A consultoria especializada em agronegócio Platts Kingsman, unidade da S&P Global Platts, revisou para cima sua projeção para a safra global 2017/18 de açúcar. O superávit da temporada deve ser de 3,138 milhões de toneladas, alta de 1,88% ante os 3,08 milhões projetados anteriormente. Em boletim, a consultoria diz que a produção robusta em países como o Brasil e Tailândia deve elevar a safra global em 6,6% para um recorde de 187,7 milhões de toneladas na temporada 17/18.
O montante deve ultrapassar o consumo, que é projetado para avançar apenas 1% no próximo ano, menor crescimento dos últimos sete anos, disse a Platts Kingsman em conferência anual do açúcar, em Nova York, na última terça-feira.
Com poucas novidades altistas, "as projeções de baixa podem continuar dominando o mercado", disse Claudiu Covrig, analista sênior do setor de açúcar. O mercado do alimento atraiu muitos especuladores nos últimos dois anos, período em que a produção global ficou abaixo do consumo, principalmente por causa dos prejuízos climáticos ligados ao El Niño.
Desde de setembro de 2016, especuladores comprados têm cortado suas apostas na alta da commodity, com alguns até migrando para se tornarem vendidos.
No atual preço da commodity em Nova York, Covrig destacou que o Brasil é o único produtor que consegue se mater competitivo. Todos os demais países demandarão preços maiores para cobrir seus custos, ponderou o especialista.
A consultoria especializada em agronegócio Platts Kingsman, unidade da S&P Global Platts, revisou para cima sua projeção para a safra global 2017/18 de açúcar. O superávit da temporada deve ser de 3,138 milhões de toneladas, alta de 1,88% ante os 3,08 milhões projetados anteriormente. Em boletim, a consultoria diz que a produção robusta em países como o Brasil e Tailândia deve elevar a safra global em 6,6% para um recorde de 187,7 milhões de toneladas na temporada 17/18.
O montante deve ultrapassar o consumo, que é projetado para avançar apenas 1% no próximo ano, menor crescimento dos últimos sete anos, disse a Platts Kingsman em conferência anual do açúcar, em Nova York, na última terça-feira.
Com poucas novidades altistas, "as projeções de baixa podem continuar dominando o mercado", disse Claudiu Covrig, analista sênior do setor de açúcar. O mercado do alimento atraiu muitos especuladores nos últimos dois anos, período em que a produção global ficou abaixo do consumo, principalmente por causa dos prejuízos climáticos ligados ao El Niño.
Desde de setembro de 2016, especuladores comprados têm cortado suas apostas na alta da commodity, com alguns até migrando para se tornarem vendidos.
No atual preço da commodity em Nova York, Covrig destacou que o Brasil é o único produtor que consegue se mater competitivo. Todos os demais países demandarão preços maiores para cobrir seus custos, ponderou o especialista.