Preço do etanol sobe ao consumidor de 14 Estados

12/01/2016 Etanol POR: UNICA
Os preços médios do etanol hidratado, que é usado diretamente no tanque dos veículos, subiram em 14 Estados entre os dias 3 e 9 de janeiro na comparação com a semana anterior, conforme dados da Agência Nacional de Petróleo (ANP). Em onze Estados os preços caíram e em um, se mantiveram estáveis.
As maiores valorizações foram observadas no Rio Grande do Sul (6,4%) e no Maranhão (1,23%). Em São Paulo, maior centro consumidor de combustíveis do país, houve uma queda de 0,11%, para R$ 2,548 o litro. No acumulado de quatro semanas, o preço médio do hidratado permaneceu estável no Estado.
Na última semana, abastecer com etanol não esteve vantajoso na comparação com a gasolina em nenhum Estado. Isso acontece, conforme o parâmetro mais aceito pelo mercado, quando o preço do hidratado equivale a menos de 70% do preço da gasolina nos postos.
Na usina em São Paulo, o etanol se valorizou na última semana. O indicador Cepea/Esalq para o hidratado subiu 3,5%, a R$ 1,7870 o litro entre 4 e 8 de janeiro. (Valor Econômico 11/01/2016 às 19h: 15m)
 
Preço do MWh no mercado spot cai mais 22% e chega a R$ 35,76/MWh no Centro-Sul
O Preço de Liquidação de Diferenças (PLD) médio, para o período de 9 a 15 de janeiro foi fixado em R$ 35,76/MWh no Sudeste/Centro-Oeste e no Sul, redução de 22% frente ao valor da semana anterior. O preço também caiu no Norte (-23%) e no Nordeste (-10%), ficando em R$ 85,28/MWh e R$ 318,24/MWh, respectivamente.
Além da evolução da carga de energia, as variações do PLD estão atreladas, entre outros fatores, a previsão de afluências no Sistema Interligado Nacional (SIN), que corresponde à estimativa do volume de água que deverá chegar aos reservatórios. Há duas variáveis importantes nesta análise: a MLT e a ENA.
A MLT (Média de Longo Termo) é média de energia natural afluente calculada a partir de uma série histórica de mais de 80 anos, ligada à quantidade de chuvas que alimenta a vazão dos rios que alimentam os reservatórios das hidrelétricas. Já a ENA (Energia Natural Afluente) é a energia que pode ser produzida com a vazão de água de um determinado rio a um reservatório de uma usina hidrelétrica.
De acordo com a CCEE, as afluências previstas para janeiro foram elevadas de 85% para 92% da Média de Longo Termo com acréscimo de 6.600 MWmédios de energia ao Sistema. As ENAs esperadas para o período subiram em todas as regiões, ficando acima da média no Sudeste (102% da MLT) e no Sul (214% da MLT). A expectativa para as afluências subiu de 26% para 29% no Nordeste e passou de 27% para 30% da média histórica no Norte.
Os limites de recebimento de energia do Nordeste continuam sendo atingidos, deixando o PLD desse submercado diferente dos demais.
A melhora nas afluências previstas para o Sudeste reduz o recebimento de energia deste sub-mercado pelo Sul, o que faz com que os limites de intercâmbio entre aqueles sub-mercados deixem de ser atingido, resultando na equalização do preço nesses sub-mercados.
Segundo a CCEE, os níveis de armazenamento esperados para os reservatórios do SIN ficaram cerca de 1.500 MWmédios acima do esperado com elevação registrada em todos os submercados, principalmente no Sudeste. Esse acréscimo no armazenamento do Sistema foi possível em função do aumento nas afluências e do despacho térmico adicional.
A previsão de carga de energia para a terceira semana de janeiro não foi alterada em relação à semana anterior. 
 
Os preços médios do etanol hidratado, que é usado diretamente no tanque dos veículos, subiram em 14 Estados entre os dias 3 e 9 de janeiro na comparação com a semana anterior, conforme dados da Agência Nacional de Petróleo (ANP). Em onze Estados os preços caíram e em um, se mantiveram estáveis.
As maiores valorizações foram observadas no Rio Grande do Sul (6,4%) e no Maranhão (1,23%). Em São Paulo, maior centro consumidor de combustíveis do país, houve uma queda de 0,11%, para R$ 2,548 o litro. No acumulado de quatro semanas, o preço médio do hidratado permaneceu estável no Estado.
Na última semana, abastecer com etanol não esteve vantajoso na comparação com a gasolina em nenhum Estado. Isso acontece, conforme o parâmetro mais aceito pelo mercado, quando o preço do hidratado equivale a menos de 70% do preço da gasolina nos postos.

 
Na usina em São Paulo, o etanol se valorizou na última semana. O indicador Cepea/Esalq para o hidratado subiu 3,5%, a R$ 1,7870 o litro entre 4 e 8 de janeiro. (Valor Econômico 11/01/2016 às 19h: 15m).
 
Preço do MWh no mercado spot cai mais 22% e chega a R$ 35,76/MWh no Centro-Sul
 
O Preço de Liquidação de Diferenças (PLD) médio, para o período de 9 a 15 de janeiro foi fixado em R$ 35,76/MWh no Sudeste/Centro-Oeste e no Sul, redução de 22% frente ao valor da semana anterior. O preço também caiu no Norte (-23%) e no Nordeste (-10%), ficando em R$ 85,28/MWh e R$ 318,24/MWh, respectivamente.
Além da evolução da carga de energia, as variações do PLD estão atreladas, entre outros fatores, a previsão de afluências no Sistema Interligado Nacional (SIN), que corresponde à estimativa do volume de água que deverá chegar aos reservatórios. Há duas variáveis importantes nesta análise: a MLT e a ENA.
A MLT (Média de Longo Termo) é média de energia natural afluente calculada a partir de uma série histórica de mais de 80 anos, ligada à quantidade de chuvas que alimenta a vazão dos rios que alimentam os reservatórios das hidrelétricas. Já a ENA (Energia Natural Afluente) é a energia que pode ser produzida com a vazão de água de um determinado rio a um reservatório de uma usina hidrelétrica.
De acordo com a CCEE, as afluências previstas para janeiro foram elevadas de 85% para 92% da Média de Longo Termo com acréscimo de 6.600 MWmédios de energia ao Sistema. As ENAs esperadas para o período subiram em todas as regiões, ficando acima da média no Sudeste (102% da MLT) e no Sul (214% da MLT). A expectativa para as afluências subiu de 26% para 29% no Nordeste e passou de 27% para 30% da média histórica no Norte.
Os limites de recebimento de energia do Nordeste continuam sendo atingidos, deixando o PLD desse submercado diferente dos demais.
A melhora nas afluências previstas para o Sudeste reduz o recebimento de energia deste sub-mercado pelo Sul, o que faz com que os limites de intercâmbio entre aqueles sub-mercados deixem de ser atingido, resultando na equalização do preço nesses sub-mercados.
Segundo a CCEE, os níveis de armazenamento esperados para os reservatórios do SIN ficaram cerca de 1.500 MWmédios acima do esperado com elevação registrada em todos os submercados, principalmente no Sudeste. Esse acréscimo no armazenamento do Sistema foi possível em função do aumento nas afluências e do despacho térmico adicional.

A previsão de carga de energia para a terceira semana de janeiro não foi alterada em relação à semana anterior.