Levantamentos realizados pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) em postos de combustíveis de Cuiabá indicam que o preço do etanol cobrado ao consumidor sofreu queda acumulada de pouco mais de 10% desde o início do ano. Desde janeiro, os preços médios pelo litro do combustível nas bombas recuaram em média R$ 0,28.
De acordo com a ANP, que realiza pesquisas com postos da capital periodicamente, em janeiro o consumidor estava pagando em média R$ 2,70 pelo litro de etanol em Cuiabá. Hoje, o consumidor já está pagando em média R$ 2,42, conforme a pesquisa da ANP.
Preço em queda
A redução do preço se mostrou tímida entre janeiro e fevereiro, com diferença de 0,77% nos postos de Cuiabá, mas a tendência se consolidou nos períodos seguintes: entre fevereiro e março, a queda já foi mais expressiva, calculada em 1,22%; entre março e abril, 2,29%; entre abril e maio, 3,24%; e, entre maio e os primeiros dias de junho, 3,3%.
Na comparação entre os valores de janeiro a junho, a queda exata no preço médio doetanol em Cuiabá foi 10,41%. Em todo o estado, os preços médios também experimentaram queda aproximada à registrada no caso da capital, em 9,9%. O movimento de queda se seguiu à elevação registrada no final de 2015 e sentida pelos consumidores em janeiro, quando alguns estabelecimentos da capital chegaram a cobrar mais de R$ 3,00 pelo litro do etanol.
O preço médio de Cuiabá só não está mais vantajoso que o de Várzea Grande, na região metropolitana, com R$ 2,40 pelo litro. No interior, os preços são maiores, em especial no caso de Alta Floresta, com postos cobrando em média R$ 2,87 pelo litro de etanol - e chegando a cobrar até R$ 3,05. Os dados estão disponíveis no site oficial da ANP.
Atualmente, segundo o levantamento da ANP (que passou por 104 estabelecimentos nos primeiros dias de junho), os postos de Cuiabá estão cobrando até R$ 2,79 pelo litro doetanol (valor máximo encontrado). Já o preço mínimo levantado foi de R$ 2,21.
Mercado
No caso da queda dos preços na capital mato-grossense, o cenário atual também aponta possibilidade de que a situação se mantenha, mesmo não tendo sido registrada variação significativa no preço do etanol nas usinas.
De acordo com o Sindicato das Indústrias Sucroalcooleiras de Mato Grosso (Sindálcool), a cotação do litro vendido aos distribuidores continua no mesmo patamar de R$ 1,90 há três semanas, mas o sindicato que representa o comércio varejista do setor - Sindipetróleo - esclareceu que o atual momento é de colheita da safra de cana-de-açúcar, o que anualmente tende a provocar queda no preço do etanol devido ao aumento na oferta do mercado.
Além disso, segundo o Sindipetróleo, deve ser considerada a atual estabilidade da taxação do biocombustível por parte do governo federal, a utilização das safras de milho para a produção e a própria livre concorrência do mercado.
Renê Dióz
Levantamentos realizados pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) em postos de combustíveis de Cuiabá indicam que o preço do etanol cobrado ao consumidor sofreu queda acumulada de pouco mais de 10% desde o início do ano. Desde janeiro, os preços médios pelo litro do combustível nas bombas recuaram em média R$ 0,28.
De acordo com a ANP, que realiza pesquisas com postos da capital periodicamente, em janeiro o consumidor estava pagando em média R$ 2,70 pelo litro de etanol em Cuiabá. Hoje, o consumidor já está pagando em média R$ 2,42, conforme a pesquisa da ANP.
Preço em queda
A redução do preço se mostrou tímida entre janeiro e fevereiro, com diferença de 0,77% nos postos de Cuiabá, mas a tendência se consolidou nos períodos seguintes: entre fevereiro e março, a queda já foi mais expressiva, calculada em 1,22%; entre março e abril, 2,29%; entre abril e maio, 3,24%; e, entre maio e os primeiros dias de junho, 3,3%.
Na comparação entre os valores de janeiro a junho, a queda exata no preço médio doetanol em Cuiabá foi 10,41%. Em todo o estado, os preços médios também experimentaram queda aproximada à registrada no caso da capital, em 9,9%. O movimento de queda se seguiu à elevação registrada no final de 2015 e sentida pelos consumidores em janeiro, quando alguns estabelecimentos da capital chegaram a cobrar mais de R$ 3,00 pelo litro do etanol.
O preço médio de Cuiabá só não está mais vantajoso que o de Várzea Grande, na região metropolitana, com R$ 2,40 pelo litro. No interior, os preços são maiores, em especial no caso de Alta Floresta, com postos cobrando em média R$ 2,87 pelo litro de etanol - e chegando a cobrar até R$ 3,05. Os dados estão disponíveis no site oficial da ANP.
Atualmente, segundo o levantamento da ANP (que passou por 104 estabelecimentos nos primeiros dias de junho), os postos de Cuiabá estão cobrando até R$ 2,79 pelo litro doetanol (valor máximo encontrado). Já o preço mínimo levantado foi de R$ 2,21.
Mercado
No caso da queda dos preços na capital mato-grossense, o cenário atual também aponta possibilidade de que a situação se mantenha, mesmo não tendo sido registrada variação significativa no preço do etanol nas usinas.
De acordo com o Sindicato das Indústrias Sucroalcooleiras de Mato Grosso (Sindálcool), a cotação do litro vendido aos distribuidores continua no mesmo patamar de R$ 1,90 há três semanas, mas o sindicato que representa o comércio varejista do setor - Sindipetróleo - esclareceu que o atual momento é de colheita da safra de cana-de-açúcar, o que anualmente tende a provocar queda no preço do etanol devido ao aumento na oferta do mercado.
Além disso, segundo o Sindipetróleo, deve ser considerada a atual estabilidade da taxação do biocombustível por parte do governo federal, a utilização das safras de milho para a produção e a própria livre concorrência do mercado.
Renê Dióz