Último reajuste de preços da gasolina foi em janeiro deste ano, de 6,6%.
Atualmente, reajuste tem alta relação com o andamento da inflação no país
A Petrobras pode definir hoje um novo reajuste dos preços da gasolina e do óleo diesel para vigorar ainda neste ano em reunião desta sexta-feira (29) o Conselho de Administração da estatal, em São Paulo. A reunião está marcada para às 10h, de acordo com a agenda do ministro da Fazenda, Guido Mantega, que também é o presidente da estatal.
Segundo informações do Bom Dia Brasil, o último reajuste de preços da gasolina foi em janeiro deste ano, de 6,6%. A diferença entre os preços interno e externo chegou a quase zero em abril. Com a alta do dólar, contudo, bateu os R$ 0,42 centavos por litro em agosto. Hoje, está em torno de R$ 0,13% por litro.
No Brasil, o preço da gasolina varia de capital para capital - o que depende de fatores como a distância da refinaria, a concorrência entre os postos, etc. Contudo, se o aumento vier em torno de 5% ou 6% (percentual em discussão), a alta na bomba deve ficar em torno de 4%.
Inflação
Atualmente, o governo controla os reajustes de combustíveis da estatal com base, principalmente, em questões relacionadas à inflação. Isso porque o aumento dos preços do combustível impacta na inflação que, neste ano, chegou a ficar acima do teto de 6,5% da meta do governo - em junho, o IPCA em 12 meses ficou em 6,7%.
De acordo com o Bom Dia Brasil, os economistas calculam que a alta na bomba de 4% no preço da gasolina, por exemplo, some ao IPCA 0,2 ponto percentual.
Acontece que essa atual política de preços da Petrobras, com reajustes esporádicos que não acompanham valores internacionais no curto prazo e provocam defasagem, está afetando a companhia num momento em que a empresa vem importando derivados para fazer frente ao crescimento do consumo brasileiro, principalmente por diesel.
A Petrobras anunciou em outubro que terá uma nova metodologia traga maior previsibilidade do alinhamento dos preços domésticos do diesel e da gasolina aos preços praticados no mercado internacional.
A a aplicação dessa nova metologia, porém, deve ficar para 2014, como disse Mantega.
De acordo com a Petrobras, a metodologia contempla reajuste automático do preço do diesel e da gasolina em periodicidade a ser definida antes de sua implantação, baseado em variáveis como o preço de referência desses derivados no mercado internacional, taxa de câmbio e ponderação associada à origem do derivado vendido, se refinado no Brasil ou importado.
Último reajuste de preços da gasolina foi em janeiro deste ano, de 6,6%.
Atualmente, reajuste tem alta relação com o andamento da inflação no país
A Petrobras pode definir hoje um novo reajuste dos preços da gasolina e do óleo diesel para vigorar ainda neste ano em reunião desta sexta-feira (29) o Conselho de Administração da estatal, em São Paulo. A reunião está marcada para às 10h, de acordo com a agenda do ministro da Fazenda, Guido Mantega, que também é o presidente da estatal.
Segundo informações do Bom Dia Brasil, o último reajuste de preços da gasolina foi em janeiro deste ano, de 6,6%. A diferença entre os preços interno e externo chegou a quase zero em abril. Com a alta do dólar, contudo, bateu os R$ 0,42 centavos por litro em agosto. Hoje, está em torno de R$ 0,13% por litro.
No Brasil, o preço da gasolina varia de capital para capital - o que depende de fatores como a distância da refinaria, a concorrência entre os postos, etc. Contudo, se o aumento vier em torno de 5% ou 6% (percentual em discussão), a alta na bomba deve ficar em torno de 4%.
Inflação
Atualmente, o governo controla os reajustes de combustíveis da estatal com base, principalmente, em questões relacionadas à inflação. Isso porque o aumento dos preços do combustível impacta na inflação que, neste ano, chegou a ficar acima do teto de 6,5% da meta do governo - em junho, o IPCA em 12 meses ficou em 6,7%.
De acordo com o Bom Dia Brasil, os economistas calculam que a alta na bomba de 4% no preço da gasolina, por exemplo, some ao IPCA 0,2 ponto percentual.
Acontece que essa atual política de preços da Petrobras, com reajustes esporádicos que não acompanham valores internacionais no curto prazo e provocam defasagem, está afetando a companhia num momento em que a empresa vem importando derivados para fazer frente ao crescimento do consumo brasileiro, principalmente por diesel.
A Petrobras anunciou em outubro que terá uma nova metodologia traga maior previsibilidade do alinhamento dos preços domésticos do diesel e da gasolina aos preços praticados no mercado internacional.
A a aplicação dessa nova metologia, porém, deve ficar para 2014, como disse Mantega.
De acordo com a Petrobras, a metodologia contempla reajuste automático do preço do diesel e da gasolina em periodicidade a ser definida antes de sua implantação, baseado em variáveis como o preço de referência desses derivados no mercado internacional, taxa de câmbio e ponderação associada à origem do derivado vendido, se refinado no Brasil ou importado.