Valor em Nova Iorque atinge o patamar de 15 centavos de dólar por libra-peso
Exatamente às 6:30 dessa manhã, a cotação do contrato nº 11 do açúcar (vencimento em março de 2021) atingiu na Bolsa de Nova Iorque muito mais que a casa dos 15 centavos de dólar por libra-peso, carregando junto com o numeral o símbolo de recuperação de preço frente a maior pandemia que a humanidade não via desde a gripe espanhola encerrada justamente há cem anos, em 1920.
Ao longo do pregão ele atingiu a casa dos 15,04, mas um ajuste natural o fez fechar em 14,89 valorização de 0,81% sobre a cotação de segunda-feira e 11,28% no corrente mês.
A cavalgada nos preços não é exclusividade do mercado internacional, nas negociações internas, o índice Cepea/Esalq (que mostra o que acontece no mercado spot paulista) fechou ontem (26) cotado a R$ 98,96 a saca de 50 quilos, chegando muito próximo aos três dígitos, o que não se vê desde o dia 11 de novembro de 2016, e se a tendência de permanência de valorização se confirmar, não demorará muito para ele chegar ao topo do índice (publicado desde 2003) que é de R$ 100,92.
Com o mercado aquecido dessa maneira é difícil imaginar que tenha algum executivo de usina pensando em outra estratégia senão produzir o máximo de açúcar possível também para o ciclo produtivo que se inicia em abril em 2021.