A Associação Brasileira da Indústria de Óleos Vegetais (Abiove) calcula que 400 mil toneladas de soja deixaram de ser entregues no porto de Santos nos últimos três dias, devido a interdição do tráfego na margem direita causado por um incêndio na Ultracargo. Este volume está em caminhões no meio das estradas ou sequer saiu da
origem sabendo que o acesso ao porto continua bloqueado.
Em nota, a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) e a prefeitura de Santos informam que o Corpo de Bombeiros deve utilizar uma espuma importada pela Ultracargo e que a situação deve se normalizar em breve. A previsão é que a estrada para a passagem dos caminhões seja liberada amanhã.
O problema dessa retenção de soja pelo caminho é que algumas tradings, instaladas na margem direita do porto, como ADM, Louis Dreyfus e Nobel, não conseguem receber carga por meio dos caminhões, apenas por ferrovias e isso causa atraso no embarque dos navios. "Tenho a informação de que estão chegando umas 60 mil toneladas de
soja por dia a essas companhias, quando o normal seria cerca de 120 mil toneladas", disse Fábio Trigueirinho,
secretárioexecutivo da Abiove. Com isso, a média de dois navios Panamax carregados por dia, com 60 mil toneladas, nesta margem passou para uma embarcação por dia.
A depender da programação de cada empresa, a situação é mais complicada. "Uma das tradings já atrasou o carregamento de três navios porque esperava receber toda a soja praticamente por caminhão", acrescenta Sérgio Castanho Mendes, diretorgeral da Associação de Exportadores de Grãos (Anec).
Os prejuízos, porém, ainda não podem ser mensurados. "O que se pode dizer é que as empresas estão pagando estadias extras enquanto os navios ficam atracados", afirma Mendes.
A Anec prepara um comunicado internacional explicando a situação para os importadores. No entanto, o problema em Santos não é considerado de força maior, quando as empresas podem negarse a pagar multas, por exemplo. Este caso só é utilizado quando as operações estão completamente paralisadas.
Vale lembrar que este não é o primeiro problema logístico da atual safra de soja. Em fevereiro, o transporte do grão foi suspenso devido a uma greve dos caminhoneiros em várias regiões do país.
A Associação Brasileira da Indústria de Óleos Vegetais (Abiove) calcula que 400 mil toneladas de soja deixaram de ser entregues no porto de Santos nos últimos três dias, devido a interdição do tráfego na margem direita causado por um incêndio na Ultracargo. Este volume está em caminhões no meio das estradas ou sequer saiu da
origem sabendo que o acesso ao porto continua bloqueado.
Em nota, a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) e a prefeitura de Santos informam que o Corpo de Bombeiros deve utilizar uma espuma importada pela Ultracargo e que a situação deve se normalizar em breve. A previsão é que a estrada para a passagem dos caminhões seja liberada amanhã.
O problema dessa retenção de soja pelo caminho é que algumas tradings, instaladas na margem direita do porto, como ADM, Louis Dreyfus e Nobel, não conseguem receber carga por meio dos caminhões, apenas por ferrovias e isso causa atraso no embarque dos navios. "Tenho a informação de que estão chegando umas 60 mil toneladas de
soja por dia a essas companhias, quando o normal seria cerca de 120 mil toneladas", disse Fábio Trigueirinho,
secretárioexecutivo da Abiove. Com isso, a média de dois navios Panamax carregados por dia, com 60 mil toneladas, nesta margem passou para uma embarcação por dia.
A depender da programação de cada empresa, a situação é mais complicada. "Uma das tradings já atrasou o carregamento de três navios porque esperava receber toda a soja praticamente por caminhão", acrescenta Sérgio Castanho Mendes, diretorgeral da Associação de Exportadores de Grãos (Anec).
Os prejuízos, porém, ainda não podem ser mensurados. "O que se pode dizer é que as empresas estão pagando estadias extras enquanto os navios ficam atracados", afirma Mendes.
A Anec prepara um comunicado internacional explicando a situação para os importadores. No entanto, o problema em Santos não é considerado de força maior, quando as empresas podem negarse a pagar multas, por exemplo. Este caso só é utilizado quando as operações estão completamente paralisadas.
Vale lembrar que este não é o primeiro problema logístico da atual safra de soja. Em fevereiro, o transporte do grão foi suspenso devido a uma greve dos caminhoneiros em várias regiões do país.