A alta observada em outubro fez o preço interno do açúcar atingir o maior patamar desde a safra 2012/13. Segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP), no mês passado o Indicador Cepea/Esalq do cristal teve média de R$ 64,98 por saca de 50 kg no mercado paulista, 27,3% superior à de setembro (R$ 51,06/saca) e 25,6% acima da de outubro de 2014 (R$ 51,75/saca), em termos reais.
Na Bolsa de Nova York, a valorização dos preços futuros no mês foi de aproximadamente 13%. "O movimento de alta segue desde o final de agosto de 2015, quando a exportação passou a remunerar mais que a venda doméstica", informou o Cepea em nota divulgada nesta terça-feira, 3.
"Porém, os aumentos mais acentuados ocorreram a partir do reajuste da gasolina (autorizado no final de setembro) que, por sua vez, elevou a demanda pelo etanol e resultou em maior direcionamento da cana-de-açúcar para produção do biocombustível em detrimento do açúcar." Além disso, nas últimas semanas, a perspectiva de déficit na oferta de açúcar na temporada 2015/16 também deu suporte à commodity, cujo volume interno de vendas em outubro foi o maior do atual ciclo.
Em meio a esse cenário, as exportações perderam vantagem sobre o spot paulista na segunda quinzena de outubro. Mesmo assim, representantes de usinas têm mantido firmes os valores pedidos. De 26 a 30 de outubro, a remuneração com as vendas de açúcar cristal no spot paulista foi 5,31% superior à obtida com as vendas externas. Enquanto a média semanal do Indicador de Açúcar Cristal Cepea/Esalq foi de R$ 72,05/saca, as cotações do contrato com vencimento em março na Bolsa de Nova York equivaleriam a R$ 68,42/saca.
A alta observada em outubro fez o preço interno do açúcar atingir o maior patamar desde a safra 2012/13. Segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP), no mês passado o Indicador Cepea/Esalq do cristal teve média de R$ 64,98 por saca de 50 kg no mercado paulista, 27,3% superior à de setembro (R$ 51,06/saca) e 25,6% acima da de outubro de 2014 (R$ 51,75/saca), em termos reais.
Na Bolsa de Nova York, a valorização dos preços futuros no mês foi de aproximadamente 13%. "O movimento de alta segue desde o final de agosto de 2015, quando a exportação passou a remunerar mais que a venda doméstica", informou o Cepea em nota divulgada nesta terça-feira, 3.
"Porém, os aumentos mais acentuados ocorreram a partir do reajuste da gasolina (autorizado no final de setembro) que, por sua vez, elevou a demanda pelo etanol e resultou em maior direcionamento da cana-de-açúcar para produção do biocombustível em detrimento do açúcar." Além disso, nas últimas semanas, a perspectiva de déficit na oferta de açúcar na temporada 2015/16 também deu suporte à commodity, cujo volume interno de vendas em outubro foi o maior do atual ciclo.
Em meio a esse cenário, as exportações perderam vantagem sobre o spot paulista na segunda quinzena de outubro. Mesmo assim, representantes de usinas têm mantido firmes os valores pedidos. De 26 a 30 de outubro, a remuneração com as vendas de açúcar cristal no spot paulista foi 5,31% superior à obtida com as vendas externas. Enquanto a média semanal do Indicador de Açúcar Cristal Cepea/Esalq foi de R$ 72,05/saca, as cotações do contrato com vencimento em março na Bolsa de Nova York equivaleriam a R$ 68,42/saca.