Na semana em que os preços doaçúcar conheceram uma nova mínima, pressionados mais uma vez pelo colapso da bolsa chinesa, a commodity conseguiu reverter as baixas e seguindo o bom desempenho de outras commodities fechou a semana com uma valorização de 5%, perdendo apenas para o petróleo que precificou, segundo analistas, 12% no mesmo período. Os grãos, ainda segundo os analistas, tiveram valorização, na última semana, entre 1 e 2%.
No pregão de sexta-feira, na bolsa de Nova York, o açúcar fechou em baixa na primeira tela, com vencimento outubro/15, sendo comercializado a 10,97 centavos de dólar por libra-peso, queda de nove pontos. Nos demais vencimentos da Ice Future, a commodity fechou em alta que variou entre cinco a nove pontos.
Segundo análise do diretor da Archer Consulting, Arnaldo Luiz Corrêa, "a semana começou com o cenário macroeconômico extremamente deteriorado seguindo os sinais de recrudescimento da economia chinesa provocando uma liquidação maciça dos ativos financeiros globais, do mercado de energia e das commodities entre as quais o açúcar, que negociou nas mínimas dos contratos. O que parecia ser o final dos tempos, o apocalipse, acabou sendo adiado".
Ainda segundo Corrêa, em seu artigo semanal intitulado Jogo de gente grande, "chegamos no fundo do poço em termos de preço? Pode ser que ainda não. Luzes amarelas vindas do câmbio e macro vão continuar ofuscando nossos olhos. Preço do petróleo abaixo de 35 dólares por barril pesa na relação gasolina-etanol. Fixações de última hora de usinas que possuem restrições de crédito por parte das tradings podem distorcer as cotações do outubro".
Londres
Em Londres, a sexta-feira (28), foi de baixa em todos os vencimentos, com a tela de outubro/15 sendo negociada em US$ 341,40 a tonelada, depreciação de 1,50 dólar no comparativo com a véspera. Os demais vencimentos caíram entre 60 e 90 centavos de dólar.
Mercado doméstico
No mercado paulista, segundo índices do Cepea/Esalq, da USP, o açúcar cristal teve sua terceira alta seguida na última sexta-feira, com negócios firmados em R$ 47,25 a saca de 50 quilos, variação positiva de 0,06% no comparativo com a véspera.
Rogério Mian
Na semana em que os preços do açúcar conheceram uma nova mínima, pressionados mais uma vez pelo colapso da bolsa chinesa, a commodity conseguiu reverter as baixas e seguindo o bom desempenho de outras commodities fechou a semana com uma valorização de 5%, perdendo apenas para o petróleo que precificou, segundo analistas, 12% no mesmo período. Os grãos, ainda segundo os analistas, tiveram valorização, na última semana, entre 1 e 2%.
No pregão de sexta-feira, na bolsa de Nova York, o açúcar fechou em baixa na primeira tela, com vencimento outubro/15, sendo comercializado a 10,97 centavos de dólar por libra-peso, queda de nove pontos. Nos demais vencimentos da Ice Future, a commodity fechou em alta que variou entre cinco a nove pontos.
Segundo análise do diretor da Archer Consulting, Arnaldo Luiz Corrêa, "a semana começou com o cenário macroeconômico extremamente deteriorado seguindo os sinais de recrudescimento da economia chinesa provocando uma liquidação maciça dos ativos financeiros globais, do mercado de energia e das commodities entre as quais o açúcar, que negociou nas mínimas dos contratos. O que parecia ser o final dos tempos, o apocalipse, acabou sendo adiado".
Ainda segundo Corrêa, em seu artigo semanal intitulado Jogo de gente grande, "chegamos no fundo do poço em termos de preço? Pode ser que ainda não. Luzes amarelas vindas do câmbio e macro vão continuar ofuscando nossos olhos. Preço do petróleo abaixo de 35 dólares por barril pesa na relação gasolina-etanol. Fixações de última hora de usinas que possuem restrições de crédito por parte das tradings podem distorcer as cotações do outubro".
Londres
Em Londres, a sexta-feira (28), foi de baixa em todos os vencimentos, com a tela de outubro/15 sendo negociada em US$ 341,40 a tonelada, depreciação de 1,50 dólar no comparativo com a véspera. Os demais vencimentos caíram entre 60 e 90 centavos de dólar.
Mercado doméstico
No mercado paulista, segundo índices do Cepea/Esalq, da USP, o açúcar cristal teve sua terceira alta seguida na última sexta-feira, com negócios firmados em R$ 47,25 a saca de 50 quilos, variação positiva de 0,06% no comparativo com a véspera.
Rogério Mian