Política federal para combustíveis piora poluição, diz Alckmin

12/11/2014 Geral POR: Giuliana Vallone – Folha de São Paulo
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), criticou nesta terça-feira (11), em Nova York, a política de manutenção de preços da gasolina do governo federal, que reduz o uso do etanol e piora as emissões de poluentes, segundo Alckmin.
A principal causa da poluição em São Paulo é o monóxido de carbono emitido por veículos, disse o governador. Nesta terça (11), a Folha publicou reportagem mostrando que a qualidade do ar na Grande São Paulo é a pior desde 2007.
"O Brasil inteiro consome gasolina hoje, porque o álcool, que é uma energia mais limpa, perdeu competitividade, porque a Cide não existe mais e a gasolina foi congelada", disse Alckmin.
"Em São Paulo, nós reduzimos o ICMS do etanol de 25% para 12% e isso garantiu o carro a álcool. Porque senão tinha acabado, como acabou no resto do Brasil".
A Cide é um imposto incidente nos combustíveis fósseis que foi zerado em 2011 como contrapartida a um aumento feito pela Petrobras.
De acordo com o governador, os investimentos em trens e metrôs também contribuem para reduzir a poluição. "Nós temos hoje 101 quilômetros de canteiros de obras, entre metrô, trem, VLT e monotrilho, sendo que 80% disso é [na cidade de] São Paulo", afirmou.
"E nós estamos no final do período seco. À medida que venham as chuvas, também melhora a qualidade do ar".
Alckmin também citou os recursos aplicados na construção de parques na região da cidade de São Paulo, como o Parque Linear do Tietê e Parque Cândido Portinari.
SECA
O governador comentou ainda a reunião que teve na segunda-feira com a presidente Dilma Rousseff para negociar R$ 3,5 bilhões em ajuda federal para obras contra a crise de abastecimento de água no Estado.
"É um conjunto de obras estruturantes, não são obras para amanhã. Mas elas vão diminuir qualquer vulnerabilidade hídrica".
Questionado sobre o prazo para a aprovação e liberação dos recursos, ele afirmou que espera que isso aconteça "o mais rápido possível". "Nós já temos projetos, estamos prontos para licitar as obra", disse.
O governador ressaltou que há uma reunião do grupo de trabalho que vai discutir a questão marcada para a próxima segunda (17). "Esse grupo de trabalho vai detalhar um pouco mais as questões. E aí é a presidente deliberar".
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), criticou nesta terça-feira (11), em Nova York, a política de manutenção de preços da gasolina do governo federal, que reduz o uso do etanol e piora as emissões de poluentes, segundo Alckmin.
A principal causa da poluição em São Paulo é o monóxido de carbono emitido por veículos, disse o governador. Nesta terça (11), a Folha publicou reportagem mostrando que a qualidade do ar na Grande São Paulo é a pior desde 2007.
"O Brasil inteiro consome gasolina hoje, porque o álcool, que é uma energia mais limpa, perdeu competitividade, porque a Cide não existe mais e a gasolina foi congelada", disse Alckmin.
"Em São Paulo, nós reduzimos o ICMS do etanol de 25% para 12% e isso garantiu o carro a álcool. Porque senão tinha acabado, como acabou no resto do Brasil".
A Cide é um imposto incidente nos combustíveis fósseis que foi zerado em 2011 como contrapartida a um aumento feito pela Petrobras.
De acordo com o governador, os investimentos em trens e metrôs também contribuem para reduzir a poluição. "Nós temos hoje 101 quilômetros de canteiros de obras, entre metrô, trem, VLT e monotrilho, sendo que 80% disso é [na cidade de] São Paulo", afirmou.
"E nós estamos no final do período seco. À medida que venham as chuvas, também melhora a qualidade do ar".
Alckmin também citou os recursos aplicados na construção de parques na região da cidade de São Paulo, como o Parque Linear do Tietê e Parque Cândido Portinari.

SECA
O governador comentou ainda a reunião que teve na segunda-feira com a presidente Dilma Rousseff para negociar R$ 3,5 bilhões em ajuda federal para obras contra a crise de abastecimento de água no Estado.
"É um conjunto de obras estruturantes, não são obras para amanhã. Mas elas vão diminuir qualquer vulnerabilidade hídrica".
Questionado sobre o prazo para a aprovação e liberação dos recursos, ele afirmou que espera que isso aconteça "o mais rápido possível". "Nós já temos projetos, estamos prontos para licitar as obra", disse.
O governador ressaltou que há uma reunião do grupo de trabalho que vai discutir a questão marcada para a próxima segunda (17). "Esse grupo de trabalho vai detalhar um pouco mais as questões. E aí é a presidente deliberar".