O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio brasileiro cresceu 0,61% em março e 2,09% no primeiro trimestre de 2013. Os preços agropecuários em alta e as boas expectativas para a produção agrícola explicam o resultado, segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq/USP), responsáveis pelo levantamento.
Na agricultura, a estimativa de safra para 2013, avaliada até março, indica expansão média de 8,75%. Em preços, houve crescimento de 5,73% na comparação entre os trimestres. Com isso, o faturamento esperado para o ano é 16% superior ao realizado em 2012.
Dentre as culturas acompanhadas, os especialistas atentam para o desempenho de sete importantes culturas: arroz (20%), batata (177%), fumo (9%), mandioca (22%), milho (7%), soja (41%), tomate (159%) e trigo (85%). Nessas atividades, o desempenho é positivo tanto em preços quanto em volume. Tomate e batata foram destaque, com crescimento acima de 150%, porque a produção caiu bruscamente neste início de ano, ´o que refletiu diretamente em forte aceleração de preços´, informa a CNA em comunicado.
Cana-de-açúcar e banana, embora registrem expansão em volume, os preços apresentam queda neste início de 2013. No caso da cana, a expectativa de aumento de 10% na produção, por causa do melhor rendimento com os novos canaviais, não foi suficiente para sobrepor a queda de 12% no preço na comparação entre os trimestres.
Na cultura do algodão, também há expectativa de queda do faturamento para 2013. Para as lavouras do café, cacau e laranja, o cenário é ainda mais crítico, uma vez que há queda tanto em preços quanto no volume produzido.
Na pecuária, os preços, já descontada a inflação, também foram superiores: taxa média de 14% na comparação entre os trimestres. ´Mesmo com preços em nível superior aos 2012, a demanda enfraquecida pelas carnes de suíno e de frango dificultou o faturamento neste primeiro trimestre´, comenta a CNA. No mercado de suínos, houve também recuo nas exportações, o que elevou a disponibilidade da carne no mercado interno, pressionando ainda mais as cotações.
Segundo a pesquisa, o cenário de custos crescentes ao produtor agropecuário se manteve em março. O segmento de insumos avançou 0,70%, elevando para 2,57% a taxa acumulada nos três primeiros meses de 2013. O aumento na produção e nos preços dos combustíveis e as rações com significativa alta em suas cotações explicam o crescimento dos insumos neste início de 2013.
O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio brasileiro cresceu 0,61% em março e 2,09% no primeiro trimestre de 2013. Os preços agropecuários em alta e as boas expectativas para a produção agrícola explicam o resultado, segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq/USP), responsáveis pelo levantamento.
Na agricultura, a estimativa de safra para 2013, avaliada até março, indica expansão média de 8,75%. Em preços, houve crescimento de 5,73% na comparação entre os trimestres. Com isso, o faturamento esperado para o ano é 16% superior ao realizado em 2012.
Dentre as culturas acompanhadas, os especialistas atentam para o desempenho de sete importantes culturas: arroz (20%), batata (177%), fumo (9%), mandioca (22%), milho (7%), soja (41%), tomate (159%) e trigo (85%). Nessas atividades, o desempenho é positivo tanto em preços quanto em volume. Tomate e batata foram destaque, com crescimento acima de 150%, porque a produção caiu bruscamente neste início de ano, ´o que refletiu diretamente em forte aceleração de preços´, informa a CNA em comunicado.
Cana-de-açúcar e banana, embora registrem expansão em volume, os preços apresentam queda neste início de 2013. No caso da cana, a expectativa de aumento de 10% na produção, por causa do melhor rendimento com os novos canaviais, não foi suficiente para sobrepor a queda de 12% no preço na comparação entre os trimestres.
Na cultura do algodão, também há expectativa de queda do faturamento para 2013. Para as lavouras do café, cacau e laranja, o cenário é ainda mais crítico, uma vez que há queda tanto em preços quanto no volume produzido.
Na pecuária, os preços, já descontada a inflação, também foram superiores: taxa média de 14% na comparação entre os trimestres. ´Mesmo com preços em nível superior aos 2012, a demanda enfraquecida pelas carnes de suíno e de frango dificultou o faturamento neste primeiro trimestre´, comenta a CNA. No mercado de suínos, houve também recuo nas exportações, o que elevou a disponibilidade da carne no mercado interno, pressionando ainda mais as cotações.
Segundo a pesquisa, o cenário de custos crescentes ao produtor agropecuário se manteve em março. O segmento de insumos avançou 0,70%, elevando para 2,57% a taxa acumulada nos três primeiros meses de 2013. O aumento na produção e nos preços dos combustíveis e as rações com significativa alta em suas cotações explicam o crescimento dos insumos neste início de 2013.