O presidente da Sociedade Rural Brasileira (SRB), Gustavo Diniz Junqueira, disse que a queda de 1,9% do Produto Interno Bruto (PIB) da agropecuária no 3º trimestre ante o 2º já era esperada e o resultado negativo deverá se repetir no quarto trimestre e também no próximo ano.
"Levando em consideração as falhas na política para açúcar e álcool em todo o ano e a redução de preços de grãos no mercado internacional o resultado não trouxe surpresas", disse.
Segundo ele, a seca nas regiões produtoras de cana-de-açúcar e café afetou fortemente a produtividade das lavouras, impactando também no resultado. Mesmo que o setor de carnes tenha apresentado melhor desempenho, o crescimento foi insuficiente para compensar as perdas nos outros segmentos, disse Junqueira.
"O ano de 2015 deve ser de bastante adversidade. Nos últimos 10 anos, o agronegócio sempre entregou resultados positivos, mas no ano que vem não tenho tanta certeza se isso será uma verdade", afirmou Junqueira. "Os preços mais baixos das commodities no mercado internacional e a provável depreciação do dólar devem impactar diretamente os negócios no Brasil." Para ele ainda, o setor sucroenergético não deve apresentar recuperação expressiva em 2015.
Junqueira destacou também preocupações com a possibilidade de o governo reduzir o crédito agrícola a partir de 2015. "O governo precisará aprender a gerir o setor da agropecuária em um novo momento", completou Junqueira.
Abag também culpa a cana
De acordo com o presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), Luiz Carlos Corrêa Carvalho, a cultura de café, que assim como a de cana foi fortemente prejudicada pela seca, não teve tanto peso na retração.
"A agropecuária caiu por causa da cana. Além do volume menor, o preço do açúcar estava mais baixo", disse Carvalho.
Para o quarto trimestre, o presidente da Abag não prevê nenhuma recuperação no PIB da agropecuária. "As coisas devem caminhar parecidas", destacou. Mais cedo, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que, apesar da queda entre o 2º e o 3º trimestres, o setor cresceu 0,3% na comparação anual.
O presidente da Sociedade Rural Brasileira (SRB), Gustavo Diniz Junqueira, disse que a queda de 1,9% do Produto Interno Bruto (PIB) da agropecuária no 3º trimestre ante o 2º já era esperada e o resultado negativo deverá se repetir no quarto trimestre e também no próximo ano.
"Levando em consideração as falhas na política para açúcar e álcool em todo o ano e a redução de preços de grãos no mercado internacional o resultado não trouxe surpresas", disse.
Segundo ele, a seca nas regiões produtoras de cana-de-açúcar e café afetou fortemente a produtividade das lavouras, impactando também no resultado. Mesmo que o setor de carnes tenha apresentado melhor desempenho, o crescimento foi insuficiente para compensar as perdas nos outros segmentos, disse Junqueira.
"O ano de 2015 deve ser de bastante adversidade. Nos últimos 10 anos, o agronegócio sempre entregou resultados positivos, mas no ano que vem não tenho tanta certeza se isso será uma verdade", afirmou Junqueira. "Os preços mais baixos das commodities no mercado internacional e a provável depreciação do dólar devem impactar diretamente os negócios no Brasil." Para ele ainda, o setor sucroenergético não deve apresentar recuperação expressiva em 2015.
Junqueira destacou também preocupações com a possibilidade de o governo reduzir o crédito agrícola a partir de 2015. "O governo precisará aprender a gerir o setor da agropecuária em um novo momento", completou Junqueira.
Abag também culpa a cana
De acordo com o presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), Luiz Carlos Corrêa Carvalho, a cultura de café, que assim como a de cana foi fortemente prejudicada pela seca, não teve tanto peso na retração.
"A agropecuária caiu por causa da cana. Além do volume menor, o preço do açúcar estava mais baixo", disse Carvalho.
Para o quarto trimestre, o presidente da Abag não prevê nenhuma recuperação no PIB da agropecuária. "As coisas devem caminhar parecidas", destacou. Mais cedo, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que, apesar da queda entre o 2º e o 3º trimestres, o setor cresceu 0,3% na comparação anual.