O óleo fúsel, popularmente conhecido como óleo de cana-de-açúcar, transformou-se em objeto de estudo do curso de Biomedicina das Faculdades Integradas Padre Albino (FIPA) após uma descoberta de que o produto pode ter uso medicinal. A suposição é feita com base nos elementos que compõem o óleo e sua provável via de inibição ou amenização da dor.
No total, 17 componentes da planta possuem potencial analgésico. A experiência teve início com a família da aluna Andressa Ferraz Brunhara, que faz o uso do óleo de forma medicinal. “O uso do óleo tornou-se comum entre os seus familiares para o tratamento de dores musculares e reumáticas. Assim, estruturamos um estudo apenas teórico a fim de pontuar quais seriam os componentes do óleo além de verificar os caminhos metabólicos que estes componentes possuem para levar a analgesia”, destacou o professor Daniel Henrique Gonçalves, responsável pela pesquisa.
Intitulado “Análise teórica do metabolismo no processo de inibição/amenização da dor pelo uso do óleo de cana”, o estudo teve início em fevereiro do ano passado e ainda está restrito ao campo teórico.
Entre março e abril, será proposto um estudo prático com ratos. “Conforme o comportamento nos animais, vamos quantificar o índice de analgesia e os possíveis efeitos citomorfológicos deste composto no local de sua aplicação”, destacou. Ainda não há previsão de quando o produto pode ser usado sem contra indicações em seres humanos.
Subproduto
O Óleo Fúsel faz parte de uma gama de subprodutos gerados através do processamento da cana de açúcar. É um líquido amarelo obtido a partir da destilação da cachaça ou do álcool etílico, constituindo a fração menos volátil produzida durante este processo.
De acordo com estudos, a proporção média do volume de óleo fúsel produzido em uma usina é estimada em 2,5l/1000 litros de álcool. Algumas usinas comercializam esse subproduto para indústrias de cosméticos e de medicamentos, porém a grande maioria vê o óleo de cana como resíduo e descarte.
“Hoje sabemos que a cana de açúcar pode ser utilizada como matéria prima de biocombustível. No entanto, muitos subprodutos ainda são desconhecidos para a sociedade. Assim, além de desenvolver o estudo na área médica, é possível apresentar para as usinas produtoras mais uma alternativa para o uso de um material abundante em nosso país como adjuvante no tratamento de dores musculares e reumáticas”, detalha o professor.
Ainda não recomendado
Apesar de indícios apontarem que o Óleo Fúsel pode ser usado contra a dor, seu uso não é oficialmente recomendado. “Precisamos de muita cautela neste aspecto, pois este produto ainda não é recomendado. O óleo foi usado sem recomendações médicas e sem estudos preliminares. No entanto, a família de Andressa fez seu uso e obteve resultados satisfatórios no tratamento de dores reumáticas e musculares”, disse Daniel. Todas as informações serão reunidas para elaboração de um mapa metabólico da inibição da dor pelos ativos do óleo fúsel.
Componentes da cana-de-açúcar com efeitos analgésicos
- Álcool metílico
- Álcool etílico
- Álcool N-Propílico
- Álcool isoamílico
- Ácool isobutílico
- Álcool N-Butílico
- Acetato de Metila
- Acetato de Amila
- Acetato de Hexila
- Propionaldeido
- Acetaldeido
- Benzoato de Metilo
- Álcool 2-Butílico
- Álcool N-Amílico
- N-Octanol
- 3-Pentanol
- N-Decanol
PLANTA
Pesquisa Analisa Uso do Manjericão no Tratamento de Doenças
A professora Andreia de Haro Moreno, docente do curso de Biomedicina das FIPA, coordena uma pesquisa que aponta o uso do óleo de manjericão para o combate de inúmeras bactérias. O estudo identificou que óleo essencial extraído de várias partes da planta tem apresentado atividade antimicrobiana frente a inúmeras bactérias (Bacillus cereus, Bacillus subtilis, Pseudomonas aeruginosa, Listeria monocytogenes, Escherichia coli, Staphylococcus aureus dentre outras) e é também utilizado nas indústrias de alimentos como flavorizante para produtos de confeitaria, bebidas não alcoólicas, sorvetes, como condimentos e recentemente na indústria de medicamentos e cosméticos.
“Os resultados desta pesquisa permite avaliar e selecionar as formulações mais adequadas quanto à estabilidade exigida para produtos cosméticos e dermatológicos, podendo oferecer uma alternativa viável e de baixo custo para a elaboração de sabonetes antissépticos, contribuindo para a descoberta de novos agentes antimicrobianos ou antissépticos naturais na prevenção e tratamento de processos infecciosos quando incorporados em formulações cosméticas ou dermatológicas”, destaca a professora. A pesquisa tem a participação da aluna Lidiane Regi de Mattos.
O óleo fúsel, popularmente conhecido como óleo de cana-de-açúcar, transformou-se em objeto de estudo do curso de Biomedicina das Faculdades Integradas Padre Albino (FIPA) após uma descoberta de que o produto pode ter uso medicinal. A suposição é feita com base nos elementos que compõem o óleo e sua provável via de inibição ou amenização da dor.
No total, 17 componentes da planta possuem potencial analgésico. A experiência teve início com a família da aluna Andressa Ferraz Brunhara, que faz o uso do óleo de forma medicinal. “O uso do óleo tornou-se comum entre os seus familiares para o tratamento de dores musculares e reumáticas. Assim, estruturamos um estudo apenas teórico a fim de pontuar quais seriam os componentes do óleo além de verificar os caminhos metabólicos que estes componentes possuem para levar a analgesia”, destacou o professor Daniel Henrique Gonçalves, responsável pela pesquisa.
Intitulado “Análise teórica do metabolismo no processo de inibição/amenização da dor pelo uso do óleo de cana”, o estudo teve início em fevereiro do ano passado e ainda está restrito ao campo teórico.
Entre março e abril, será proposto um estudo prático com ratos. “Conforme o comportamento nos animais, vamos quantificar o índice de analgesia e os possíveis efeitos citomorfológicos deste composto no local de sua aplicação”, destacou. Ainda não há previsão de quando o produto pode ser usado sem contra indicações em seres humanos.
Subproduto
O Óleo Fúsel faz parte de uma gama de subprodutos gerados através do processamento da cana-de-açúcar. É um líquido amarelo obtido a partir da destilação da cachaça ou do álcool etílico, constituindo a fração menos volátil produzida durante este processo.
De acordo com estudos, a proporção média do volume de óleo fúsel produzido em uma usina é estimada em 2,5l/1000 litros de álcool. Algumas usinas comercializam esse subproduto para indústrias de cosméticos e de medicamentos, porém a grande maioria vê o óleo de cana como resíduo e descarte.
“Hoje sabemos que a cana de açúcar pode ser utilizada como matéria prima de biocombustível. No entanto, muitos subprodutos ainda são desconhecidos para a sociedade. Assim, além de desenvolver o estudo na área médica, é possível apresentar para as usinas produtoras mais uma alternativa para o uso de um material abundante em nosso país como adjuvante no tratamento de dores musculares e reumáticas”, detalha o professor.
Ainda não recomendado
Apesar de indícios apontarem que o Óleo Fúsel pode ser usado contra a dor, seu uso não é oficialmente recomendado. “Precisamos de muita cautela neste aspecto, pois este produto ainda não é recomendado. O óleo foi usado sem recomendações médicas e sem estudos preliminares. No entanto, a família de Andressa fez seu uso e obteve resultados satisfatórios no tratamento de dores reumáticas e musculares”, disse Daniel. Todas as informações serão reunidas para elaboração de um mapa metabólico da inibição da dor pelos ativos do óleo fúsel.
Componentes da cana-de-açúcar com efeitos analgésicos
- Álcool metílico
- Álcool etílico
- Álcool N-Propílico
- Álcool isoamílico
- Ácool isobutílico
- Álcool N-Butílico
- Acetato de Metila
- Acetato de Amila
- Acetato de Hexila
- Propionaldeido
- Acetaldeido
- Benzoato de Metilo
- Álcool 2-Butílico
- Álcool N-Amílico
- N-Octanol
- 3-Pentanol
- N-Decanol
PLANTA
Pesquisa Analisa Uso do Manjericão no Tratamento de Doenças
A professora Andreia de Haro Moreno, docente do curso de Biomedicina das FIPA, coordena uma pesquisa que aponta o uso do óleo de manjericão para o combate de inúmeras bactérias. O estudo identificou que óleo essencial extraído de várias partes da planta tem apresentado atividade antimicrobiana frente a inúmeras bactérias (Bacillus cereus, Bacillus subtilis, Pseudomonas aeruginosa, Listeria monocytogenes, Escherichia coli, Staphylococcus aureus dentre outras) e é também utilizado nas indústrias de alimentos como flavorizante para produtos de confeitaria, bebidas não alcoólicas, sorvetes, como condimentos e recentemente na indústria de medicamentos e cosméticos.
“Os resultados desta pesquisa permite avaliar e selecionar as formulações mais adequadas quanto à estabilidade exigida para produtos cosméticos e dermatológicos, podendo oferecer uma alternativa viável e de baixo custo para a elaboração de sabonetes antissépticos, contribuindo para a descoberta de novos agentes antimicrobianos ou antissépticos naturais na prevenção e tratamento de processos infecciosos quando incorporados em formulações cosméticas ou dermatológicas”, destaca a professora. A pesquisa tem a participação da aluna Lidiane Regi de Mattos.