Preços do açúcar despencam 40 pontos na bolsa de Nova York

18/11/2015 Açúcar POR: Agência UDOP de Notícias
Depois de começar a semana em alta, os preços do açúcar despencaram nesta terça-feira (17). Em Nova York, no vencimento março/16, a commodity foi comercializada a 14,78 centavos de dólar por libra-peso, baixa de 40 pontos no comparativo com a véspera. Nas telas maio/16, a retração foi de 39 pontos e no lote julho/16, de 36 pontos. 
Em Londres, os preços do açúcar também caíram no vencimento março/16. A commodity foi comercializada a US$ 396,50 a tonelada, recuo de 8,80 dólares no comparativo com o dia anterior. Nos outros lotes, o açúcar oscilou negativamente entre 6,60 a 8,90 dólares.
Segundo a consultoria Zaner Group, os fatores externos têm exercido forte influência sobre as negociações nesta semana e, apesar do dólar em queda favorecer a valorização doaçúcar, o petróleo, que opera no negativo, acaba tendo maior influência. No campo dos fundamentos, surgem novas indicações de que a Índia, segundo maior produtor de açúcardo mundo, não contribuirá para uma oferta global maior, de acordo com o divulgado na análise do jornal Valor Econômico de hoje (18).
Mercado doméstico
No mercado interno, os negócios foram firmados em R$ 77,15 a saca de 50 quilos do tipo cristal. Uma alta de 0,22%, segundo dados do Cepea/Esalq, da USP. 
Segundo pesquisadores do Cepea, mesmo com compradores diminuindo um pouco as aquisições no spot, representantes de usinas ainda estão firmes nos valores de venda doaçúcar cristal. As chuvas que ocorreram no período não foram muito intensas e a produção nas usinas foi interrompida somente no início da semana passada. 
No entanto, com as precipitações acumuladas nos últimos três meses, a cana-de-açúcarpode ter a qualidade prejudicada para a produção do cristal. Desta forma, o mercado pode ter redução de oferta, com volumes de açúcar cristal restritos ao necessário para cumprir contratos, em especial durante o período de entressafra.
Etanol
Ontem, os preços do etanol hidratado medidos pela Esalq/BVMF ficaram estáveis. Os negócios foram firmados em R$ 1.670,00, o metro cúbico do biocombustível.
Patrícia Mendonça
Depois de começar a semana em alta, os preços do açúcar despencaram nesta terça-feira (17). Em Nova York, no vencimento março/16, a commodity foi comercializada a 14,78 centavos de dólar por libra-peso, baixa de 40 pontos no comparativo com a véspera. Nas telas maio/16, a retração foi de 39 pontos e no lote julho/16, de 36 pontos. 
Em Londres, os preços do açúcar também caíram no vencimento março/16. A commodity foi comercializada a US$ 396,50 a tonelada, recuo de 8,80 dólares no comparativo com o dia anterior. Nos outros lotes, o açúcar oscilou negativamente entre 6,60 a 8,90 dólares.
Segundo a consultoria Zaner Group, os fatores externos têm exercido forte influência sobre as negociações nesta semana e, apesar do dólar em queda favorecer a valorização doaçúcar, o petróleo, que opera no negativo, acaba tendo maior influência. No campo dos fundamentos, surgem novas indicações de que a Índia, segundo maior produtor de açúcardo mundo, não contribuirá para uma oferta global maior, de acordo com o divulgado na análise do jornal Valor Econômico de hoje (18).
Mercado doméstico
No mercado interno, os negócios foram firmados em R$ 77,15 a saca de 50 quilos do tipo cristal. Uma alta de 0,22%, segundo dados do Cepea/Esalq, da USP. 
Segundo pesquisadores do Cepea, mesmo com compradores diminuindo um pouco as aquisições no spot, representantes de usinas ainda estão firmes nos valores de venda doaçúcar cristal. As chuvas que ocorreram no período não foram muito intensas e a produção nas usinas foi interrompida somente no início da semana passada. 
No entanto, com as precipitações acumuladas nos últimos três meses, a cana-de-açúcarpode ter a qualidade prejudicada para a produção do cristal. Desta forma, o mercado pode ter redução de oferta, com volumes de açúcar cristal restritos ao necessário para cumprir contratos, em especial durante o período de entressafra.
Etanol
Ontem, os preços do etanol hidratado medidos pela Esalq/BVMF ficaram estáveis. Os negócios foram firmados em R$ 1.670,00, o metro cúbico do biocombustível.
Patrícia Mendonça