Depois de um dia de alta moderada, os preços do açúcarencerraram a semana com forte retração na sexta-feira (6). Uma liquidação de posições para a realização de lucros voltou a impor perdas ao açúcar demerara em Nova York, segundo a análise do jornal Valor Econômico.
A commodity caiu 30 pontos e os negócios foram firmados, no vencimento março/16, em 14,46 centavos de dólar por libra-peso. No lote maio/16, o açúcar teve retração de 28 pontos e na tela julho/16, a baixa foi de 26 pontos na comparação com o dia anterior.
Em Londres, a desvalorização foi de 9,70 dólares na tela dezembro/15. Os preços fecharam em US$ 385,80 a tonelada. Nos demais vencimentos da bolsa londrina, a commodity oscilou para baixo entre 4,70 a 7,10 dólares a tonelada.
Nem mesmo o reforço na sinalização do déficit global, dado pela Organização Internacional do Açúcar (ISO), deu sustentação aos preços. A entidade previu que a oferta ficará aquém da demanda em 3,527 milhões de toneladas na atual safra 2015/16. A estimativa anterior era de 2,487 milhões.
Em seu artigo semanal, o Diretor da Archer Consulting, Arnaldo Luiz Corrêa disse que "com o mercado apresentando extraordinárias oportunidades para as usinas fixarem seus contratos de açúcar para toda a curva da safra 2016/2017, aproveitando o real fraco em relação ao dólar, muitas empresas estão impedidas de fazer essas operações por absoluta falta de crédito. É lamentável que não exista nenhuma linha de financiamento para esse tipo de atividade".
Mercado doméstico
Já no mercado interno, os preços subiram na sexta-feira. Segundo índices do Cepea/Esalq, da USP, a commodity foi negociada a R$ 74,92 a saca de 50 quilos do tipo cristal, alta de 0,52% no comparativo com a véspera.
Patrícia Mendonça
Depois de um dia de alta moderada, os preços do açúcar encerraram a semana com forte retração na sexta-feira (6). Uma liquidação de posições para a realização de lucros voltou a impor perdas ao açúcar demerara em Nova York, segundo a análise do jornal Valor Econômico.
A commodity caiu 30 pontos e os negócios foram firmados, no vencimento março/16, em 14,46 centavos de dólar por libra-peso. No lote maio/16, o açúcar teve retração de 28 pontos e na tela julho/16, a baixa foi de 26 pontos na comparação com o dia anterior.
Em Londres, a desvalorização foi de 9,70 dólares na tela dezembro/15. Os preços fecharam em US$ 385,80 a tonelada. Nos demais vencimentos da bolsa londrina, a commodity oscilou para baixo entre 4,70 a 7,10 dólares a tonelada.
Nem mesmo o reforço na sinalização do déficit global, dado pela Organização Internacional do Açúcar (ISO), deu sustentação aos preços. A entidade previu que a oferta ficará aquém da demanda em 3,527 milhões de toneladas na atual safra 2015/16. A estimativa anterior era de 2,487 milhões.
Em seu artigo semanal, o Diretor da Archer Consulting, Arnaldo Luiz Corrêa disse que "com o mercado apresentando extraordinárias oportunidades para as usinas fixarem seus contratos de açúcar para toda a curva da safra 2016/2017, aproveitando o real fraco em relação ao dólar, muitas empresas estão impedidas de fazer essas operações por absoluta falta de crédito. É lamentável que não exista nenhuma linha de financiamento para esse tipo de atividade".
Mercado doméstico
Já no mercado interno, os preços subiram na sexta-feira. Segundo índices do Cepea/Esalq, da USP, a commodity foi negociada a R$ 74,92 a saca de 50 quilos do tipo cristal, alta de 0,52% no comparativo com a véspera.
Patrícia Mendonça