Preços das commodities melhoram em abril no país

03/05/2016 Agricultura POR: Folha de São Paulo
Após seguidos meses de queda, boa parte dos preços externos das commodities parou de cair em abril. Em alguns casos, como o das carnes, houve alta de até 8%.
Essa recuperação externa de preço para os principais produtos da pauta brasileira de exportações ocorre em bom momento.
É um período de alta dos volumes vendidos, o que pode elevar as receitas do setor. As exportações de soja, o carro-chefe da balança do país, por exemplo, somaram 10,1 milhões de toneladas em abril, aponta a Secex (Secretaria de Comércio Exterior).
Até então, o país não havia atingido um volume mensal de exportações superior a 10 milhões de toneladas.
A interrupção da queda nos preços de alguns produtos e a alta de outros inibem um pouco os efeitos da queda do dólar sobre a renda dos produtores.
Mesmo com safras recordes e recuo de preços em Chicago e em Nova York, os produtores vinham obtendo mais reais por suas mercadorias, graças à alta do dólar.
As principais evoluções de preços no mês passado ocorreram no setor de carnes. A suína teve reajuste de 8,1%, com o valor médio subindo para US$ 1.890 por tonelada para o produto "in natura".
Além de obter preços melhores, os exportadores colocaram 53 mil toneladas do produto no mercado externo, 3% mais do que em março.
Já a carne bovina, a de maior valor no mercado externo, subiu para US$ 3.917, em média, no mercado externo, mas o volume das exportações do produto "in natura" caiu 14% em abril.
A carne de frango, líder no setor de proteínas, teve alta de 2%, subindo para US$ 1.408 por tonelada. As exportações de carne de frango "in natura" renderam US$ 533 milhões no mês, com volume de 379 mil toneladas.
O açúcar é outro produto importante da balança comercial brasileira que ganha preços no mercado externo, devido ao deficit mundial entre produção e consumo. 
A alta foi de 4,5% para o açúcar bruto e de 9,8% para o refinado, segundo a Secex.
Milho
Houve forte desaceleração nas exportações em abril, que recuaram para 58 mil toneladas. No acumulado dos quatro primeiros meses, no entanto, o cereal se mantém como o quarto principal item da lista dos produtos básicos exportados.
Receitas
As exportações de milho, que estão em patamares recordes no ano, renderam US$ 2 bilhões. É um valor bem distante dos US$ 7,3 bilhões da líder soja, mas acima do US$ 1,8 bilhão da carne de frango "in natura".
Caminho inverso
Os preços da celulose, um dos poucos itens que mantinham alta no mercado externo, recuaram 10% no mês passado em relação aos de março. Na comparação com os de há um ano, a queda é de 19%, segundo a Secex (Secretaria de Comércio Exterior).
Boa recuperação
Minério de ferro e petróleo, produtos que ocupam o segundo e o terceiro posto na lista das exportações brasileiras de produtos básicos, ganharam força em abril.
Mais receitas
A tonelada de minério de ferro, negociada no exterior a US$ 25,6, em média, no mês de março, subiu para US$ 33,1 no mês passado. Já o petróleo saiu dos US$ 168,7 para US$ 198,6 em igual período, apontam dados da Secex. 
 
Após seguidos meses de queda, boa parte dos preços externos das commodities parou de cair em abril. Em alguns casos, como o das carnes, houve alta de até 8%.
Essa recuperação externa de preço para os principais produtos da pauta brasileira de exportações ocorre em bom momento.
É um período de alta dos volumes vendidos, o que pode elevar as receitas do setor. As exportações de soja, o carro-chefe da balança do país, por exemplo, somaram 10,1 milhões de toneladas em abril, aponta a Secex (Secretaria de Comércio Exterior).
Até então, o país não havia atingido um volume mensal de exportações superior a 10 milhões de toneladas.
A interrupção da queda nos preços de alguns produtos e a alta de outros inibem um pouco os efeitos da queda do dólar sobre a renda dos produtores.

Mesmo com safras recordes e recuo de preços em Chicago e em Nova York, os produtores vinham obtendo mais reais por suas mercadorias, graças à alta do dólar.
As principais evoluções de preços no mês passado ocorreram no setor de carnes. A suína teve reajuste de 8,1%, com o valor médio subindo para US$ 1.890 por tonelada para o produto "in natura".
Além de obter preços melhores, os exportadores colocaram 53 mil toneladas do produto no mercado externo, 3% mais do que em março.
Já a carne bovina, a de maior valor no mercado externo, subiu para US$ 3.917, em média, no mercado externo, mas o volume das exportações do produto "in natura" caiu 14% em abril.

A carne de frango, líder no setor de proteínas, teve alta de 2%, subindo para US$ 1.408 por tonelada. As exportações de carne de frango "in natura" renderam US$ 533 milhões no mês, com volume de 379 mil toneladas.
O açúcar é outro produto importante da balança comercial brasileira que ganha preços no mercado externo, devido ao deficit mundial entre produção e consumo. 

A alta foi de 4,5% para o açúcar bruto e de 9,8% para o refinado, segundo a Secex.
Milho
Houve forte desaceleração nas exportações em abril, que recuaram para 58 mil toneladas. No acumulado dos quatro primeiros meses, no entanto, o cereal se mantém como o quarto principal item da lista dos produtos básicos exportados.

Receitas
As exportações de milho, que estão em patamares recordes no ano, renderam US$ 2 bilhões. É um valor bem distante dos US$ 7,3 bilhões da líder soja, mas acima do US$ 1,8 bilhão da carne de frango "in natura".

 
Caminho inverso
Os preços da celulose, um dos poucos itens que mantinham alta no mercado externo, recuaram 10% no mês passado em relação aos de março. Na comparação com os de há um ano, a queda é de 19%, segundo a Secex (Secretaria de Comércio Exterior).
Boa recuperação
Minério de ferro e petróleo, produtos que ocupam o segundo e o terceiro posto na lista das exportações brasileiras de produtos básicos, ganharam força em abril.
Mais receitas
A tonelada de minério de ferro, negociada no exterior a US$ 25,6, em média, no mês de março, subiu para US$ 33,1 no mês passado. Já o petróleo saiu dos US$ 168,7 para US$ 198,6 em igual período, apontam dados da Secex.