Os preços do barril do petróleo poderão atingir US$ 20 ou até US$ 15 em 2016 devido ao excesso de oferta mundial, causada por fatores tecnológicos, geopolíticos e de transporte, e 2demanda mundial moderada, comentou em entrevista ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, o presidente da Cumberland Advisors, David Kotok.
“Quando o petróleo atingir US$ 20 ou US$ 15 não ficará nesse nível de forma definitiva. Isso indica a direção que os preços tendem a ir no médio prazo”, destacou.
Para Kotok, a produção e extração de petróleo está passando por um período de ampla redução de custos, devido a elementos como a revolução do gás de xisto, que diminuiu muito as despesas de empresas para acesso a fontes de energia. “Além disso, a tecnologia de pesquisas, prospecção e extração de óleo bruto está muito eficiente, o que gera alto nível de produtividade às empresas do setor”, destacou.
Ele também apontou que os custos marginais das companhias que fornecem derivados vem caindo de forma significativa, em boa medida devido a técnicas avançadas de gestão operacional.
“Os EUA têm imensas reservas de gás natural e logo o país se tornará um grande exportador do produto. Isso colocará mais pressão para baixo no valor internacional desse produto, e, indiretamente também na cotação do petróleo”, apontou o especialista.
Na avaliação de Kotok, um elemento essencial que está reduzindo rapidamente os preços internacionais do petróleo são históricas disputas geopolíticas, sobretudo no Oriente Médio, cujos reflexos sobre as cotações das commodities não conseguem ser controlados pelo cartel da Opep.
“A redução recente das cotações do barril WTI está relacionada com a grande produção da Arábia Saudita, que intencionalmente derruba os preços do óleo bruto para evitar o fortalecimento financeiro do Irã, um inimigo histórico de muitos anos”, comentou.
Acordo nuclear
Há também a percepção de investidores internacionais de que o acordo nuclear firmado entre o Irã e potências mundiais, como EUA, poderá retirar sanções econômicas à república islâmica, o que permitirá a elevação de suas exportações de petróleo.
“Na Nigéria, o governo precisa de recursos com o aumento das exportações do petróleo, sobretudo para anular os efeitos negativos a investimentos e expansão de empresas provocados pelas ações terroristas do grupo Boko Haram”, disse.
A lenta recuperação da economia mundial é o principal elemento que modera a demanda de petróleo e derivados pelo mundo. Para Kotok, uma indicação dessa realidade é que os principais bancos centrais adotaram políticas de afrouxamento monetário, o que levou as taxas nominais de juros para níveis historicamente baixos.
Os preços do barril do petróleo poderão atingir US$ 20 ou até US$ 15 em 2016 devido ao excesso de oferta mundial, causada por fatores tecnológicos, geopolíticos e de transporte, e 2demanda mundial moderada, comentou em entrevista ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, o presidente da Cumberland Advisors, David Kotok.
“Quando o petróleo atingir US$ 20 ou US$ 15 não ficará nesse nível de forma definitiva. Isso indica a direção que os preços tendem a ir no médio prazo”, destacou.
Para Kotok, a produção e extração de petróleo está passando por um período de ampla redução de custos, devido a elementos como a revolução do gás de xisto, que diminuiu muito as despesas de empresas para acesso a fontes de energia. “Além disso, a tecnologia de pesquisas, prospecção e extração de óleo bruto está muito eficiente, o que gera alto nível de produtividade às empresas do setor”, destacou.
Ele também apontou que os custos marginais das companhias que fornecem derivados vem caindo de forma significativa, em boa medida devido a técnicas avançadas de gestão operacional.
“Os EUA têm imensas reservas de gás natural e logo o país se tornará um grande exportador do produto. Isso colocará mais pressão para baixo no valor internacional desse produto, e, indiretamente também na cotação do petróleo”, apontou o especialista.
Na avaliação de Kotok, um elemento essencial que está reduzindo rapidamente os preços internacionais do petróleo são históricas disputas geopolíticas, sobretudo no Oriente Médio, cujos reflexos sobre as cotações das commodities não conseguem ser controlados pelo cartel da Opep.
“A redução recente das cotações do barril WTI está relacionada com a grande produção da Arábia Saudita, que intencionalmente derruba os preços do óleo bruto para evitar o fortalecimento financeiro do Irã, um inimigo histórico de muitos anos”, comentou.
Acordo nuclear
Há também a percepção de investidores internacionais de que o acordo nuclear firmado entre o Irã e potências mundiais, como EUA, poderá retirar sanções econômicas à república islâmica, o que permitirá a elevação de suas exportações de petróleo.
“Na Nigéria, o governo precisa de recursos com o aumento das exportações do petróleo, sobretudo para anular os efeitos negativos a investimentos e expansão de empresas provocados pelas ações terroristas do grupo Boko Haram”, disse.
A lenta recuperação da economia mundial é o principal elemento que modera a demanda de petróleo e derivados pelo mundo. Para Kotok, uma indicação dessa realidade é que os principais bancos centrais adotaram políticas de afrouxamento monetário, o que levou as taxas nominais de juros para níveis historicamente baixos.