Preços internacionais do café alcançaram o maior valor em 21 meses

11/11/2016 Agronegócio POR: Valor 10/11/16
Os preços internacionais do café subiram de forma significativa em outubro, refletindo especialmente as preocupações com a oferta da espécie robusta no mercado, destacou a Organização Internacional do Café (OIC), em seu relatório mensal divulgado hoje. A média mensal do índice composto de preços atingiu o maior valor em 21 meses — de 142,68 centavos de dólar por libra¬peso —, com o indicador do robusta tendo atingido o maior nível em dois anos. No mês de setembro, a média havia sido de 138,22 centavos de dólar. 
Outro fator que elevou as cotações, segundo a OIC, foram as especulações no mercado sobre a próxima safra de arábica, a 2017/18, no Brasil — de baixa bienalidade —, embora seja muito cedo para fazer qualquer conclusão neste momento. A entidade lembrou ainda que as exportações globais encerraram o ano safra internacional 2015/16 com queda de 0,7%, com o aumento nos embarques de arábica sendo ofuscados pelas menores exportações de robusta. 
De acordo com a OIC, o preço mensal aumentou de forma consistente no decorrer de outubro, subindo de 136,17 centavos de dólar para 150 centavos. Essa foi a maior alta mensal desde março de 2016, observa o relatório. 
A valorização do real ante o dólar também ajudou a dar sustentação aos preços do café, aponta a OIC, uma vez que desestimula a oferta do grão por parte de exportadores brasileiros. 
Em termos de grupos de indicadores, a maior alta foi verificada nos robustas, segundo a organização. A espécie teve alta de 7% em outubro sobre o mês anterior. Essa foi a oitava alta mensal consecutiva, o que levou os preços a uma valorização de quase 40% desde o início do ano calendário, com a média acima de US$ 1 libra pela primeira vez desde novembro de 2014. Há escassez de produto no mercado em grande parte por conta da seca que fez a safra 2016/17 de conilon do Espírito Santo ter forte quebra. 
Já o grupo dos três arábicas subiu entre 1,5% e 2,2%. Assim, a arbitragem entre o arábica e o robusta diminuiu na comparação com o mês precedente, mas permaneceu maior do que há um ano. 
Como relembra a OIC, as exportações globais em setembro somaram 9 milhões de sacas, 1,1% acima de igual período de 2015. A forte queda dos embarques do Brasil em setembro explicam a queda. As vendas externas do país caíram 21,5% para 2,5 milhões de sacas — só os embarques de robusta (conilon) recuaram mais de 90%. 
No Vietnã, por sua vez, as exportações subiram em setembro — aumento de 61,7% para 2 milhões de sacas, o que representa o maior volume exportado pelo país para tal mês. 
Com esses números, as exportações globais no ano safra internacional 2015/16 do café caíram 0,7%, para 111,8 milhões de sacas, o segundo ano consecutivo de recuo.
Os preços internacionais do café subiram de forma significativa em outubro, refletindo especialmente as preocupações com a oferta da espécie robusta no mercado, destacou a Organização Internacional do Café (OIC), em seu relatório mensal divulgado hoje. A média mensal do índice composto de preços atingiu o maior valor em 21 meses — de 142,68 centavos de dólar por libra¬peso —, com o indicador do robusta tendo atingido o maior nível em dois anos. No mês de setembro, a média havia sido de 138,22 centavos de dólar. 
Outro fator que elevou as cotações, segundo a OIC, foram as especulações no mercado sobre a próxima safra de arábica, a 2017/18, no Brasil — de baixa bienalidade —, embora seja muito cedo para fazer qualquer conclusão neste momento. A entidade lembrou ainda que as exportações globais encerraram o ano safra internacional 2015/16 com queda de 0,7%, com o aumento nos embarques de arábica sendo ofuscados pelas menores exportações de robusta. 
De acordo com a OIC, o preço mensal aumentou de forma consistente no decorrer de outubro, subindo de 136,17 centavos de dólar para 150 centavos. Essa foi a maior alta mensal desde março de 2016, observa o relatório. 
A valorização do real ante o dólar também ajudou a dar sustentação aos preços do café, aponta a OIC, uma vez que desestimula a oferta do grão por parte de exportadores brasileiros. 
Em termos de grupos de indicadores, a maior alta foi verificada nos robustas, segundo a organização. A espécie teve alta de 7% em outubro sobre o mês anterior. Essa foi a oitava alta mensal consecutiva, o que levou os preços a uma valorização de quase 40% desde o início do ano calendário, com a média acima de US$ 1 libra pela primeira vez desde novembro de 2014. Há escassez de produto no mercado em grande parte por conta da seca que fez a safra 2016/17 de conilon do Espírito Santo ter forte quebra. 
Já o grupo dos três arábicas subiu entre 1,5% e 2,2%. Assim, a arbitragem entre o arábica e o robusta diminuiu na comparação com o mês precedente, mas permaneceu maior do que há um ano. 
Como relembra a OIC, as exportações globais em setembro somaram 9 milhões de sacas, 1,1% acima de igual período de 2015. A forte queda dos embarques do Brasil em setembro explicam a queda. As vendas externas do país caíram 21,5% para 2,5 milhões de sacas — só os embarques de robusta (conilon) recuaram mais de 90%. 
No Vietnã, por sua vez, as exportações subiram em setembro — aumento de 61,7% para 2 milhões de sacas, o que representa o maior volume exportado pelo país para tal mês. 
Com esses números, as exportações globais no ano safra internacional 2015/16 do café caíram 0,7%, para 111,8 milhões de sacas, o segundo ano consecutivo de recuo.