O ano de 2017 será de crescimento expressivo para as exportações do agronegócio brasileiro, segundo estudo feito pela Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), contendo projeções sobre os embarques e as cotações das principais estrelas da pauta de vendas externas do país. Levando em conta os diversos cenários, as previsões apontam variações importantes na receita das vendas ao exterior e nas cotações médias deste ano em relação ao que foi efetivado em 2016. Produtos como soja, café, carne, fumo, açúcar e algodão vão pesar favoravelmente na balança comercial do Brasil.
De acordo com a AEB, a soja em grão permanecerá, pelo terceiro ano, na liderança da exportação do agronegócio do Brasil, com previsão de faturar U$210,660 bilhões. A cotação projetada para 2017 indica alta de 1,6% e a expectativa é exportar 57 toneladas ao preço de US$ 380 por tonelada. Entre os maiores itens das vendas externas do campo também está o frango, com projeção de embarques de 4,2 toneladas, rendendo R$ 6,3 bilhões.
A lista dos principais produtos de exportação do Brasil para 2017 abriga, ainda, o farelo de soja, café e milho em grãos, carnes bovina e suína, fumo em folhas, algodão e açúcar em bruto, além de bovinos vivos. Todos os produtos considerados compõem uma estimativa de receita de US$ 91,7 bilhões para o Brasil, neste ano, em venda de produtos básicos ao exterior. A cifra, se confirmada, representará acréscimo de 15,8% frente aos US$ 79,1 bilhões também estimados do valor das exportações do país nesse segmento.
Segundo o presidente da AEB, José Augusto de Castro (Foto), alguns fatores internos e externos podem interferir nas projeções feitas para a exportação. Os principais, no caso dos produtos agrícolas, estão localizados no exterior. “Os mais importantes são as grandes safras de soja e milho nos Estados Unidos, Brasil e Argentina, que poderiam provocar queda de preços e as eventuais medidas tomadas por Trump (Donald Trump, presidente eleito dos Estados Unidos) que impactarem negativamente a China”, afirmou. Castro acredita que, como represália, a China poderia transferir importações dos EUA para o Brasil, provocando queda de preços, já que as bolsas de mercadoria americanas usam as vendas ao país asiático como parâmetro.
Outro aspecto levantado pelo presidente da AEB é uma eventual queda nas cotações de soja e milho, que poderia reduzir os preços das carnes em geral e, com isso, afetar a receita da exportação. No Brasil, José Augusto de Castro acredita que a crise política e a valorização cambial não terão impacto negativo sobre as exportações. “Os custos de produtos agrícolas são competitivos. Em contrapartida, a hipótese impensável de criação de impostos sobre esses produtos certamente teria impacto negativo sobre as exportações, podendo afetar os volumes exportados”, avaliou.
Ainda com base no estudo da AEB, o açúcar (em bruto) está no topo da lista dos itens semimanufaturados para exportação. O produto teve uma variação de 10,4% em sua cotação estimada, passando de US$ 344 por tonelada em 2016 para US$ 380 na projeção de 2017. Com isso, a receita dos embarques deverá subir de US$ 8,307 bilhões no fechamento do ano passado para US$ 8,550 bilhões em 2017. A projeção considera embarques de 22,5 toneladas neste ano. O valor compõe uma série de produtos que tendem a gerar, ao todo, US$ 29,2 bilhões em semimanufaturados exportados pelo Brasil neste ano.
Na avaliação o presidente da AEB, o Brasil já é reconhecido como uma potência mundial em alimentos em razão da produtividade das lavouras e dos criatórios, além da competitividade dos exportadores, mas pode subir ainda mais de patamar. “Se o Brasil realizar as reformas estruturais que estão sendo discutidas, permitir que o setor privado invista em infraestrutura e tome decisões para reduzir a burocracia, haverá uma redução de custos que fortalecerá ainda mais o país”, afirmou.
José Augusto de Castro acrescenta que, enquanto os EUA não têm espaço físico para expansão das atividades agropecuárias, o Brasil dispõe de extensas áreas agricultáveis sem entrar em choque com o meio ambiente. “O presente e futuro celeiro do mundo está aqui no Brasil” .
O ano de 2017 será de crescimento expressivo para as exportações do agronegócio brasileiro, segundo estudo feito pela Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), contendo projeções sobre os embarques e as cotações das principais estrelas da pauta de vendas externas do país. Levando em conta os diversos cenários, as previsões apontam variações importantes na receita das vendas ao exterior e nas cotações médias deste ano em relação ao que foi efetivado em 2016. Produtos como soja, café, carne, fumo, açúcar e algodão vão pesar favoravelmente na balança comercial do Brasil.
De acordo com a AEB, a soja em grão permanecerá, pelo terceiro ano, na liderança da exportação do agronegócio do Brasil, com previsão de faturar U$210,660 bilhões. A cotação projetada para 2017 indica alta de 1,6% e a expectativa é exportar 57 toneladas ao preço de US$ 380 por tonelada. Entre os maiores itens das vendas externas do campo também está o frango, com projeção de embarques de 4,2 toneladas, rendendo R$ 6,3 bilhões.
A lista dos principais produtos de exportação do Brasil para 2017 abriga, ainda, o farelo de soja, café e milho em grãos, carnes bovina e suína, fumo em folhas, algodão e açúcar em bruto, além de bovinos vivos. Todos os produtos considerados compõem uma estimativa de receita de US$ 91,7 bilhões para o Brasil, neste ano, em venda de produtos básicos ao exterior. A cifra, se confirmada, representará acréscimo de 15,8% frente aos US$ 79,1 bilhões também estimados do valor das exportações do país nesse segmento.
Segundo o presidente da AEB, José Augusto de Castro (Foto), alguns fatores internos e externos podem interferir nas projeções feitas para a exportação. Os principais, no caso dos produtos agrícolas, estão localizados no exterior. “Os mais importantes são as grandes safras de soja e milho nos Estados Unidos, Brasil e Argentina, que poderiam provocar queda de preços e as eventuais medidas tomadas por Trump (Donald Trump, presidente eleito dos Estados Unidos) que impactarem negativamente a China”, afirmou. Castro acredita que, como represália, a China poderia transferir importações dos EUA para o Brasil, provocando queda de preços, já que as bolsas de mercadoria americanas usam as vendas ao país asiático como parâmetro.
Outro aspecto levantado pelo presidente da AEB é uma eventual queda nas cotações de soja e milho, que poderia reduzir os preços das carnes em geral e, com isso, afetar a receita da exportação. No Brasil, José Augusto de Castro acredita que a crise política e a valorização cambial não terão impacto negativo sobre as exportações. “Os custos de produtos agrícolas são competitivos. Em contrapartida, a hipótese impensável de criação de impostos sobre esses produtos certamente teria impacto negativo sobre as exportações, podendo afetar os volumes exportados”, avaliou.
Ainda com base no estudo da AEB, o açúcar (em bruto) está no topo da lista dos itens semimanufaturados para exportação. O produto teve uma variação de 10,4% em sua cotação estimada, passando de US$ 344 por tonelada em 2016 para US$ 380 na projeção de 2017. Com isso, a receita dos embarques deverá subir de US$ 8,307 bilhões no fechamento do ano passado para US$ 8,550 bilhões em 2017. A projeção considera embarques de 22,5 toneladas neste ano. O valor compõe uma série de produtos que tendem a gerar, ao todo, US$ 29,2 bilhões em semimanufaturados exportados pelo Brasil neste ano.
Na avaliação o presidente da AEB, o Brasil já é reconhecido como uma potência mundial em alimentos em razão da produtividade das lavouras e dos criatórios, além da competitividade dos exportadores, mas pode subir ainda mais de patamar. “Se o Brasil realizar as reformas estruturais que estão sendo discutidas, permitir que o setor privado invista em infraestrutura e tome decisões para reduzir a burocracia, haverá uma redução de custos que fortalecerá ainda mais o país”, afirmou.
José Augusto de Castro acrescenta que, enquanto os EUA não têm espaço físico para expansão das atividades agropecuárias, o Brasil dispõe de extensas áreas agricultáveis sem entrar em choque com o meio ambiente. “O presente e futuro celeiro do mundo está aqui no Brasil” .