Preços do açúcar acumulam alta de 84 pontos na semana

21/03/2016 Açúcar POR: Agência UDOP de Notícias
Depois de aumentos expressivos, os preços do açúcar encerraram a semana com uma ligeira queda no mercado internacional. No vencimento maio/16 da bolsa de Nova York, a commodity caiu dois pontos e foi cotada a 15,97 centavos de dólar por libra-peso. Apesar dessa pequena retração, o Diretor da Archer Consulting, Arnaldo Luiz Corrêa disse em seu artigo semanal que houve uma variação positiva de 84 pontos na semana, ou pouco mais de 18 dólares por tonelada. Já no lote julho/16, os preços ficaram estáveis e na tela outubro/16, eles subiram dois pontos.
Ele disse ainda que "pode-se atribuir a firmeza do mercado à Tailândia, cuja safra encolheu, à China que deverá demandar (importar) mais açúcar branco e ao Brasil cuja fixação de preços está em compasso de espera uma vez que os reais obtidos nas fixações da 2016/2017 e da 2017/2018 são menores agora pois o real se valorizou em relação ao dólar. De 22 de fevereiro, quando atingiu 12.45 centavos de dólar por libra-peso até a sexta-feira o mercado subiu 365 pontos, ou seja, quase 30%".
Em Londres, os preços caíram na sexta-feira (18). Os negócios foram firmados em US$ 450,80 a tonelada, recuo de 1,90 dólar. Nos outros lotes, a desvalorização da commodity oscilou de 1,10 a 2,40 dólares. 
Corrêa afirmou ainda que "o açúcar deverá entrar num ciclo de alta. Algumas simulações de produção e consumo feitas para as próximas duas safras, dão indicações que nosso sentimento se solidifica. Pela análise de consumo dos países da Ásia, Oriente Médio e Norte da África, e considerando a limitação de aumento na capacidade de produção de alguns países (Brasil, por exemplo, cuja produção de cana está basicamente estancada há alguns anos) estimamos que tanto a safra 2016/2017 como a 2017/2018 podem apresentar déficit. O consumo mundial cresce a taxas de 1.9% (nosso número) até 2.2% (número da ISO) enquanto a produção se arrasta nos 1.6-1.7%, qualquer oscilação causada pelo tempo pode abrir um buraco entre produção e consumo", concluiu.
Mercado doméstico
Segundo as informações do Cepea/Esalq, da USP, os preços do açúcar caíram 0,37% em São Paulo na sexta-feira. A saca de 50 quilos do tipo cristal foi vendida a R$ 76,29 no comparativo com o dia anterior.
Patrícia Mendonça
Depois de aumentos expressivos, os preços do açúcar encerraram a semana com uma ligeira queda no mercado internacional. No vencimento maio/16 da bolsa de Nova York, a commodity caiu dois pontos e foi cotada a 15,97 centavos de dólar por libra-peso. Apesar dessa pequena retração, o Diretor da Archer Consulting, Arnaldo Luiz Corrêa disse em seu artigo semanal que houve uma variação positiva de 84 pontos na semana, ou pouco mais de 18 dólares por tonelada. Já no lote julho/16, os preços ficaram estáveis e na tela outubro/16, eles subiram dois pontos.
Ele disse ainda que "pode-se atribuir a firmeza do mercado à Tailândia, cuja safra encolheu, à China que deverá demandar (importar) mais açúcar branco e ao Brasil cuja fixação de preços está em compasso de espera uma vez que os reais obtidos nas fixações da 2016/2017 e da 2017/2018 são menores agora pois o real se valorizou em relação ao dólar. De 22 de fevereiro, quando atingiu 12.45 centavos de dólar por libra-peso até a sexta-feira o mercado subiu 365 pontos, ou seja, quase 30%".
Em Londres, os preços caíram na sexta-feira (18). Os negócios foram firmados em US$ 450,80 a tonelada, recuo de 1,90 dólar. Nos outros lotes, a desvalorização da commodity oscilou de 1,10 a 2,40 dólares. 
Corrêa afirmou ainda que "o açúcar deverá entrar num ciclo de alta. Algumas simulações de produção e consumo feitas para as próximas duas safras, dão indicações que nosso sentimento se solidifica. Pela análise de consumo dos países da Ásia, Oriente Médio e Norte da África, e considerando a limitação de aumento na capacidade de produção de alguns países (Brasil, por exemplo, cuja produção de cana está basicamente estancada há alguns anos) estimamos que tanto a safra 2016/2017 como a 2017/2018 podem apresentar déficit. O consumo mundial cresce a taxas de 1.9% (nosso número) até 2.2% (número da ISO) enquanto a produção se arrasta nos 1.6-1.7%, qualquer oscilação causada pelo tempo pode abrir um buraco entre produção e consumo", concluiu.
Mercado doméstico
Segundo as informações do Cepea/Esalq, da USP, os preços do açúcar caíram 0,37% em São Paulo na sexta-feira. A saca de 50 quilos do tipo cristal foi vendida a R$ 76,29 no comparativo com o dia anterior.
Patrícia Mendonça