Os preços do etanol e da gasolina nos postos de combustíveis de cidades da RMC (Região Metropolitana de Campinas) atingiram a maior média para o mês de janeiro em 13 anos. Das 11 cidades da RMC que estão contabilizadas nos dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), dez estão com a média do preço gasolina mais cara já registrada para o mês de janeiro desde 2002, quando se iniciaram as medições. O preço médio do etanol também bateu o mesmo recorde em nove municípios.
No dia 19 de janeiro, o governo anunciou aumento nas alíquotas da Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) sobre o combustível, o que deve gerar um aumento de R$ 0,22 centavos sobre o litro da gasolina e R$ 0,15 para o valor do diesel na refinaria. A medida começará a valer dentro de três meses.
A análise feita pelo sindicato da categoria é pessimista e aposta que os preços deverão continuar subindo nos próximos dias, empurrados pela entressafra da cana-de-açúcar e aumento dos encargos tributários.
O levantamento da ANP contempla as cidades de Americana, Campinas, Cosmópolis, Hortolândia, Indaiatuba, Paulínia, Itatiba, Santa Bárbara d'Oeste, Sumaré, Valinhos e Vinhedo. Dos 11 municípios, somente Cosmópolis não tem hoje a gasolina mais cara. O preço médio atual é de R$ 2,877, mas já foi R$ 2,890 em janeiro do ano passado.
Com relação ao etanol, duas cidades tiveram reduções comparando as médias históricas de janeiro. O preço médio para 2015 é de R$ 1,937, em Itatiba, e R$ 1,914, em Sumaré, enquanto o maior já registrado aconteceu em janeiro de 2012, quando os municípios tiveram R$ 1,943 e R$ 1,922, respectivamente.
Em Americana, por exemplo, o preço médio por litro de etanol este mês está em R$ 1,905, enquanto em janeiro de 2002 o combustível estava avaliado em R$ 0,836, representando um aumento de 127,9%. Hoje, a gasolina está em R$ 2,883, mas há 13 anos o preço médio para o litro em Americana era de R$ 1,500, diferença de 92,2%. Na cidade, os preços do etanol variam hoje de R$ 1,779 a R$ 1,999, enquanto a gasolina oscila entre R$ 2,779 e R$ 2,979.
Campinas é a cidade da RMC com os combustíveis mais caros, com médias de R$ 2,974 para gasolina e R$ 1,979 para etanol. Já Santa Bárbara d'Oeste tem os postos de combustíveis com os preços médios mais em conta, com R$ 2,865 o litro da gasolina e R$ 1,892 o litro do etanol. Os valores foram contabilizados pela ANP durante a semana do dia 18 a 24 deste mês.
MOTIVOS
Para Edmílson Martins, vice-presidente do Recap (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo de Campinas e Região), o recente aumento nos preços é reflexo de reivindicação dos produtores de cana-de-açúcar. "Na semana passada, os produtores pediram um aumento de R$ 0,12 e, nessa semana, o aumento está chegando às bombas".
Martins aponta que a entressafra da cana e a crise hídrica também contribuíram para a alta. "A previsão de colheita 2013/2014 era de 586 mil toneladas, mas chegou só 560 mil toneladas". Os preços deverão ter outra alta nos próximos dias, segundo Martins, empurrados pela falta de estoque.
Os preços do etanol e da gasolina nos postos de combustíveis de cidades da RMC (Região Metropolitana de Campinas) atingiram a maior média para o mês de janeiro em 13 anos. Das 11 cidades da RMC que estão contabilizadas nos dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), dez estão com a média do preço gasolina mais cara já registrada para o mês de janeiro desde 2002, quando se iniciaram as medições. O preço médio do etanol também bateu o mesmo recorde em nove municípios.
No dia 19 de janeiro, o governo anunciou aumento nas alíquotas da Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) sobre o combustível, o que deve gerar um aumento de R$ 0,22 centavos sobre o litro da gasolina e R$ 0,15 para o valor do diesel na refinaria. A medida começará a valer dentro de três meses.
A análise feita pelo sindicato da categoria é pessimista e aposta que os preços deverão continuar subindo nos próximos dias, empurrados pela entressafra da cana-de-açúcar e aumento dos encargos tributários.
O levantamento da ANP contempla as cidades de Americana, Campinas, Cosmópolis, Hortolândia, Indaiatuba, Paulínia, Itatiba, Santa Bárbara d'Oeste, Sumaré, Valinhos e Vinhedo. Dos 11 municípios, somente Cosmópolis não tem hoje a gasolina mais cara. O preço médio atual é de R$ 2,877, mas já foi R$ 2,890 em janeiro do ano passado.
Com relação ao etanol, duas cidades tiveram reduções comparando as médias históricas de janeiro. O preço médio para 2015 é de R$ 1,937, em Itatiba, e R$ 1,914, em Sumaré, enquanto o maior já registrado aconteceu em janeiro de 2012, quando os municípios tiveram R$ 1,943 e R$ 1,922, respectivamente.
Em Americana, por exemplo, o preço médio por litro de etanol este mês está em R$ 1,905, enquanto em janeiro de 2002 o combustível estava avaliado em R$ 0,836, representando um aumento de 127,9%. Hoje, a gasolina está em R$ 2,883, mas há 13 anos o preço médio para o litro em Americana era de R$ 1,500, diferença de 92,2%. Na cidade, os preços do etanol variam hoje de R$ 1,779 a R$ 1,999, enquanto a gasolina oscila entre R$ 2,779 e R$ 2,979.
Campinas é a cidade da RMC com os combustíveis mais caros, com médias de R$ 2,974 para gasolina e R$ 1,979 para etanol. Já Santa Bárbara d'Oeste tem os postos de combustíveis com os preços médios mais em conta, com R$ 2,865 o litro da gasolina e R$ 1,892 o litro do etanol. Os valores foram contabilizados pela ANP durante a semana do dia 18 a 24 deste mês.
MOTIVOS
Para Edmílson Martins, vice-presidente do Recap (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo de Campinas e Região), o recente aumento nos preços é reflexo de reivindicação dos produtores de cana-de-açúcar. "Na semana passada, os produtores pediram um aumento de R$ 0,12 e, nessa semana, o aumento está chegando às bombas".
Martins aponta que a entressafra da cana e a crise hídrica também contribuíram para a alta. "A previsão de colheita 2013/2014 era de 586 mil toneladas, mas chegou só 560 mil toneladas". Os preços deverão ter outra alta nos próximos dias, segundo Martins, empurrados pela falta de estoque.