Índice de commodities volta ao nível de janeiro de 2009, auge da crise financeira.
O petróleo caiu abaixo dos US$ 50 por barril nesta segunda (3), estendendo a queda do mês passado e atingindo seu nível mais baixo desde janeiro, devido a sinais de que a produção crescente continuará a exceder a procura.
O contrato do petróleo Brent cru para setembro –a referência mundial para o preço da commodity– caíra 18% em julho. Na primeira sessão de agosto, recuou mais 5,15%, para US$ 49,52, menor valor em seis meses.
"Depois de três meses de preços de petróleo se mostrando pelo menos um pouco promissores e estáveis, julho provou ser um mês desastroso para aqueles que acreditavam em uma alta", disse David Hutton, presidente-executivo da corretora PVM.
A pressão renovada sobre os preços surgiu por causa da aceleração da produção pelos países da Opep, como a Arábia Saudita e o Iraque.
O medo de que o petróleo iraniano adicional chegue ao mercado depois do acordo nuclear do mês passado trouxe nova pressão de baixa.
"A perspectiva de uma recuperação de preços no segundo semestre desapareceu e existe perigo claro e imediato de que os preços retornem às baixas do começo do ano", disse Hufton.
HISTÓRICO DA QUEDA
A derrocada do petróleo iniciada há um ano ganhou ímpeto em novembro, quando a Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), o cartel dos produtores, decidiu não cortar sua produção a despeito do excedente gerado pela produção dos EUA.
Depois de cair para perto de US$ 45 por barril em janeiro, o Brent se recuperou e em maio superou US$ 69 por barril. Mas desde então os preços recuaram mais de 20%.
A preocupação sobre o estado da economia da China, o maior importador mundial de petróleo, também está pressionando o mercado.
O petróleo WTI, o referencial dos EUA, caiu 4,14%, para US$ 45,17.
Na semana passada, as maiores produtoras mundiais de petróleo, entre as quais ExxonMobil, Chevron, Shell e BP, anunciaram que o colapso dos preços havia esmagado seus lucros.
Isso levou a bilhões de dólares em cortes de investimentos e à demissão de milhares de funcionários.
Outras commodities também estão em queda, também sob efeito das incertezas em relação à China. O cobre e o alumínio atingiram sua marca mais baixa em seis anos.
O Índice Thomson Reuters CRB de Commodities Básicas, que acompanha cesta ampla de commodities, caiu a marcas vistas pela última vez no início de 2009, quando a crise financeira estava no auge
Índice de commodities volta ao nível de janeiro de 2009, auge da crise financeira.
O petróleo caiu abaixo dos US$ 50 por barril nesta segunda (3), estendendo a queda do mês passado e atingindo seu nível mais baixo desde janeiro, devido a sinais de que a produção crescente continuará a exceder a procura.
O contrato do petróleo Brent cru para setembro –a referência mundial para o preço da commodity– caíra 18% em julho. Na primeira sessão de agosto, recuou mais 5,15%, para US$ 49,52, menor valor em seis meses.
"Depois de três meses de preços de petróleo se mostrando pelo menos um pouco promissores e estáveis, julho provou ser um mês desastroso para aqueles que acreditavam em uma alta", disse David Hutton, presidente-executivo da corretora PVM.
A pressão renovada sobre os preços surgiu por causa da aceleração da produção pelos países da Opep, como a Arábia Saudita e o Iraque.
O medo de que o petróleo iraniano adicional chegue ao mercado depois do acordo nuclear do mês passado trouxe nova pressão de baixa.
"A perspectiva de uma recuperação de preços no segundo semestre desapareceu e existe perigo claro e imediato de que os preços retornem às baixas do começo do ano", disse Hufton.
HISTÓRICO DA QUEDA
A derrocada do petróleo iniciada há um ano ganhou ímpeto em novembro, quando a Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), o cartel dos produtores, decidiu não cortar sua produção a despeito do excedente gerado pela produção dos EUA.
Depois de cair para perto de US$ 45 por barril em janeiro, o Brent se recuperou e em maio superou US$ 69 por barril. Mas desde então os preços recuaram mais de 20%.
A preocupação sobre o estado da economia da China, o maior importador mundial de petróleo, também está pressionando o mercado.
O petróleo WTI, o referencial dos EUA, caiu 4,14%, para US$ 45,17.
Na semana passada, as maiores produtoras mundiais de petróleo, entre as quais ExxonMobil, Chevron, Shell e BP, anunciaram que o colapso dos preços havia esmagado seus lucros.
Isso levou a bilhões de dólares em cortes de investimentos e à demissão de milhares de funcionários.
Outras commodities também estão em queda, também sob efeito das incertezas em relação à China. O cobre e o alumínio atingiram sua marca mais baixa em seis anos.
O Índice Thomson Reuters CRB de Commodities Básicas, que acompanha cesta ampla de commodities, caiu a marcas vistas pela última vez no início de 2009, quando a crise financeira estava no auge.