O preço do etanol está caindo e começa a beneficiar o consumidor. Nesta terça-feira (23), em um posto verificado pela Gazeta, a diferença de valor entre a gasolina e o etanol era de 66,5%. O biocombustível custava R$ 2,189, o litro, e a gasolina comum, R$ 3,299, naquele estabelecimento.
Na análise divulgada nesta terça-feira, pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Escola Superior de Agronomia Luiz de Queiroz (Esalq/USP), na semana de 14 a 20 de maio, conforme apuração da Agência Nacional do Petróleo (ANP), no Estado de São Paulo, a diferença do preço entre os combustíveis era de 69,6%, o mais competitivo registrado desde o início da safra.
Esse índice é semelhante ao que ocorreu em Piracicaba, no mesmo período, de 69,5%. A ANP apurou nos postos da cidade, o valor médio da gasolina de R$ 3,469 e do etanol a R$ 2,411. De acordo com especialistas em veículos, o etanol é mais vantajoso ante a gasolina, para o consumidor, quando o seu preço representa até 70% do valor cobrado pela gasolina.
"Essa retração foi provocada pelo aumento da oferta com o início da safra e porque as usinas precisam recompor o caixa, descapitalizado na entressafra. A venda do etanol é uma maneira mais rápida de capitalizar", afirmou Ivelise Bragato, pesquisadora do Cepea.
De acordo com a ANP, de 14 a 20 de maio, o valor máximo encontrado pelo litro da gasolina, em Piracicaba, foi de R$ 3,749 e o mínimo, R$ 3,269. O biocombustível teve preço máximo identificado a R$ 2,599 e o menor valor, R$ 2,279.
De acordo com a pesquisadora, não há como prever a continuidade da queda do preço, porque chuvas e o aumento da demanda influenciam no preço. Ela explicou ainda que quando o valor reduz na usina, a queda chega aos consumidores, em média, três semanas depois.
Indicador do etanol
Nas usinas, no acumulado da safra 2017/18, o recuo do Indicador Cepea/Esalq do etanol hidratado (Estado de São Paulo) é de 6,5%.
"Na semana passada, especificamente, algumas usinas saíram do mercado por conta da previsão de chuvas para o final do período, o que de fato ocorreu, e poderia sustentar os preços. Porém, a necessidade de caixa neste início de safra pesou mais no balanço da semana. Com isso, o indicador do etanolhidratado fechou a R$ 1,3871/litro (sem ICMS e sem PIS/Cofins) na semana passada, recuo de 2,26% frente ao do período anterior", informa o Cepea.
A análise do etanol anidro indica estabilidade: R$ 1,6132/litro (sem PIS/Cofins), alta de 0,08% em relação ao anterior.
O preço do etanol está caindo e começa a beneficiar o consumidor. Nesta terça-feira (23), em um posto verificado pela Gazeta, a diferença de valor entre a gasolina e o etanol era de 66,5%. O biocombustível custava R$ 2,189, o litro, e a gasolina comum, R$ 3,299, naquele estabelecimento.
Na análise divulgada nesta terça-feira, pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Escola Superior de Agronomia Luiz de Queiroz (Esalq/USP), na semana de 14 a 20 de maio, conforme apuração da Agência Nacional do Petróleo (ANP), no Estado de São Paulo, a diferença do preço entre os combustíveis era de 69,6%, o mais competitivo registrado desde o início da safra.
Esse índice é semelhante ao que ocorreu em Piracicaba, no mesmo período, de 69,5%. A ANP apurou nos postos da cidade, o valor médio da gasolina de R$ 3,469 e do etanol a R$ 2,411. De acordo com especialistas em veículos, o etanol é mais vantajoso ante a gasolina, para o consumidor, quando o seu preço representa até 70% do valor cobrado pela gasolina.
"Essa retração foi provocada pelo aumento da oferta com o início da safra e porque as usinas precisam recompor o caixa, descapitalizado na entressafra. A venda do etanol é uma maneira mais rápida de capitalizar", afirmou Ivelise Bragato, pesquisadora do Cepea.
De acordo com a ANP, de 14 a 20 de maio, o valor máximo encontrado pelo litro da gasolina, em Piracicaba, foi de R$ 3,749 e o mínimo, R$ 3,269. O biocombustível teve preço máximo identificado a R$ 2,599 e o menor valor, R$ 2,279.
De acordo com a pesquisadora, não há como prever a continuidade da queda do preço, porque chuvas e o aumento da demanda influenciam no preço. Ela explicou ainda que quando o valor reduz na usina, a queda chega aos consumidores, em média, três semanas depois.
Indicador do etanol
Nas usinas, no acumulado da safra 2017/18, o recuo do Indicador Cepea/Esalq do etanol hidratado (Estado de São Paulo) é de 6,5%.
"Na semana passada, especificamente, algumas usinas saíram do mercado por conta da previsão de chuvas para o final do período, o que de fato ocorreu, e poderia sustentar os preços. Porém, a necessidade de caixa neste início de safra pesou mais no balanço da semana. Com isso, o indicador do etanolhidratado fechou a R$ 1,3871/litro (sem ICMS e sem PIS/Cofins) na semana passada, recuo de 2,26% frente ao do período anterior", informa o Cepea.
A análise do etanol anidro indica estabilidade: R$ 1,6132/litro (sem PIS/Cofins), alta de 0,08% em relação ao anterior.
