% mais barato do que inseticidas comuns no mercado. O Instituto Biológico é ligado à Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA).
Os pesquisadores do Instituto Biológico e UFSCar encapsularam conídios de fungos entomopatogênicos que parasitam insetos e podem matá-los ou incapacitá-los. Esses fungos aderem ao corpo do inseto por meio do tegumento, que sob condições adequadas de temperatura e umidade, germinam, penetram, desenvolvem hifas e colonizam o interior do organismo.
A pesquisa visa o desenvolvimento de um produto para o controle da broca e do bicudo, pragas que atacam a cultura da cana-de-açúcar. "Entretanto, este bioinseticida pode ser aplicado para controle de diversas pragas como lagartas, besouros, tripes, ácaros e pulgões", afirma Inajá Marchizeli Wenzel Rodrigues, pós-doutoranda do Instituto Biológico, orientada pelo diretor-geral do IB, Antonio Batista Filho.
O controle biológico de pragas e doenças permite a redução ou eliminação do uso de defensivos agrícolas. "A tecnologia tem impacto positivo social e ambientalmente, pois proporciona maior segurança ao trabalhador rural, diminui o uso de produtos químicos e pode reduzir os custos de produção. O trabalho segue as orientações do governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin", afirma Arnaldo Jardim, secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.
Tecnologia é usada pela primeira vez na agricultura
O ineditismo da pesquisa está no encapsulamento de conídios de fungos, uma técnica bastante utilizada na indústria farmacêutica, mas nunca usada até então para fins agrícolas. A tecnologia garante uma ação prolongada sobre diversos insetos-pragas, devido a sua estabilidade, que permite que os conídios permaneçam ativos por mais tempo. Em uma das formulações obtidas na pesquisa, a estabilidade chegou a 12 meses, sem necessidade de refrigeração. Sem a formulação adequada, os conídios perdem sua viabilidade em até três meses.
"A ação prolongada permite que o inóculo alcance uma maior população de pragas, melhorando a eficiência do produto. A inovação poderá contribuir para uma nova geração de bioinseticidas no mercado. O diferencial do produto está na alta estabilidade e grau de proteção dos conídios contra a radiação UV", afirma Batista Filho.
Os biopolímeros, usados no encapsulamento, são materiais poliméricos classificados como polissacarídeos, poliésteres ou poliamidas. "A matéria-prima principal para a sua manufatura é uma fonte de carbono renovável, geralmente um carboidrato derivado de plantios comerciais de larga escala, como a cana, milho, batata, trigo e beterraba, ou óleo vegetal extraído da soja, girassol, palma ou outra planta oleaginosa", explica Inajá.
Os estudos para o desenvolvimento do inseticida biológico iniciaram em 2012. A expectativa é que o produto esteja no mercado em 2018. A pesquisa é financiada pela Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e conta com a colaboração de Moacir Rossi Forim, professor da UFSCar.
Fonte:(02)
Pesquisa do IB e UFSCar pode contribuir para uma nova geração de inseticidas biológicos no mercado
Um inseticida biológico para ser usado na cultura da cana-de-açúcar, com durabilidade até quatro vezes superior a outros produtos no mercado e sem necessidade de refrigeração, está sendo desenvolvido pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, por meio do Instituto Biológico (IB-APTA). A pesquisa é realizada em parceria com a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Os resultados foram conseguidos por meio do encapsulamento do patógeno, inovação que pode contribuir para uma nova geração de inseticidas biológicos, produtos que não causam dano ao ambiente e ao aplicador e não deixam resíduos nos alimentos. Os testes, até o momento, apontam para o desenvolvimento de um produto 50% mais barato do que inseticidas comuns no mercado. O Instituto Biológico é ligado à Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA).
Os pesquisadores do Instituto Biológico e UFSCar encapsularam conídios de fungos entomopatogênicos que parasitam insetos e podem matá-los ou incapacitá-los. Esses fungos aderem ao corpo do inseto por meio do tegumento, que sob condições adequadas de temperatura e umidade, germinam, penetram, desenvolvem hifas e colonizam o interior do organismo.
A pesquisa visa o desenvolvimento de um produto para o controle da broca e do bicudo, pragas que atacam a cultura da cana-de-açúcar. "Entretanto, este bioinseticida pode ser aplicado para controle de diversas pragas como lagartas, besouros, tripes, ácaros e pulgões", afirma Inajá Marchizeli Wenzel Rodrigues, pós-doutoranda do Instituto Biológico, orientada pelo diretor-geral do IB, Antonio Batista Filho.
O controle biológico de pragas e doenças permite a redução ou eliminação do uso de defensivos agrícolas. "A tecnologia tem impacto positivo social e ambientalmente, pois proporciona maior segurança ao trabalhador rural, diminui o uso de produtos químicos e pode reduzir os custos de produção. O trabalho segue as orientações do governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin", afirma Arnaldo Jardim, secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.
Tecnologia é usada pela primeira vez na agricultura
O ineditismo da pesquisa está no encapsulamento de conídios de fungos, uma técnica bastante utilizada na indústria farmacêutica, mas nunca usada até então para fins agrícolas. A tecnologia garante uma ação prolongada sobre diversos insetos-pragas, devido a sua estabilidade, que permite que os conídios permaneçam ativos por mais tempo. Em uma das formulações obtidas na pesquisa, a estabilidade chegou a 12 meses, sem necessidade de refrigeração. Sem a formulação adequada, os conídios perdem sua viabilidade em até três meses.
"A ação prolongada permite que o inóculo alcance uma maior população de pragas, melhorando a eficiência do produto. A inovação poderá contribuir para uma nova geração de bioinseticidas no mercado. O diferencial do produto está na alta estabilidade e grau de proteção dos conídios contra a radiação UV", afirma Batista Filho.
Os biopolímeros, usados no encapsulamento, são materiais poliméricos classificados como polissacarídeos, poliésteres ou poliamidas. "A matéria-prima principal para a sua manufatura é uma fonte de carbono renovável, geralmente um carboidrato derivado de plantios comerciais de larga escala, como a cana, milho, batata, trigo e beterraba, ou óleo vegetal extraído da soja, girassol, palma ou outra planta oleaginosa", explica Inajá.
Os estudos para o desenvolvimento do inseticida biológico iniciaram em 2012. A expectativa é que o produto esteja no mercado em 2018. A pesquisa é financiada pela Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e conta com a colaboração de Moacir Rossi Forim, professor da UFSCar.
Um inseticida biológico para ser usado na cultura da cana-de-açúcar, com durabilidade até quatro vezes superior a outros produtos no mercado e sem necessidade de refrigeração, está sendo desenvolvido pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, por meio do Instituto Biológico (IB-APTA). A pesquisa é realizada em parceria com a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Os resultados foram conseguidos por meio do encapsulamento do patógeno, inovação que pode contribuir para uma nova geração de inseticidas biológicos, produtos que não causam dano ao ambiente e ao aplicador e não deixam resíduos nos alimentos. Os testes, até o momento, apontam para o desenvolvimento de um produto 50% mais barato do que inseticidas comuns no mercado. O Instituto Biológico é ligado à Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA).
Os pesquisadores do Instituto Biológico e UFSCar encapsularam conídios de fungos entomopatogênicos que parasitam insetos e podem matá-los ou incapacitá-los. Esses fungos aderem ao corpo do inseto por meio do tegumento, que sob condições adequadas de temperatura e umidade, germinam, penetram, desenvolvem hifas e colonizam o interior do organismo.
A pesquisa visa o desenvolvimento de um produto para o controle da broca e do bicudo, pragas que atacam a cultura da cana-de-açúcar. "Entretanto, este bioinseticida pode ser aplicado para controle de diversas pragas como lagartas, besouros, tripes, ácaros e pulgões", afirma Inajá Marchizeli Wenzel Rodrigues, pós-doutoranda do Instituto Biológico, orientada pelo diretor-geral do IB, Antonio Batista Filho.
O controle biológico de pragas e doenças permite a redução ou eliminação do uso de defensivos agrícolas. "A tecnologia tem impacto positivo social e ambientalmente, pois proporciona maior segurança ao trabalhador rural, diminui o uso de produtos químicos e pode reduzir os custos de produção. O trabalho segue as orientações do governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin", afirma Arnaldo Jardim, secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.
Tecnologia é usada pela primeira vez na agricultura
O ineditismo da pesquisa está no encapsulamento de conídios de fungos, uma técnica bastante utilizada na indústria farmacêutica, mas nunca usada até então para fins agrícolas. A tecnologia garante uma ação prolongada sobre diversos insetos-pragas, devido a sua estabilidade, que permite que os conídios permaneçam ativos por mais tempo. Em uma das formulações obtidas na pesquisa, a estabilidade chegou a 12 meses, sem necessidade de refrigeração. Sem a formulação adequada, os conídios perdem sua viabilidade em até três meses.
"A ação prolongada permite que o inóculo alcance uma maior população de pragas, melhorando a eficiência do produto. A inovação poderá contribuir para uma nova geração de bioinseticidas no mercado. O diferencial do produto está na alta estabilidade e grau de proteção dos conídios contra a radiação UV", afirma Batista Filho.
Os biopolímeros, usados no encapsulamento, são materiais poliméricos classificados como polissacarídeos, poliésteres ou poliamidas. "A matéria-prima principal para a sua manufatura é uma fonte de carbono renovável, geralmente um carboidrato derivado de plantios comerciais de larga escala, como a cana, milho, batata, trigo e beterraba, ou óleo vegetal extraído da soja, girassol, palma ou outra planta oleaginosa", explica Inajá.
Os estudos para o desenvolvimento do inseticida biológico iniciaram em 2012. A expectativa é que o produto esteja no mercado em 2018. A pesquisa é financiada pela Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e conta com a colaboração de Moacir Rossi Forim, professor da UFSCar.
Fonte:(02)
Pesquisa do IB e UFSCar pode contribuir para uma nova geração de inseticidas biológicos no mercado
Um inseticida biológico para ser usado na cultura da cana-de-açúcar, com durabilidade até quatro vezes superior a outros produtos no mercado e sem necessidade de refrigeração, está sendo desenvolvido pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, por meio do Instituto Biológico (IB-APTA). A pesquisa é realizada em parceria com a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Os resultados foram conseguidos por meio do encapsulamento do patógeno, inovação que pode contribuir para uma nova geração de inseticidas biológicos, produtos que não causam dano ao ambiente e ao aplicador e não deixam resíduos nos alimentos. Os testes, até o momento, apontam para o desenvolvimento de um produto 50% mais barato do que inseticidas comuns no mercado. O Instituto Biológico é ligado à Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA).
Os pesquisadores do Instituto Biológico e UFSCar encapsularam conídios de fungos entomopatogênicos que parasitam insetos e podem matá-los ou incapacitá-los. Esses fungos aderem ao corpo do inseto por meio do tegumento, que sob condições adequadas de temperatura e umidade, germinam, penetram, desenvolvem hifas e colonizam o interior do organismo.
A pesquisa visa o desenvolvimento de um produto para o controle da broca e do bicudo, pragas que atacam a cultura da cana-de-açúcar. "Entretanto, este bioinseticida pode ser aplicado para controle de diversas pragas como lagartas, besouros, tripes, ácaros e pulgões", afirma Inajá Marchizeli Wenzel Rodrigues, pós-doutoranda do Instituto Biológico, orientada pelo diretor-geral do IB, Antonio Batista Filho.
O controle biológico de pragas e doenças permite a redução ou eliminação do uso de defensivos agrícolas. "A tecnologia tem impacto positivo social e ambientalmente, pois proporciona maior segurança ao trabalhador rural, diminui o uso de produtos químicos e pode reduzir os custos de produção. O trabalho segue as orientações do governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin", afirma Arnaldo Jardim, secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.
Tecnologia é usada pela primeira vez na agricultura
O ineditismo da pesquisa está no encapsulamento de conídios de fungos, uma técnica bastante utilizada na indústria farmacêutica, mas nunca usada até então para fins agrícolas. A tecnologia garante uma ação prolongada sobre diversos insetos-pragas, devido a sua estabilidade, que permite que os conídios permaneçam ativos por mais tempo. Em uma das formulações obtidas na pesquisa, a estabilidade chegou a 12 meses, sem necessidade de refrigeração. Sem a formulação adequada, os conídios perdem sua viabilidade em até três meses.
"A ação prolongada permite que o inóculo alcance uma maior população de pragas, melhorando a eficiência do produto. A inovação poderá contribuir para uma nova geração de bioinseticidas no mercado. O diferencial do produto está na alta estabilidade e grau de proteção dos conídios contra a radiação UV", afirma Batista Filho.
Os biopolímeros, usados no encapsulamento, são materiais poliméricos classificados como polissacarídeos, poliésteres ou poliamidas. "A matéria-prima principal para a sua manufatura é uma fonte de carbono renovável, geralmente um carboidrato derivado de plantios comerciais de larga escala, como a cana, milho, batata, trigo e beterraba, ou óleo vegetal extraído da soja, girassol, palma ou outra planta oleaginosa", explica Inajá.
Os estudos para o desenvolvimento do inseticida biológico iniciaram em 2012. A expectativa é que o produto esteja no mercado em 2018. A pesquisa é financiada pela Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e conta com a colaboração de Moacir Rossi Forim, professor da UFSCar.