Petróleo e dólar pressionam e fazem preços do açúcar caírem ainda mais

03/12/2014 Açúcar POR: Agência UDOP de Notícias
Os preços do açúcar se mantiveram em baixa nas bolsas internacionais e nacional nesta terça-feira (2). Dentre os principais motivos enumerados por analistas ouvidos pelo jornal Valor Econômico de hoje, estão "o retorno do petróleo ao campo negativo...e a pressão do dólar, que subiu ante o real".
De acordo com os economistas ouvidos pelo jornal, "esses dois fatores têm ditado o movimento do mercado nos últimos dias diante da falta de mudanças nos fundamentos. Os movimentos comerciais são limitados, sendo mais forte a atuação de fundos. Segundo Thomas Kujawa, da Sucden Financial, as tradings parecem estar mais focadas nas perspectivas para 2015".
Diante deste cenário de baixa, os preços do açúcar na bolsa de Nova York se desvalorizaram 35 pontos no vencimento março/15, com negócios firmados em 15,24 centavos de dólar por libra-peso. Já em Londres, a desvalorização também ocorreu em todas as telas, chegando a 6,70 dólares de baixa no vencimento março/15, e negócios firmados em US$ 400,40.
Mercado interno
No mercado interno o açúcar também se desvalorizou, sendo comercializado pelas usinas paulistas a R$ 51,97 a saca de 50 quilos do tipo cristal, queda de 0,42% perante os preços da véspera, segundo apurou o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq), da USP.
Analistas do Cepea destacaram em nota divulgada ontem que os preços do açúcar cristal mantiveram, em novembro, as altas iniciadas em outubro. "Usineiros estiveram firmes quanto aos preços pedidos, mesmo com as oscilações da demanda. No acumulado de novembro, o Indicador de Açúcar Cristal registrou alta de 5,93%, com média de R$ 50,97/saca de 50 kg, 7,01% maior que a de outubro (R$ 47,63/saca de 50 kg). Em relação à produção de cana da atual temporada, a Unica (União da Indústria de Cana-de-Açúcar) reforça as projeções de quebra, além de indicar que o mix de produção favoreceu o etanol". 
Etanol hidratado
Os preços do etanol hidratado medidos pela Esalq/BVMF fecharam mais um dia em alta nesta terça-feira, cotados a R$ 1.194,00 o metro cúbico, valorização de 0,93% no comparativo com a véspera.
Análise do Cepea mostra que "os preços têm sido sustentados especialmente pela oferta limitada. Usinas com fôlego para aguardar o avanço da entressafra reservam o combustível para vendê-lo nos próximos meses, na expectativa de que seja retomada a Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) sobre a gasolina. Apenas alguns compradores repuseram seus estoques, aguardando novos desdobramentos do cenário político-econômico. Em função disso, têm adquirido somente volumes para abastecimento de curto prazo".
Os preços do açúcar se mantiveram em baixa nas bolsas internacionais e nacional nesta terça-feira (2). Dentre os principais motivos enumerados por analistas ouvidos pelo jornal Valor Econômico de hoje, estão "o retorno do petróleo ao campo negativo...e a pressão do dólar, que subiu ante o real".
De acordo com os economistas ouvidos pelo jornal, "esses dois fatores têm ditado o movimento do mercado nos últimos dias diante da falta de mudanças nos fundamentos. Os movimentos comerciais são limitados, sendo mais forte a atuação de fundos. Segundo Thomas Kujawa, da Sucden Financial, as tradings parecem estar mais focadas nas perspectivas para 2015".
Diante deste cenário de baixa, os preços do açúcar na bolsa de Nova York se desvalorizaram 35 pontos no vencimento março/15, com negócios firmados em 15,24 centavos de dólar por libra-peso. Já em Londres, a desvalorização também ocorreu em todas as telas, chegando a 6,70 dólares de baixa no vencimento março/15, e negócios firmados em US$ 400,40.
Mercado interno
No mercado interno o açúcar também se desvalorizou, sendo comercializado pelas usinas paulistas a R$ 51,97 a saca de 50 quilos do tipo cristal, queda de 0,42% perante os preços da véspera, segundo apurou o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq), da USP.
Analistas do Cepea destacaram em nota divulgada ontem que os preços do açúcar cristal mantiveram, em novembro, as altas iniciadas em outubro. "Usineiros estiveram firmes quanto aos preços pedidos, mesmo com as oscilações da demanda. No acumulado de novembro, o Indicador de Açúcar Cristal registrou alta de 5,93%, com média de R$ 50,97/saca de 50 kg, 7,01% maior que a de outubro (R$ 47,63/saca de 50 kg). Em relação à produção de cana da atual temporada, a Unica (União da Indústria de Cana-de-Açúcar) reforça as projeções de quebra, além de indicar que o mix de produção favoreceu o etanol". 
Etanol hidratado
Os preços do etanol hidratado medidos pela Esalq/BVMF fecharam mais um dia em alta nesta terça-feira, cotados a R$ 1.194,00 o metro cúbico, valorização de 0,93% no comparativo com a véspera.
Análise do Cepea mostra que "os preços têm sido sustentados especialmente pela oferta limitada. Usinas com fôlego para aguardar o avanço da entressafra reservam o combustível para vendê-lo nos próximos meses, na expectativa de que seja retomada a Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) sobre a gasolina. Apenas alguns compradores repuseram seus estoques, aguardando novos desdobramentos do cenário político-econômico. Em função disso, têm adquirido somente volumes para abastecimento de curto prazo".